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As avaliações dos níveis de remuneração dos insumos (inputs) mobilizados para uma atividade produtiva na Agronomia possuem sólida base teórica e amplo apoio de técnicas de cálculo, bem como de planilhas para computadores e ferramentas informatizadas, inclusive na forma de aplicativos disponíveis na Internet. Dominar esses conteúdos é tão importante quanto interpretar corretamente os significados dos resultados obtidos nas estimativas de desempenho econômico-financeiro. Nesse sentido, considerando os indicadores de eficiência econômica e índices de viabilidade econômica de projetos agropecuários e agroindustriais, relacione a Coluna 1 com a Coluna 2.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A análise dos investimentos envolve coleta de dados, cálculos de índices e comparação de indicadores, em apoio à tomada de decisão sobre a aplicação de recursos com prazos variados e respectivos impactos econômicos ou socioambientais, com o objetivo de propiciar retorno adequado aos investidores proprietários do capital. Nesse contexto, analise as assertivas abaixo, no sentido de identificar se elas são etapas e aspectos importantes da análise de projetos de investimento:
I. Análise de rentabilidade (RL, RF etc.), análise de viabilidade financeira (VPL, TIR e Payback) e definição do método de custeio.
II. Planejamento e controle da capacidade produtiva, estimativa dos custos de investimento e avaliação das possíveis externalidades.
III. Projeção de demanda, análise dos fatores de influência e avaliação da possibilidade de expansão.
IV. Análise de riscos e incertezas do negócio pretendido, estimativas de receita com base nos volumes e preços, e segmentação de mercado.
V. Consideração dos custos de exaustão da terra e dos custos de oportunidade do capital e da exploração excessiva do agroecossistema.
Quais estão corretas?
A decisão sobre apoiar financeiramente ou não um projeto também deve se assentar na visão de alternativas de investimentos na inovação. Ademais, devem-se considerar os sistemas de amortização das dívidas, a vida útil das máquinas e a respectiva depreciação e, ainda, outras garantias de suporte à tomada de decisão pelo analista de crédito, inclusive os possíveis impactos socioambientais. Tais dados e informações necessitam estar demonstrados em balanços (patrimoniais e de resultados da empresa ou pessoa física), fluxos de caixa realísticos e cronogramas físico-financeiros precisos, claramente integrados à matriz de insumo-produto, e resumidos em sistemas de planilhas do editor Excel ou similares. Nessa conjuntura, a capacidade de obtenção de crédito de um projeto é função de algumas fontes de garantias, entre elas:
I. Lucratividade esperada, com base na taxa de retorno, para os credores se convencerem da robustez econômica para amortização das dívidas.
II. Suporte complementar de crédito por terceiros, sendo necessário que patrocinadores ou outros beneficiários do projeto comprovem um suplemento de aporte, tendo por objetivo minimizar o risco de inadimplência.
III. Percentual de valor em risco do capital próprio dos patrocinadores nos ativos do projeto: quanto menor for essa relação, menor será o índice da dívida sob o total do patrimônio e, portanto, maior o risco para os credores.
IV. Ativos e passivos ambientais: em projetos de uso de recursos naturais, eles possuem importância para fundamentar a obtenção de crédito.
Quais estão corretas?
A principal característica das operações estruturantes, via Corporate Finance, é que a análise da capacidade de pagamento para concessão do crédito, a avaliação de risco e a estruturação das garantias à operação recaem principalmente sobre a empresa e não sobre o projeto. No aspecto das relações do projeto com a saúde financeira e patrimonial do proponente do pedido de financiamento, é INCORRETO afirmar que:
Com o crescimento da concorrência e o aumento da competitividade, torna-se cada vez mais necessário detalhar os pequenos ganhos e controlar cada vez mais os custos, ou seja, fazer um adequado orçamento da atividade ou empreendimento, os quais serão objeto de análise pela equipe de especialistas do banco. Nesse tema, tem-se o Benefício e Despesas Indiretas (BDI), com origem na expressão inglesa Budget Difference Income, por vezes controverso, mas com frequente aplicação nas análises da orçamentação de projetos de solicitação de crédito. Nesse sentido, analise as assertivas abaixo, que abordam o significado e possíveis usos práticos do conceito de BDI, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) É a parte do total que indica apenas os benefícios diretos incidentes sobre o custo global da construção de um imóvel rural.
( ) É o elemento que pode ser usado no orçamento de um empreendimento, que resulta da desagregação do próprio orçamento em custos diretos e indiretos.
( ) É uma taxa que se acrescenta ao custo de um empreendimento para cobrir as despesas primárias que possui o empreendimento.
( ) É um índice de reajuste, seja este divisor ou multiplicador, sobre o custo total do empreendimento que venha a suprir todos os custos e alcançar a margem esperada na atividade ou empreendimento.
( ) É um elemento do preço de cada serviço, em percentual, que não está de fato facilmente identificado como a produção direta do serviço ou produto.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Os bancos de apoio ao desenvolvimento regional, em geral, se preocupam mais com a análise financeira porque é o que vai gerar recurso para pagar o financiamento. Todavia, um investimento pode gerar bom volume de caixa, mas ser inviável economicamente. Logo, a análise da viabilidade de projetos de investimentos agroindustriais e rurais, privados ou públicos, requerem a apreciação dos índices técnicos e de sustentabilidade. Entre eles, por exemplo, está o exame dos aspectos socioambientais e da competitividade do solicitante do apoio ao projeto, com destaque para o potencial de ganhos específicos de produtividade e de volume/valor da produção com a adoção da inovação pretendida. Nos itens passíveis ou não de financiamento, entre outros julgamentos, a análise de sensibilidade verifica em que nível de preço ou escala de produção determinada atividade econômica é viável. Sobre esses aspectos, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Para simular a análise de viabilidade de projetos, é comum se estabelecer a variação dos principais preços pagos e recebidos, e calcular os resultados para os indicadores de eficiência e de viabilidade dos investimentos.
( ) A competitividade é definida como a capacidade da empresa de sobreviver e crescer em mercados com outros concorrentes ou em novos mercados, explorando estrategicamente as fontes de vantagens comparativas e de concorrência.
( ) A eficiência alocativa dos recursos produtivos é indiretamente proporcional aos retornos que se podem obter com o crescente uso de fatores de produção, pois, via de regra, a (in)eficiência técnica não está relacionada com a produtividade do sistema em avaliação.
( ) Dentro de perspectivas de curto e de longo prazos, deve-se mensurar os níveis de desempenho econômico e financeiro esperados para distintas alternativas de produção agropecuária. Portanto, é importante diagnosticar as variáveis técnicas e econômicas que podem causar maiores impactos nos referidos desempenhos, bem como quais os principais cuidados gerenciais que o empreendedor deve ter para assegurar a reprodução social e econômica da unidade de produção.
( ) Os fundamentos teóricos das avaliações econômico-financeiras recomendam que os estudos de viabilidade financeira de horizontes de planejamento de longo prazo se relacionem com fluxos físicos de insumos e produtos, e utilizem preços (privados e sociais) para calcular as entradas e saídas de caixa, sem adotar a TMA como segunda melhor alternativa ao investimento.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A melhoria contínua da qualidade, tanto dos produtos ou serviços comercializados como da eficiência dos processos produtivos, constitui-se em objetivo permanente no chamado ambiente econômico moderno das empresas competitivas. Para tal, existe a imperiosa necessidade de informações detalhadas sobre o custo desses serviços e sobre as atividades/processos subjacentes. Logo, é preciso dar ênfase na gestão de custos, a qual se apoia na metodologia Custeio Baseado nas Atividades (ABC), que explicita opções de redução dos dispêndios, na lógica de criação de valor. De modo similar e complementar à gestão de custos, a análise de Custo Volume Lucro (CVL) é uma técnica que examina as alterações nos lucros, em resposta às mudanças nos volumes, custos e preços de vendas. Nessas conjunturas, analise as assertivas abaixo, considerando que, frequentemente, o analista de crédito utiliza o CVL para visualizar níveis futuros da atividade operacional e obter informações sobre alguns aspectos de saídas e entradas, importantes para identificar e quantificar:
I. Quais produtos ou serviços enfatizar.
II. O volume de vendas necessário para se atingir o nível desejado de lucro.
III. A quantidade de receita necessária para evitar prejuízo.
IV. O aumento ou não dos custos fixos.
V. O valor de despesas discricionárias.
VI. Se os custos fixos estão expondo a empresa a um nível inaceitável de risco.
Quais estão corretas?
No mundo acadêmico e entre empresários que conhecem estrutura e função de mercados, salvo exceções, sabe-se que a competência para a inovação está diretamente relacionada com a competitividade de produtos e serviços. Daí decorre a opção de agentes por modelos de negócios com definição do formato para agregar valor e seduzir os clientes, focados na disposição deles a pagar e no lucro da empresa. No entanto, a gestão de custo tradicional tende a se basear na preservação ou estabilização do nível de resultados adquiridos e, ao se adotar tal costume, perdem-se grandes ocasiões de melhorias contínuas e de redução de custos. Logo, a indicação técnica-gerencial é para se dar mais ênfase na redução constante e progressiva de custos, via mecanismos de demonstração clara e tempestiva da evolução das despesas e lucros da empresa. Nesse contexto, analise as assertivas a seguir:
I. A margem de contribuição é a receita total menos os custos totais.
II. Pode-se usar a análise de CVL para determinar o ponto de equilíbrio, ou seja, o exato nível de atividade operacional no qual as receitas cobrem todos os custos fixos e variáveis, tendo como resultado o lucro nulo.
III. A margem de contribuição unitária informa a parcela de receita obtida com a venda de cada unidade que serve para cobrir os custos totais.
IV. O sistema de ABC não atribui os custos indiretos às atividades específicas realizadas em um processo de fabricação de um produto ou estruturação de um serviço.
V. Chama-se de atividade um tipo de tarefa ou função realizada dentro da organização.
VI. Não podem ser considerados direcionadores de custos itens tais como números de pedidos de clientes, números de lotes, horas-máquina e número de unidades processadas.
Quais estão corretas?
O analista de crédito de um banco de desenvolvimento, em geral, deve possuir suficiente domínio dos instrumentos ou técnicas de microeconomia, como metodologias para a geração de informações a partir dos dados apresentados no projeto recebido para financiamento. Essas informações são úteis para avaliar o nível de risco envolvido na operação do pedido de crédito. Essas fraquezas e ameaças no projeto estão normalmente associadas aos pareceres de aprovação ou não, além de servirem para evitar candidaturas com eventuais incertezas de viabilidade técnica ou financeiro-econômica. A metodologia Gestão Baseada em Atividades (ABM) consiste de um processo que utiliza as informações do sistema ABC, com o propósito de avaliar os custos e os benefícios das atividades de produção e de apoio interno. Também pode identificar algumas alternativas e ajuda a implantar algumas oportunidades de melhorias na lucratividade, eficiência e qualidade no produto e/ou empresa. No contexto de gestão de custos e respectivas ferramentas de apoio à tomada de decisão, as principais utilizações dos sistemas ABC e ABM são:
I. Gestão da lucratividade dos clientes.
II. Gestão do design dos produtos e serviços.
III. Gestão dos custos ambientais e externalidades.
IV. Gestão da qualidade.
V. Gestão dos recursos restritos.
VI. Gestão patrimonial.
Quais estão corretas?
Os custos de produção agropecuários são divididos basicamente em dois tipos: os Custos Variáveis Totais (CVT) e os Custos Fixos Totais (CFT). Dentre as alternativas abaixo, NÃO é um Custo Variável:
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