Questões de Direito Tributário da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP)

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O imposto sobre a transmissão inter vivos de bens imóveis, de competência dos Municípios, deve ser recolhido quando da lavratura de escritura de

  • A. alienação fiduciária de bem imóvel.
  • B. constituição de garantia hipotecária.
  • C. desincorporação de capital social em pagamento das cotas de sócio que se retira da sociedade.
  • D. doação de bem imóvel.

Em relação ao imposto sobre transmissão causa mortis e de doação de quaisquer bens ou direitos - ITCMD, é correto afirmar que

  • A. ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros e donatários.
  • B. incide na renúncia pura e simples de herança ou legado.
  • C. é isento quando a legítima do herdeiro necessário estiver gravada com cláusula restritiva e na doação com encargo.
  • D. incide sobre os bens que na partilha forem atribuídos a qualquer herdeiro acima de seu quinhão mediante contraprestação pecuniária.

Comerciante utiliza notas fiscais de compras de mercadorias para aproveitamento dos respectivos créditos de ICMS e, posteriormente, a empresa fornecedora daqueles bens tem suas atividades encerradas, e reconhecidas pelo Fisco como inidôneas as notas fiscais por ela emitidas. Diante de tal situação,

  • A. a má-fé do emitente das notas fiscais contamina as operações subsequentes, invalidando-as e autorizando a autuação.
  • B. a boa-fé do comerciante que utilizou aquelas notas fiscais declaradas inidôneas impede que seja autuado pelo Fisco.
  • C. a boa-fé do comerciante não impede que seja apurada a veracidade daquelas transações comerciais que originaram as notas fiscais declaradas inidôneas.
  • D. nos termos do art. 136 do CTN, a responsabilidade por infrações tributárias independe da intenção do agente, logo, no caso, irrelevante a boa ou má-fé dos envolvidos nas operações.

Na cobrança do ISSQN sobre serviços bancários, é correto afirmar, com base nos atuais julgamentos do STJ, que

  • A. a lista de serviços previstos na legislação é exemplificativa, logo, admite outras inclusões.
  • B. a lista de serviços previstos na legislação é taxativa e não admite outras inclusões.
  • C. a lista de serviços previstos na legislação para a atividade bancária tem tratamento específico porque os serviços bancários têm natureza genérica, sujeitos, portanto, como regra, ao pagamento daquele tributo.
  • D. a lista de serviços previstos na legislação é taxativa, porém, admite leitura extensiva para serviços idênticos embora com denominações distintas.

Na Arguição de Inconstitucionalidade 0056693-19.2014, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ao analisar legislação do Município de São Paulo, fixando a base de cálculo do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), concluiu que

  • A. é válido instituir como base de cálculo do ITBI o valor pelo qual o bem ou direito é negociado à vista.
  • B. o contribuinte deve recolher o ITBI e o IPTU adotando como base de cálculo o valor venal de referência.
  • C. a base de cálculo do ITBI a ser considerada pelo contribuinte é aquela periodicamente apurada pelo órgão municipal competente.
  • D. compete ao contribuinte impugnar, caso discorde da cobrança, o valor indicado como base de cálculo do ITBI pela Municipalidade, presumido como correto.

O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do ARE 639632 AgR/MS, ao analisar a questão relativa à cobrança progressiva do IPTU estabeleceu alguns parâmetros e, de acordo com tal julgamento, é correto afirmar que

  • A. os pressupostos e condições para aplicação da progressividade extrafiscal e da progressividade fiscal devem ser os mesmos.
  • B. a progressividade extrafiscal também tem previsão normativa no Estatuto da Cidade.
  • C. é inconstitucional o regime de alíquotas progressivas do IPTU com base no valor venal do imóvel.
  • D. a parafiscalidade é o fenômeno por meio do qual se busca a concretização da função social da propriedade.

Na disciplina das isenções, imunidades e hipóteses de não incidência, é correto afirmar que

  • A. alíquota zero e isenção são expressões juridicamente equivalentes.
  • B. não incidência é situação juridicamente distinta de imunidade e de não competência.
  • C. quem pode isentar também pode conceder imunidade.
  • D. quem pode tributar pode isentar.

Quando a legislação tributária estabelece que é responsável pelo recolhimento do tributo terceira pessoa, vinculada ao mesmo fato gerador ocorrido, estamos diante da situação denominada

  • A. substituição tributária “para frente”.
  • B. substituição tributária “para trás”.
  • C. reponsabilidade stricto sensu, “por transferência”.
  • D. solidariedade passiva tributária por imposição legal.

Diante do disposto nos artigos 173 e 174 do Código Tributário Nacional, fixando, respectivamente, prazo de cinco anos para constituição do crédito tributário e igual prazo para cobrança do crédito tributário, é correto afirmar que

  • A. nos casos de tributos sujeitos a lançamentos por homologação, diante do pagamento do valor declarado e ausente fraude ou simulação, a prescrição do crédito tributário é de cinco anos, contados do fato jurídico tributado.
  • B. a Fazenda tem dez anos (regra cinco mais cinco) para obter seu crédito tributário.
  • C. a Fazenda tem cinco anos para obter seu crédito tributário.
  • D. a prescrição intercorrente pode ser reconhecida nos períodos decorridos até a constituição do crédito tributário ou após iniciada a cobrança, contados os prazos separadamente.

O art. 655-A do Código de Processo Civil ainda em vigor e o art. 11 da Lei no 6.830/80 indicam o dinheiro, em espécie ou depósito, como preferencial para penhora; de outra parte, o art. 620 do Código de Processo Civil ainda vigente e o art. 185-A do Código Tributário Nacional recomendam, respectivamente, que a execução se faça “pelo modo menos gravoso ao credor” e que, se o devedor não pagar ou indicar bens, deverá ser decretada a indisponibilidade de seus bens e direitos. Diante de tais disposições, o Superior Tribunal de Justiça tem concluído que

  • A. a penhora de dinheiro em espécie ou depósitos judiciais só é possível após expressa e fundamentada justificativa da Fazenda.
  • B. o Juiz deve verificar, inicialmente, se foram esgotadas as diligências para localização de bens do devedor antes de determinar a penhora on-line.
  • C. não pago o valor devido nem indicados bens à penhora, o bloqueio de ativos financeiros do devedor é medida que prescinde de outras diligências prévias por parte do credor.
  • D. indicados bens não poderá ser efetivada a denominada penhora on-line.
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