Questões de Economia da Escola de Administração Fazendária (ESAF)

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Com relação às definições utilizadas na mensuração do déficit público e da dívida pública no Brasil, é incorreto afirmar que

  • a.

    a dívida bruta do governo geral abrange o total dos débitos de responsabilidade do Governo Federal, dos governos estaduais e dos governos municipais, junto ao setor privado, ao setor público financeiro, ao Banco Central e ao resto do mundo.

  • b.

    o Banco Central é incluído na apuração da dívida líquida pelo fato de transferir seu lucro automaticamente para o Tesouro Nacional.

  • c.

    no conceito de setor público utilizado para a mensuração da dívida líquida do setor público no Brasil, não são incluídas as administrações indiretas e as empresas estatais municipais

  • d.

    a dívida líquida do setor público corresponde ao saldo líquido do endividamento do setor público nãofinanceiro e do Banco Central com o sistema financeiro, o setor privado não-financeiro e o resto do mundo.

  • e.

    as "Necessidades de Financiamento do Setor Público - resultado nominal sem desvalorização cambial" correspondem à variação nominal dos saldos da dívida líquida, deduzidos os ajustes patrimoniais efetuados no período

Baseada na visão clássica das funções do Estado na economia, identifique a opção que foi defendida por J.M. Keynes.

  • a.

    As funções do Estado na economia deveriam ser limitadas à defesa nacional, justiça, serviços públicos e manutenção da soberania.

  • b.

    As despesas realizadas pelo Governo não teriam nenhum resultado prático no desenvolvimento econômico.

  • c.

    A participação do Governo na economia deveria ser maior, assumindo a responsabilidade por atividades de interesse geral, uma vez que o setor privado não estaria interessado em prover estradas, escolas, hospitais e outros serviços públicos.

  • d.

    A economia sem a presença do governo seria vítima de suas próprias crises, cabendo ao Estado tomar determinadas decisões sobre o controle da moeda, do crédito e do nível de investimento.

  • e.

    A atuação do Governo se faria nos mercados onde não houvesse livre concorrência e sua função seria a de organizá-la e defendê-la, para o funcionamento do mercado e para seu equilíbrio.

O denominado modelo Baumol-Tobim constitui uma importante teoria de demanda por moeda. O modelo parte da premissa de que existem custos e benefícios em se guardar moeda. Os custos podem ser representados pela seguinte relação:

onde C = custo total de se reter moeda; i = taxa de juros; Y= valor que o indivídulo planeja gastar ao longo do ano; N = número de idas ao banco; e B = custo de ida ao banco. Com base neste modelo, a retenção média de moeda que minimiza C será igual a:

  • A.

  • B.

  • C.

  • D.

  • E.

Considere a seguinte afirmação sobre o Sistema Monetário Europeu - SME, extraído do livro Macroeconomia, de Oliver Blanchard, 3a. Edição, ed. Pearson Education:

  • A.

    o forte fluxo de capitais para a Alemanha Oriental forçou o Bundesbank a reduzir as taxas de juros internas gerando pressões para uma forte valorização da moeda alemã.

  • B.

    a forte elevação nos gastos públicos na Alemanha gerou uma queda nas taxas internas de juros, resultando numa forte fuga de capitais daquele país. Isso levou o Bundesbank a exercer controles sobre a saída de capitais.

  • C.

    a necessidade de se conter gastos públicos resultou numa forte queda nas taxas de juros na Alemanha. Esta queda, entretanto, foi acompanhada por um forte processo de deflação, o que resultou em taxas de juros reais extremamente altas, freando o crescimento da economia alemã e comprometendo todo o crescimento dos países membros do SME.

  • D.

    a necessidade de transferências de recursos para a Alemanha Oriental e a forte elevação dos investimentos levaram a um grande aumento da demanda na Alemanha, o que levou o Bundesbank a adotar uma política monetária restritiva. Como resultado, o crescimento na Alemanha foi acompanhado por um significativo crescimento nas taxas de juros daquele país, forçando os outros países do SME a elevarem as suas taxas de juros.

  • E.

    a necessidade de controlar o déficit orçamentário alemão levou o Bundesbank a elevar as taxas de juros internas, o que contribuiu para o surgimento de uma inflação de custos, comprometendo a competitividade dos produtos alemães no Mercado Europeu. Isso forçou o governo alemão a impor fortes subsídios à produção, rompendo assim o pacto de hamornização tributária no SME.

Uma possível explicação para a grande depressão de 30 pode ser encontrada na queda do multiplicador bancário da economia norte-americana, conforme argumentam M. Friedman e A. Schwartz na obra "A História Monetária dos Estados Unidos". Segundo estes autores, o FED (Federal Reserve - O Banco Central Norte-Americano) foi o grande responsável pela profundidade da recessão. Diante dessa situação de queda do multiplicador bancário, o FED, para evitar o aprofundamento da crise, deveria:

  • A.

    elevar a taxa de recolhimento compulsório dos bancos comerciais.

  • B.

    reduzir a base monetária para acomodar a queda no multiplicador.

  • C.

    expandir a base monetária para compensar a queda no multiplicador.

  • D.

    elevar as taxas de juros para compensar as perdas dos bancos e evitar falências no sistema financeiro.

  • E.

    impor fortes restrições ao crédito, evitando assim uma maior exposição dos bancos comerciais ao risco de inadimplência.

Considere as seguintes restrições orçamentárias num modelo de dois períodos:

onde T1 = impostos no período 1; T2 = impostos no período 2; G1 = gastos do governo no período 1; G2 = gastos do governo no período 2; C1 = consumo no período 1; C2 = consumo no período 2; Y1 = renda no período 1; Y2 = renda no período 2. Com base nessas informações e partindo da proposição conhecida como "equivalência ricardiana", é correto afirmar que:

  • A.

    mesmo que o governo altere o seu padrão de gastos corrente e futuro, uma queda nos impostos no período 1 financiado com endividamento público não altera o consumo no período 1.

  • B.

    desde que o governo não altere o seu padrão de gastos corrente e futuro, uma queda nos impostos no período 1, financiado com endividamento público, não altera o consumo no período 1.

  • C.

    uma redução nos impostos no período 1, financiado com endividamento público, aumenta o consumo nos períodos 1 e 2.

  • D.

    uma redução nos impostos no período 1, financiado com endividamento público, reduz o consumo nos períodos 1 e 2.

  • E.

    desde que o governo não altere o seu padrão de gastos corrente e futuro, uma queda nos impostos no período 1, financiado com endividamento público, resulta num aumento no consumo apenas do período 2.

Quando um investidor dá uma ordem de compra de ações com limite em bolsa de valores, isso significa que a ordem estipula:

  • A.

    por quanto tempo o investidor aguardará até que a ordem seja executada.

  • B.

    o preço mínimo que ele está disposto a pagar pela ação.

  • C.

    o preço máximo que ele está disposto a pagar pela ação.

  • D.

    a quantidade máxima de ações que ele deseja comprar.

  • E.

    a quantidade mínima de ações que ele deseja comprar.

A quantidade teórica de cada ação incluída na carteira do índice Bovespa é modificada:

  • A.

    somente em 2 de janeiro de cada ano.

  • B.

    sempre que o preço de mercado da ação se altera.

  • C.

    quando muda a quantidade teórica de outra ação incluída na carteira.

  • D.

    quando a ação dá um dividendo em dinheiro.

  • E.

    quando a ação deixa de ser adquirida por investidores institucionais.

A tabela fornecida a seguir contém informações a respeito dos resultados projetados de um investimento por uma empresa para um determinado ano:

Sabendo-se que a alíquota do imposto de renda da empresa é igual a 35%, então o fluxo incremental de caixa do projeto, nesse ano, é:

  • A.

    R$ 24.750,00

  • B.

    R$ 27.750,00

  • C.

    R$ 25.750,00

  • D.

    R$ 22.750,00

  • E.

    R$ 25.000,00

A relação de paridade de taxas de juros diz que a diferença entre as taxas de juros à vista nos mercados de dois países com moedas nacionais diferentes deve ser igual

  • A.

    a zero.

  • B.

    à diferença entre as taxas de inflação nos dois países.

  • C.

    à diferença entre as taxas de câmbio nos dois países.

  • D.

    à diferença entre as taxas esperadas de inflação nos dois países.

  • E.

    à diferença entre a taxa de câmbio a termo e a taxa de câmbio à vista.

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