Questões de Engenharia Agronômica do ano 2009

O potencial da água no solo é frequentemente determinado por meio do conhecimento de seus componentes parciais. Está diretamente relacionado com a umidade do solo, e é tanto negativo quanto menor for a umidade do solo. Esse componente do potencial total representa as forças de retenção entre o solo e as moléculas de água, e é denominado potencial:

• A.

  gravitacional

• B.

  de pressão;

• C.

  matricial;

• D.

  osmótico;

• E.

  freático.

Os constituintes catiônicos de água de irrigação têm uma importante relação com as propriedades físicas e químicas do solo. Há um processo de intercâmbio catiônico entre as argilas do solo e os íons dissolvidos presentes na água infiltrada no seu perfil. Assim, para considerar o grau provável em que o solo adsorverá o sódio da água, assim como a velocidade em que tal adsorção ocorre ao se aplicar a água, determina-se um índice conhecido como:

• A.

  CE

• B.

  CRA

• C.

  DSH

• D.

  SDD

• E.

  RAS

Existe um fenômeno que consiste na rápida vaporização e condensação de um líquido. Este processo é análogo ao da ebulição. Na ebulição, cavidades de vapor são formadas a partir de bolhas menores (núcleos) existentes no meio líquido, com o aumento da temperatura e a pressão mantida constante. Normalmente ocorre quando o líquido, a uma temperatura constante, é submetido à pressão de vapor, seja por meio estático ou dinâmico. Este fenômeno é conhecido como:

• A.

  selo mecânico;

• B.

  shut off;

• C.

  cavitação

• D.

  grimpamento;

• E.

  ascensão capilar.

No comércio, são encontrados vários tipos e tamanhos de aspersores, de acordo com a pressão de serviço ou de trabalho (PS). Os aspersores que operam com pressão de serviço de 100 a 200 kPa (10 a 20 m.c.a.), e têm raio de alcance de 9 a 12 m, são denominados aspersores de:

• A.

  muito baixa pressão;

• B.

  média pressão;

• C.

  alta pressão;

• D.

  baixa pressão;

• E.

  muito alta pressão.

Muitos coeficientes de uniformidade foram propostos para os sistemas de irrigação por aspersão. O mais antigo e amplamente utilizado é o proposto por Christiansen (1942), que utiliza como medida de dispersão o desvio médio absoluto. Muitas críticas foram feitas a esse coeficiente, principalmente por utilizar como medida de dispersão o desvio médio absoluto. Um valor de CUC de 85% é o mínimo aceitável e valores inferiores podem ser admitidos em condições especiais de projeto. Relativamente à lâmina irrigada, o valor de CUC deve se tanto maior quanto menor a lâmina real de irrigação necessária. Portanto, solos de baixa capacidade de armazenamento de água devem ser irrigados com o seguinte CUC:

• A.

  baixo;

• B.

  alto;

• C.

  médio:

• D.

  muito baixo;

• E.

  neutro

Em hidrologia, o período de tempo médio em que um determinado evento (neste caso, vazão) é igualado ou superado pelo menos uma vez é denominado tempo de:

• A.

  concentração;

• B.

  retardamento;

• C.

  espera;

• D.

  recorrência;

• E.

  enchimento.

O método de irrigação em que se aplica a água por meio de bacias ou tabuleiros, ou seja, áreas quase planas, de tamanho variado, limitadas por diques ou taipas, é um dos métodos mais simples e mais usados no Brasil. Esse método é o de irrigação por:

• A.

  faixas;

• B.

  sulcos;

• C.

  inundação

• D.

  aspersão;

• E. localizada.

Existem vários tipos de sistemas de drenagem superficiais. O tipo denominado sistema de drenagem em terraços ou sistema de drenagem transversal à principal declividade do terreno é o seguinte sistema:

• A.

  camalhão;

• B.

  natural;

• C.

  com drenos rasos a paralelos;

• D.

  sistematização

• E.

  interceptor.

Considere os dados do projeto de drenagem a seguir:

O espaçamento que deve ser adotado para esse projeto de drenagem, implantado em uma área úmida, é em metros, igual a:

• A.

  24,5;

• B.

  40;

• C.

  42,4;

• D.

  45;

• E.

  60.

Observe as figuras abaixo

A correta identificação dos sistemas de drenagem, representados pelas figuras de I, II, III e IV, são, em sequência:

• A.

  espinha de peixe, natural, paralelo e duto principal;

• B.

  paralelo, espinha de peixe, duto principal e natural;

• C.

  duto principal, espinha de peixe, paralelo e natural;

• D.

  natural, espinha de peixe, paralelo e duto principal;

• E.

  duto principal, natural, espinha de peixe e paralelo.