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O carbonato de cálcio + carbonato de magnésio é conhecido por:
Escória de siderurgia.
Fertilizante calcítico.
Silicato de cálcio e magnésio.
Calcário.
O Estado de Mato Grosso é bastante diversificado quanto à natureza dos solos, conforme constatado em estudos realizados pela Embrapa, RADAMBRASIL e, mais recentemente, pela Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral de Mato Grosso (Seplan-MT). A espacialização das principais classes de solos do Estado de Mato Grosso mostra grande variabilidade da cobertura pedológica. Seria incorreto afirmar:
As áreas de solos mais adequadas à cultura do arroz de terras altas no Mato Grosso compreendem os Latossolos, Argissolos, Nitossolos e Chernossolos, argilosos ou muito argilosos, com boa capacidade de retenção de umidade - considerando que o arroz de terras altas é inteiramente dependente de precipitação pluvial como fonte de água.
Outros solos que ocorrem no Estado, como os Plintossolos, Gleissolos, Neossolos Flúvicos e Quartzarênicos, Planossolos e Vertissolos, ocupam áreas sedimentares baixas, de várzeas ou terraços, conferindo-lhes condições menos apropriadas ao cultivo do arroz irrigado.
Os Cambissolos e Luvissolos são menos indicados devido à sua ocorrência em relevos acidentados e à presença de pedregosidade e cascalhos no perfil.
Os Latossolos Vermelho-Amarelos (LVA) são profundos ou muito profundos, bem drenados, com textura argilosa, muito argilosa ou média.
A granulometria ou textura refere-se à proporção de argila, silte e areia do solo. Para a textura e granulometria seria correto afirmar:
Dessas frações, a argila é a que possui menor superfície específica e é de natureza coloidal com alta retenção de cátions e adsorção de fósforo.
Os solos arenosos apresentam maior disponibilidade de água ao longo do perfil, mas não significa que os solos argilosos ou muito argilosos possuem a maior disponibilidade hídrica.
A fração argila representa a maior parte da fase sólida do solo e é constituída de uma gama variada de minerais (minerais de argila) que apresentam cargas elétricas negativas responsáveis pela capacidade de troca de cátions (CTC).
Nos solos do Brasil o teor de silte geralmente são elevados exceto para a maioria dos Cambissolos.
O novo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos é um referencial taxonômico para uso de pesquisadores, técnicos, professores, estudantes e profissionais envolvidos na pesquisa de solos. O atual sistema é resultante de aperfeiçoamentos contínuos ao longo de várias gerações de estudiosos da Ciência do Solo no Brasil. É incorreto afirmar:
ALISSOLOS - Solos com alto teor de alumínio e horizonte B textural, anteriormente conhecidos com Rubrozem, Podzólico Bruno Acinzentado, Podzólico Vermelho-Amarelo.
NITOSSOLOS - Solos com horizonte nítico, correspondendo Terra Roxa Estruturada e Similar, Terra Bruna Estruturada e Similar, alguns Podzólicos Vermelho-Escuros.
ORGANOSSOLOS - Solos orgânicos, conhecidos anteriormente por Solos Orgânicos, Semi-Orgânicos, Turfosos, Tiomórficos.
VERTISSOLOS - Solos com horizonte B incipiente, assim designados anteriormente.
A capacidade de uso da terra pode ser conceituada como a adaptabilidade da terra às diversas formas de utilização agrícola, sem que ocorra o depauperamento do solo pelos fatores de desgaste e empobrecimento, através do seu uso. As terras são classificadas no Sistema de Capacidade de Uso através do confronto entre as classes de declive e as unidades pedológicas. Esta classificação estabelece classes homogêneas de terras baseadas no grau de limitação e subclasses, com base na natureza da limitação do uso. As limitações de uso das terras são de três naturezas exceto:
Limitações relativas a textura do solo.
Limitações relativas à má drenagem do solo.
Limitações relativas ao solo, referidas ao potencial nutricional.
Limitações pela erosão e/ou risco de erosão.
As categorias do sistema de capacidade de uso preconizadas pelo Manual para Levantamento Utilitário do Meio Físico e Classificação de Terras no Sistema de Capacidade de Uso são, exceto:
Grupos de capacidade de uso: A, B e C, baseados na intensidade de uso das terras.
Classes de capacidade de uso: I a VIII, baseadas no grau de limitação de uso e Subclasses de capacidade de uso: IIs, IIIs, Va, identificando a natureza da limitação de uso.
Unidades de capacidade de uso: IIs4, IIIe1, VIIe4, identificando condições específicas que afetam o uso e o manejo das terras.
Classes de capacidade de uso: IIs4, IIIe1, VIIe4, identificando condições específicas que afetam o uso e o manejo das terras.
No Manual para Levantamento Utilitário do Meio Físico e Classificação das Terras no Sistema de Capacidade de Uso, apresenta-se recomendações de práticas gerais de manejo mais adequadas a cada Subclasse de Capacidade de Uso, exceto:
Subclasse Va: como práticas de conservação, recomendam-se controle de sulcos de erosão; preparo do terreno de acordo com a cultura a ser instalada (covas e sulcos), plantio e cultivo em nível; terraceamento (base média, estreita ou patamares), cordões em contorno, banqueta individuais, cobertura morta, adubação e calagem para correção do solo, e melhoria das condições físico-químicas do solo (incorporação de matéria orgânica).
Subclasse IIIe: como práticas de conservação recomendam-se plantio e cultivo em nível aliado a culturas em faixas e/ou terraceamento, aumento da proporção de culturas densas nos planos de rotação; canais de divergência; e plantio direto, sem aração.
Subclasse IIe: como práticas de conservação recomenda-se plantio e cultivo em nível, culturas em faixas e manutenção ou melhoramento das condições físicas do solo, como por exemplo: rotação com culturas de raízes profundas ou com grande quantidade de matéria residual.
A importância da fertilidade do solo como fator de produção vem se consolidando cada vez mais entre técnicos, pesquisadores e produtores. A sua importância, principalmente nas questões econômicas e de segurança alimentar de uma nação, decorre do retorno no investimento em fertilidade química, física e biológica do solo, para manter um equilíbrio desejado, fator fundamental para manutenção de um sistema produtivo e sustentável. Entretanto intervenções equivocadas no que se refere, principalmente, a correção da fertilidade química do solo por parte do produtor, se não bem executadas, podem onerar tanto a parte econômica de uma propriedade bem como a manutenção do sistema produtivo. Seria incorreto afirmar:
A amostragem de solo é a primeira e principal etapa de um programa de avaliação da fertilidade química do solo.
É com base nos resultados da análise química da amostra que se realiza a interpretação e que são definidas as ações para melhoria da fertilidade do solo.
Através da analise química do solo não é possível saber qual o elemento limitante para expressão do genótiopo das culturas. Elemento este que pode ser corrigido viabilizando muitas vezes propriedades que se encontra em um declínio econômico por baixas produtividades.
A amostragem inadequada do solo gera resultados imprecisos e em uma interpretação e recomendação equivocada, podendo causar graves prejuízos econômicos ao produtor e danos ao meio ambiente.
A coleta de solo para os Engenheiros Agrônomos é similar a coleta de sangue para os médicos, pois a partir desta informação o médico pode saber como está o organismo do paciente, assim como o Engenheiro Agrônomo, que a partir da análise de solo pode saber como está o solo e recomendar sua correção quanto à fertilidade e acidez. Portanto, o planejamento da adubação das culturas e da calagem deve partir de uma correta coleta de solo para que o diagnóstico seja o mais preciso possível quanto a real fertilidade do solo, reduzindo o custo de produção com adubações excessivas, maximizando também o rendimento das culturas. A análise química do solo constitui-se:
Instrumento não principal de diagnóstico da fertilidade do solo.
Instrumento que não indica a disponibilidade de nutrientes.
Instrumento que indica a presença de elementos tóxicos às plantas.
Instrumento que não deve ser utilizado como base para o estabelecimento das recomendações de corretivos e fertilizantes.
A necessidade de adubação decorre do fato de que nem sempre o solo é capaz de fornecer todos os nutrientes que as plantas precisam para um adequado crescimento. As características e quantidade de adubos a aplicar dependerão das necessidades nutricionais das espécies, da fertilidade do solo, da forma de reação dos adubos com o solo, da eficiência dos adubos e, de fatores de ordem econômica. Atualmente de modo técnico, os recursos para avaliação da fertilidade do solo pode ser agrupado da seguinte forma, exceto:
Produção das plantas no solo
Observação de sintomas visuais de deficiências de nutrientes em plantas.
Análise de folhas ou outros tecidos vegetais e análise química do solo
Ensaios bioquímicos com plantas.
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