Questões de Economia da Escola de Administração Fazendária (ESAF)

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A CVM, como autarquia federal à qual compete a fiscalização do mercado de valores mobiliários, tem competência para:

  • A.

    garantir que operações de interesse do Poder Público sejam aprovadas por sociedades privadas.

  • B.

    determinar aos administradores de sociedades fechadas que se abstenham de praticar certos atos.

  • C.

    interferir no funcionamento dos órgãos colegiados das companhias abertas.

  • D.

    impugnar atos praticados pelos diretores no exercício de suas atribuições.

  • E.

    fiscalizar todos os agentes que dele participam.

Dadas as normas vigentes no Brasil, pode-se afirmar que:

  • A.

    a competência da CVM exclui a das Bolsas.

  • B.

    a competência da CVM decorre, nos mercados sobre os quais atua, do objeto das operações celebradas.

  • C.

    no mercado de derivativos cambiais, a regulação da CVM exclui a competência do Banco Central do Brasil.

  • D.

    a competência da CVM concorre com a da SUSEP na fiscalização das operações de seguro de responsabilidade civil garantidoras da gestão de administradores de companhias abertas.

  • E.

    a reorganização societária de companhias abertas afasta a competência da CVM no que diz respeito a operações de cessão de controle.

A presença de corretores de valores mobiliários:

  • A.

    constitui monopólio privado na realização de operações em bolsas.

  • B.

    tem a ver com a assessoria de potenciais investidores.

  • C.

    reduz assimetrias de informação entre participantes dos mercados.

  • D.

    facilita a circulação de ações em diferentes mercados.

  • E.

    distribui responsabilidades na cadeia de informação.

O sistema financeiro nacional engloba instituições cujas operações sejam caracterizadas por:

  • A.

    modelagem e negociação de derivativos.

  • B.

    captação de recursos da poupança interna e externa.

  • C.

    intermediação financeira.

  • D.

    circulação de valores mobiliários.

  • E.

    operações denominadas em moeda e diferidas no tempo.

Regulação e auto-regulação são modalidades de intervenção na economia que:

  • A.

    visam a estimular ações comuns das pessoas a elas submetidas.

  • B.

    facilitam a prevalência dos interesses dos regulados na modelagem das normas.

  • C.

    refletem normas socialmente típicas.

  • D.

    alteram comportamentos quando dissonantes dos interesses gerais.

  • E.

    resultam em captura do mercado.

A autorregulação, no mercado financeiro, significa:

  • A.

    que a regulação é fruto de instituições práticas aceitas por todos os integrantes do sistema.

  • B.

    que todos os participantes são competentes para ditar normas.

  • C.

    que não há agente regulador específico.

  • D.

    que a assimetria informacional está na base das escolhas individuais.

  • E.

    que, à falta de agência reguladora, faz-se necessário, para fins de equidade, disciplinar as atividades.

A multiplicidade de instrumentos financeiros oferecidos nos mercados favorece:

  • A.

    a escolha de riscos separando agentes a eles avessos dos propensos.

  • B.

    a criação de instituições que administram riscos.

  • C.

    a análise e avaliação do comportamento ético de investidores a operadores.

  • D.

    a transparência na formação de preços de valores mobiliários.

  • E.

    o desenvolvimento econômico.

Considere o caso de uma economia aberta de um país pequeno em relação ao resto do mundo, com livre mobilidade de capitais:

  • A.

    um excesso de poupança interna sobre o investimento implica déficit na conta transações correntes.

  • B.

    um excesso de investimento sobre a poupança interna implica a necessidade de entrada de capital externo no país.

  • C.

    um excesso de investimento sobre a poupança interna implica aumento da taxa de juros no mercado internacional.

  • D.

    a livre mobilidade de capitais é suficiente para garantir a igualdade entre a poupança interna e o investimento.

  • E.

    um excesso de poupança interna sobre o investimento implica a entrada de poupança externa.

Em 1956, com a chegada de Juscelino Kubitschek à Presidência da República, o Brasil busca estabelecer um Plano de Metas cujo objetivo era “crescer cinquenta anos em cinco “, privilegiando 5 setores da economia brasileira: energia, transporte, indústrias de base, alimentação e educação. No Plano de Metas não se contemplava:

  • A.

    criação de mercados oligopolizados.

  • B.

    financiamento do gasto público, via expansão dos meios de pagamentos e empréstimos externos.

  • C.

    crescimento do departamento I e da indústria produtora de bens de consumo durável.

  • D.

    desestímulo ao programa de industrialização por substituição das importações em favor das empresas exportadoras.

  • E.

    presença de empresas estatais e multinacionais na economia.

Em nível teórico, a abordagem tradicional do comércio internacional, com suporte no teorema de Stolper-Samuelson, refere-se ao processo de abertura comercial como uma forma de reduzir as disparidades de salário entre trabalhadores qualificados e não-qualificados nos países em desenvolvimento. Esse argumento tem como pressuposto o fato de a liberalização comercial

  • A.

    diminuir o preço do fator abundante (trabalho não-qualifi cado) nos países em desenvolvimento.

  • B.

    reduzir o prêmio do trabalho qualificado.

  • C.

    melhorar os termos de troca em favor das importações.

  • D.

    piorar os termos de troca em favor das exportações.

  • E.

    aumentar o prêmio do trabalho qualificado.

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