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Dentre os microrganismos indicados para o controle biológico de doenças, encontram-se fungos do gênero Trichoderma spp., Gliocladium, Chaetomium e as bactérias do gênero Bacilus subtilis e Pseudomonas fluorescens. O conhecimento dos mecanismos de ação destes agentes é essencial no estabelecimento de estratégias racionais de controle que visam à integração de métodos químicos e biológicos no combate a doenças de plantas. Além dos mecanismos básicos de antagonismo, os fungos e bactérias usados no controle biológico de doenças deverão ser:
geneticamente estáveis, competitivos, pouco tóxicos, avirulentos, compatíveis com outros tratamentos, de fácil cultivo e aplicação.
geneticamente estáveis, atóxicos aos humanos, efetivos a baixas concentrações, resistentes a fungicidas, compatíveis com outros tratamentos, de fácil cultivo e aplicação.
geneticamente estáveis, de baixo custo e risco ambiental, atóxicos aos humanos, suscetíveis a fungicidas, avirulentos, de fácil cultivo e aplicação.
atóxicos aos humanos, geneticamente instáveis, efetivos a qualquer concentração, competitivos, compatíveis com outros tratamentos, de fácil cultivo e aplicação;
Objetivando a exportação de produtos agrícolas, a Produção Integrada de Frutos assume importância cada vez maior nos dias de hoje. Dentro desta filosofia, a racionalização do uso de agroquímicos é cada vez mais levada em consideração, especialmente o período de carência que é:
tempo de permanência do produto na planta.
intervalo de tempo entre aplicações de produtos químicos e a comercialização da produção
espaço de tempo, em dias, entre a última aplicação do fungicida e a colheita.
espaço de tempo, em dias, em que os resíduos do fungicida são tóxicos ao patógeno.
Em Fitopatologia, epidemia pode ser definida como a ocorrência de uma doença em determinada área geográfica, afetando simultaneamente inúmeras plantas e causando sérios prejuízos. O aumento da doença numa população de plantas em intensidade e/ou extensão, é influenciado por fatores do hospedeiro, do patógeno, do ambiente. Algumas condições que favorecem o desenvolvimento de epidemias de doenças de plantas são:
uniformidade genética do hospedeiro, produção do inóculo na superfície do hospedeiro, disseminação do inóculo pela chuva, patógenos policíclicos, elevada umidade relativa e monocultura.
desuniformidade genética do hospedeiro, produção do inóculo na superfície do hospedeiro, disseminação do inóculo pelo vento, patógenos policíclicos, elevada umidade relativa e policultivo.
uniformidade genética do hospedeiro, produção do inóculo na superfície do hospedeiro, disseminação do inóculo pelo vento, patógenos policíclicos, elevada umidade relativa e monocultura.
uniformidade genética do hospedeiro, produção do inóculo na superfície do hospedeiro, disseminação do inóculo pelo vento, patógenos monocíclicos, elevada umidade relativa e monocultura.
A quantificação de doenças de plantas é indispensável para o estudo de medidas de controle, caracterização da resistência varietal, construção de curvas de progresso da doença e estimativas dos danos provocados. Dentre os métodos de quantificação de doenças de plantas encontram-se as estimativas da incidência e da severidade. Marque a opção que indica as doenças que podem ser quantificadas através da incidência.
Viroses sistêmicas, murchas vasculares, carvões e podridões de frutos
Viroses sistêmicas, murchas vasculares, ferrugens e podridões de frutos.
Ferrugens, murchas vasculares, carvões e podridões de frutos.
Viroses sistêmicas, crestamentos, carvões e podridões de frutos
Espécies fúngicas são responsáveis pela maioria das doenças de plantas, ocasionando perdas expressivas à produção agrícola mundial, sobretudo nos países do terceiro mundo e em desenvolvimento. Com relação a algumas doenças de fruteiras tropicais de importância agroindustrial, marque a opção FALSA.
A Sigatoka-amarela, ocasionada pelo fungo Mycosphaerella musicola, uma das principais doenças da bananeira, tem seu desenvolvimento favorecido em plantios mal cuidados, com alta infestação de ervas daninhas, espaçamentos inadequados, uso excessivo de irrigação e falta de desbaste das folhas velhas infectadas e cujos sintomas em fase avançada de desenvolvimento se caracterizam por lesões que medem 12 a 15 mm de comprimento, de coloração cinza e deprimidas, circundadas por um halo clorótico que sob condições severas coalescem reduzindo a atividade fotossintética.
O maracujazeiro é uma cultura que tem desempenhado importante papel social nos Estados da Região Nordeste, garantindo um nível de emprego razoável no campo e na indústria. Apesar disso, é afetado por um grande número de doenças dentre as quais destaca-se a Podridão-fusariana, tida como a mais importante doença para a maioria do Estados nordestinos, sendo considerada de importância secundária no Estado do Ceará.
A Mancha-anelar-do-mamoeiro, uma das mais destrutivas á cultura no mundo e já descrita em todas as regiões produtoras brasileiras, é causada pelo por duas estirpes de vírus (PRSV-P e PRSV-W) e tem como hospedeiras, além do gênero Carica, plantas das famílias das Cucurbitáceas e Quenopodiáceas. Transmitida por afídeos, atualmente a única forma eficaz de controle dessa doença é a proteção cruzada.
Dentre as doenças que afetam a mangueira, encontra-se a Mancha angular, causada por Xanthomonas campestris p. mangiferaeindica, bactéria da divisão Gracilicutes, encontrada exclusivamente neste hospedeiro e cujos sintomas se caracterizam pela manifestação de manchas angulares, de coloração parda-escura, circundadas por halo clorótico e delimitadas pelas nervuras.
O ataque por microrganismos é, provavelmente, a causa mais séria de perdas pós-colheita de produtos perecíveis, reduzindo a qualidade dos mesmos. Tais perdas são importantes tanto do ponto de vista econômico como nutricional, constituindo um problema que a agricultura moderna, em que pese a tecnologia disponível, ainda não conseguiu eliminar. Os patógenos mais comumente associados a frutos em pós-colheita são:
Cercospora musae, Aspergillus flavus, Myrothecium roridum, Xanthomonas citri e Oidium anacardii.
Aspergillus spp., Rhizopus stolonifer, Penicillium spp, Erwinia amylovora e Fusarium oxysporum.
Aspergillus spp., Rhizopus stolonifer, Colletotrichum gloeosporioides, Peronospora destructor.
Aspergillus spp., Rhizopus stolonifer, Penicillium spp, Colletotrichum spp. e Fusarium spp
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