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Segundo a Portaria no 5 de 2006 do Ministério da Saúde, são de notificação compulsória em todo o território nacional, dentre outros, os casos suspeitos de
sarampo, tétano neo-natal e cancro mole.
hanseníase, linfogranuloma venéreo e peste.
botulismo, sífilis em gestantes e febre tifóide.
varíola, gonorréia e leishmaniose visceral.
poliomielite, donovanose e hantavirose.
Numa determinada empresa você identificou numa campanha de busca ativa de tuberculose uma pessoa com resultado de baciloscopia de escarro positiva +. Sua conduta deve ser, além de providenciar o início imediato do tratamento do paciente,
recomendar isolamento respiratório do doente no domicílio até a negativação do exame e pedir cultura de escarro dos contatos domiciliares que tenham sintomatologia associada a tuberculose ou a Aids.
pedir radiografia de tórax dos adultos que moram com o doente e iniciar quimioprofilaxia para as crianças abaixo de 7 anos independente do estado vacinal.
aplicar teste tuberculínico nas pessoas que dividem ambiente de trabalho com o doente e realizar vacina BCG id nos comunicantes domiciliares do caso.
pedir teste HIV do doente, caso o mesmo tenha apresentado perda de peso significativa e vacinar com BCG id as crianças que apresentem teste tuberculínico maior que 10 mm.
notificar o caso à autoridade sanitária e orientar a realização do exame de escarro aos contatos domiciliares que apresentem tosse há mais de 3 semanas.
Em relação às características das hepatites virais é correto afirmar que a
A pode ser fulminante em 20% dos casos, tem transmissão fecal oral e período de incubação de até 90 dias.
B tem transmissão percutânea, o doente pode desenvolver um estado de portador crônico e nos casos de icterícia acentuada há colestase associada.
C tem transmissão sexual e pelo leite materno, pode ser diagnosticada com a pesquisa de anticorpos por testes de ensaio imunoenzimático (Elisa), e os marcadores anti-VHC estão presentes apenas na fase pré-ictérica.
A e C não desenvolvem o estado de portador crônico, impedem a doação de sangue, e os anticorpos da classe IgM podem persistir por até 6 meses após a infecção.
B e C podem evoluir para fulminante em 30% dos casos. Ambas têm transmissão parenteral e podem ser prevenidas com vacinação no primeiro ano de vida.
Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. A dengue clássica
e a hemorrágica podem levar a pessoa à morte. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 35% das pessoas com dengue hemorrágica morrem. O objetivo do Ministério da Saúde é que esse número seja reduzido a menos de 5%.
e a hemorrágica são causadas pelo mesmo vírus. Porém, a clássica pelos sorotipos DEN-1, DEN-2 e a hemorrágica pelos DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles confere proteção permanente para o outro sorotipo.
apresenta os mesmos sintomas da hemorrágica com exceção da presença de sangramento pelo nariz, boca e gengivas freqüentes na dengue hemorrágica.
apresenta-se geralmente com febre, dor de cabeça, no corpo, nas articulações e por trás dos olhos. A dengue hemorrágica é a forma mais severa da doença, além dos sintomas citados, é possível ocorrer sangramento e ocasionalmente choque.
diferencia-se da hemorragia pela forma de transmissão e pela gravidade do quadro ocasionada pela menor virulência do agente etiológico.
Atualmente a tuberculose vem despontando com dados preocupantes no Brasil e no mundo. Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que cerca de 8 milhões de casos novos e 3 milhões de mortes ocorrem em todo o mundo.
Dentre os fatores que favorecem a proliferação da doença encontram-se
I. o aparecimento de bacilos resistentes, falta de supervisão diária da ingestão dos medicamentos pelos profissionais das Unidades Básicas de Saúde.
II. a alta densidade demográfica e ocupação urbana desordenada, nos grandes centros, baixa imunidade decorrente das más condições de vida.
III. o surgimento da AIDS, precárias condições de moradia e alimentação nas aglomerações das comunidades carentes.
IV. a falta de vagas hospitalares para a internação dos pacientes diagnosticados ou com suspeita da doença, surgimento da AIDS.
Está correto o que se afirma APENAS em
I e II.
II e III.
III e IV.
I, III e IV.
O Brasil, desde 1985, vem reestruturando suas ações de saúde voltadas à eliminação da hanseníase no país. Várias doenças podem parecer com a hanseníase e exigem seguras diferenciações. Considera-se um caso de hanseníase quando uma pessoa apresenta lesões da pele
com alteração de sensibilidade, acometimento de nervos com ou sem espessamento neural, baciloscopia positiva.
com ou sem alteração de sensibilidade, acometimento de nervos com espessamento neural, baciloscopia positiva.
com alteração de sensibilidade, acometimento de nervos com espessamento neural, baciloscopia positiva.
sem alteração de sensibilidade, acometimento de nervos com ou sem espessamento neural, baciloscopia negativa.
sem alteração de sensibilidade, acometimento de nervos com espessamento neural, baciloscopia positiva ou negativa.
Em relação a Dengue é incorreto afirmar que:
Não há transmissão de Dengue pelo contato direto de uma pessoa doente com outra sadia, seja por alimento, pela água ou por qualquer objeto.
A Dengue hemorrágica é uma manifestação da Dengue de forma mais grave, na qual ocorrem hemorragias devido a problemas na coagulação sanguínea.
As principais doenças a serem levadas em consideração no diagnóstico diferencial são: gripe, rubéola e sarampo.
A pessoa doente não deve tomar remédios à base de ácido acetil salicílico (AAS), uma vez que esta substância aumenta o risco de hemorragia.
Enfermagem - Saúde Pública - FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO) - 2007
Hoje, 90% dos pacientes com Diabetes Mellitus são classificados como do tipo 2 segundo o Plano de Atenção ao Diabetes Mellitus do Ministério da Saúde/2002. Esta Síndrome também pode ser chamada de:
homeostática ou de compensação a insulina
arteriosesclerótica de resistência compensatória
plurimetabolica ou de resistência a insulina
glicêmica de resistência homeostática
endotelial metabólica ou de compensação á insulina
Enfermagem - Saúde Pública - FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO) - 2007
O paciente G.M, 35 anos, chega em uma UBS para consulta com queixa de dormência e perda da sensibilidade em lesão única na face esquerda. Durante o exame clínico verifica-se o não comprometimento de troncos nervosos e o relato de contato com paciente de Hanseníase. Uma vez feitos todos os testes recomendados para o diagnóstico da Hansen, este paciente deverá ser encaminhado a um Centro de Referência para o início do Esquema PQT alternativo:
PB-ROM
MB- infantil
PB- infantil
MB- ROM
PQT- PB
A febre Amarela é uma doença infecciosa aguda, febril e de natureza viral. Segundo essa patologia é correto afirmar que:
A febre amarela urbana é transmitida de um homem a outro pela picada de fêmeas infectadas de Aedes aegypti;
Os principais sintomas são febre, calafrios, dor nas articulações, prostação, icterícia, náuseas e vômito;
A vacina contra antiamarílica é elaborada com o vírus vivo atenuado, seu efeito protetor ocorre uma semana após a aplicação e confere imunidade por pelo menos dez anos;
Todas as alternativas estão corretas.
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