Questões de Engenharia de Materiais do ano 2011

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A estrutura cristalina dos metais pode ser modificada por um processo denominado recristalização. Nesse contexto, afirma- se que a(s)

  • A.

    recristalização ocorre mais lentamente em metais puros do que em ligas.

  • B.

    recristalização é o processo de formação de um novo conjunto de grãos, livres de deformação e com alta densidade de discordâncias.

  • C.

    temperatura de recristalização é definida como a temperatura na qual a recristalização atinge a metade de sua transformação em exatamente 1 hora.

  • D.

    temperatura de recristalização depende da quantidade de trabalho a frio à qual o material foi submetido anteriormente.

  • E.

    operações de deformação plástica a quente são realizadas a temperaturas ligeiramente abaixo da temperatura de recristalização.

Suponha o esfriamento lento de um aço com 0,3% em peso de carbono, desde a temperatura de 1.000 oC até atingir a temperatura de 727 oC. Nessas condições, esse aço será composto por

  • A.

    cementita e austenita residual com teor de carbono de 0,76%p, sendo a austenita remanescente transformada bruscamente em ferrita.

  • B.

    cementita e austenita residual com teor de carbono de 0,022%p, sendo a austenita remanescente transformada bruscamente em ferrita.

  • C.

    ferrita e austenita residual com teor de carbono de 0,76%p, sendo a austenita remanescente transformada bruscamente em perlita.

  • D.

    ferrita e austenita residual com teor de carbono de 0,022%p, sendo a austenita remanescente transformada bruscamente em perlita.

  • E.

    perlita e austenita residual com teor de carbono de 0,3%p, sendo a austenita remanescente transformada bruscamente em cementita.

Presuma o esfriamento lento de uma liga binária Fe-C com 3% em peso de carbono que, ao atingir a temperatura de 1.147 ºC, se solidificará totalmente. Nessas circunstâncias, essa liga será composta pela

  • A.

    austenita e pelo eutético denominado ledeburita.

  • B.

    austenita e pelo eutético denominado cementita.

  • C.

    cementita e pelo eutético denominado ledeburita.

  • D.

    cementita e pelo eutético denominado austenita.

  • E.

    ledeburita e pelo eutético denominado austenita.

Quando resfriados lentamente, os aços-carbono comuns possuem diferenças em suas microestruturas, devido aos teores de carbono presentes em suas composições. A diferença entre a microestrutura de um aço com teor elevado de carbono, superior a 0,8%, e a de um aço com baixo teor de carbono, ambos na temperatura ambiente, é a formação da fase

  • A.

    eutetoide que, no aço com teor elevado de carbono, é a ferrita eutetoide e, no aço com baixo teor de carbono, é a ferrita proeutetoide.

  • B.

    eutetoide que, no aço com teor elevado de carbono, é a cementita eutetoide, e, no aço com baixo teor de carbono, é a cementita proeutetoide.

  • C.

    proeutetoide que, no aço com teor elevado de carbono, é a perlita proeutetoide, e, no aço com baixo teor de carbono, é a ferrita proeutetoide.

  • D.

    proeutetoide que, no aço com teor elevado de carbono, é a ferrita proeutetoide, e, no aço com baixo teor de carbono, é a cementita proeutetoide.

  • E.

    proeutetoide que, no aço com teor elevado de carbono, é a cementita proeutetoide, e, no aço com baixo teor de carbono, é a ferrita proeutetoide.

  • A.

    100% de bainita.

  • B.

    100% de perlita fina.

  • C.

    100% de perlita grosseira.

  • D.

    100% de martensita.

  • E.

    50% de perlita fina e 50% de bainita.

Considere duas pequenas amostras de material, cada uma dessas submetida a um tratamento térmico distinto. A microestrutura final de cada pequena amostra de material será composta exclusivamente por martensita para taxas de resfriamento maiores que a da curva

  • A.

    I e composta exclusivamente por perlita para taxas de resfriamento menores que a da curva I.

  • B.

    I e composta exclusivamente por perlita para taxas de resfriamento menores que a da curva II.

  • C.

    I e composta exclusivamente por bainita para taxas de resfriamento menores que a da curva II.

  • D.

    II e composta exclusivamente por perlita para taxas de resfriamento menores que a da curva II.

  • E.

    II e composta exclusivamente por bainita para taxas de resfriamento menores que a da curva II.

Ao estudar o processo de transformação martensítica, um engenheiro concluiu que essa transformação

  • A.

    ocorre exclusivamente nas ligas de ferro-carbono e é caracterizada, em parte, pela transformação com ausência de difusão.

  • B.

    ocorre quando a velocidade de resfriamento é alta o suficiente, de modo que os átomos de carbono permanecem como impurezas substitucionais na martensita.

  • C.

    ocorre de maneira que a austenita CFC experimenta uma transformação polimórfica em uma martensita tetragonal de corpo centrado (TCC).

  • D.

    produz uma estrutura cristalina cuja célula unitária consiste em um cubo de face centrada, que foi alongado em uma de suas dimensões.

  • E.

    produz uma solução sólida substitucional com átomos de carbono, capaz de se transformar rapidamente em outras estruturas, quando esses átomos são aquecidos.

O método que permite medir a temperabilidade dos aços e que consiste em resfriar uma série de barras cilíndricas de diâmetros crescentes, em condições controladas de resfriamento, é denominado método de

  • A.

    Bain.

  • B.

    Boegehold.

  • C.

    Grossmann.

  • D.

    Jominy.

  • E.

    Paxton.

Todos os elementos de liga comumente utilizados nos aços aumentam a sua temperabilidade, EXCETO o

  • A.

    cobalto.

  • B.

    cromo.

  • C.

    manganês.

  • D.

    níquel.

  • E.

    silício.

As propriedades mecânicas dos materiais são determinadas por meio de diversos tipos de ensaios, sendo os ensaios de dureza muito utilizados, devido à sua facilidade de execução. A dureza

  • A.

    Brinell é o cociente entre a carga aplicada e a área produzida pela introdução de um penetrador esferocônico de aço endurecido.

  • B.

    Knoop é um ensaio de microdureza e é determinada com base na carga aplicada e na área projetada pela impressão produzida por um penetrador de diamante.

  • C.

    Mohs relaciona a carga aplicada com a área superficial da impressão e utiliza um penetrador de diamante com o formato de uma pirâmide de base quadrada.

  • D.

    Rockwell é determinada com base na profundidade de introdução de um penetrador sob a ação de uma carga, sendo que existem três escalas para a dureza Rockwell: A, B e C.

  • E.

    Vickers é o cociente entre a carga aplicada e a área da calota esférica produzida pela penetração de uma esfera, sendo um ensaio de microdureza.

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