Questões de Engenharia de Redes da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Utilizando um endereço de rede IPv4, para criar 30 sub-redes com 6 hosts cada, deve-se utilizar a máscara Classe C 255.255.255.

  • A. 224.
  • B. 252.
  • C. 192.
  • D. 240.
  • E. 248.

Considere o cenário em que uma empresa tenha 2 prédios separados por 1,5 km dentro de sua propriedade. A empresa deseja transmitir dados entre os 2 prédios rotineiramente em velocidade de até 100 Mbps. Um Engenheiro de Redes, ao escolher o meio de transmissão, deve considerar que em relação

  • A. ao custo, a fibra óptica é a opção mais barata, portanto, opções sem fio ficam em desvantagem considerando os requisitos do problema.
  • B. à velocidade, a fibra óptica, o par trançado e o cabo coaxial atendem os requisitos necessários, mas também podem ser consideradas microondas e fibra óptica de espaço livre.
  • C. à expansibilidade e distância, o par trançado e o cabo coaxial são os mais indicados. Como a empresa possui direito de passagem, pode instalar estes cabos.
  • D. ao ambiente, o cabo de fibra óptica é o mais afetado pelo ambiente. Se uma solução sem fio pudesse ser aplicada, a linha de visada não seria impedimento.
  • E. à segurança, um sistema de fibra óptica é o único que é seguro contra grampos.

Considerando uma rede que utiliza a topologia em estrela é INCORRETO afirmar:

  • A. O nó central pode, também, compatibilizar a velocidade de comunicação entre o transmissor e o receptor. Se os dispositivos fonte e destino utilizarem diferentes protocolos, o nó central pode atuar como um conversor, permitindo duas redes de fabricantes diferentes se comunicarem.
  • B. No caso de ocorrer falha em uma estação ou no elo de ligação com o nó central, apenas esta estação fica fora de operação. Mas se uma falha ocorrer no nó central, todo o sistema pode ficar fora do ar. A solução deste problema seria a redundância, mas isto poderia acarretar um aumento considerável nos custos.
  • C. A expansão de uma rede deste tipo pode ser feita até um certo limite, imposto pelo nó central: consideram-se a capacidade de chaveamento, o número de circuitos concorrentes que podem ser gerenciados e o número de nós que podem ser servidos.
  • D. O desempenho obtido pela rede depende da quantidade de tempo requerido pelo nó central para processar e encaminhar mensagens e da carga de tráfego de conexão, ou seja, é limitado pela capacidade de processamento do nó central.
  • E. O nó central está restrito às funções de gerente das comunicações e às operações de diagnósticos. O gerenciamento das comunicações pelo nó central é feito apenas por comutação de circuitos, que é mais tolerante a falhas do que a comutação de pacotes.

Uma empresa tem escritórios em São Paulo e em Salvador e solicitou ao provedor de Frame Relay para criar um PVC de 256 Kbps entre os escritórios destas cidades, suficiente para a aplicação principal. A empresa tem uma porta de 512 Kbps e uma linha telefônica capaz de suportar 512 Kbps. Os escritórios desejam acrescentar uma nova aplicação que precisa de 256 Kbps. Neste cenário e, em função da nova necessidade da empresa, um Engenheiro de Redes deve solicitar ao provedor de Frame Relay

  • A. uma nova linha telefônica de pelo menos 1 Mbps.
  • B. substituir o PVC por outro de pelo menos 1 Mbps.
  • C. acrescentar um outro PVC de 256 Kbps.
  • D. acrescentar uma outra linha telefônica de 256 Kbps.
  • E. acrescentar um outro PVC de 1 Mbps.

Considere duas formas de interoperabilidade entre redes ATM e Frame Relay em empresas com matriz e filiais:

I. Frame Relay/ATM Network Interworking for PVCs: padroniza uma funcionalidade responsável pelo encapsulamento dos PVCs para que os mesmos possam ser transportados indistintamente nas redes das 2 tecnologias.

II. Frame Relay/ATM Service Interworking for PVCs: padroniza uma funcionalidade responsável pela conversão dos protocolos (FR ↔ ATM), que pode ser incorporada tanto aos equipamentos de acesso como aos equipamentos da rede.

É correto afirmar que o uso típico de

  • A. II ocorre quando a rede Frame Relay tem como núcleo uma rede ATM, para otimizar o uso de linhas telefônicas.
  • B. I ocorre quando a empresa possui redes Frame Relay em alguns escritórios que devem se interligar com a rede ATM da matriz.
  • C. II ocorre quando a empresa possui redes Frame Relay em alguns escritórios que devem se interligar com a rede ATM da matriz.
  • D. I ocorre quando a rede ATM tem como núcleo uma rede Frame Relay, para otimizar ainda mais o uso de PVCs.
  • E. I ocorre quando a empresa possui redes ATM em alguns escritórios que devem se interligar com a rede Frame Relay da matriz.

O MPLS permite a um roteador comutar dados de um caminho para outro. A estrutura de encapsulamento MPLS contém

  • A. um campo de 20 bits com o valor do rótulo.
  • B. um campo de fim de pilha de 2 bits que indica se há vários rótulos no pacote (00 se esse for o último rótulo e 01, 10 e 11, caso contrário).
  • C. um campo TTL (Time to Live) de 8 bits, conta por quantos roteadores o pacote passou, num total máximo de 256. No caso do pacote viajar por mais de 256 roteadores, ele é reiniciado para 0 para permitir mais passagens.
  • D. 32 bits, divididos em 5 campos.
  • E. um campo de 2 bits, utilizado para classes de serviço.

Um Engenheiro de Redes foi solicitado a criar uma conexão full-duplex em uma LAN com poucas estações próximas utilizando cabos de par trançado como meio de transmissão. As estações de trabalho possuem capacidade e estão configuradas para suportar este modo. Uma ação correta para realizar este procedimento é

  • A. utilizar vários hubs simples para conectar as estações de trabalho da rede e configurá-los adequadamente.
  • B. configurar adequadamente um switch e, em uma rede Ethernet de 10 Mbps, utilizar 1 par (2 fios) de cabos para ligar cada estação ao switch.
  • C. configurar adequadamente um hub simples e, em uma rede Ethernet de 100 Mbps (100BaseTx-HD), utilizar 2 pares (4 fios) de cabos para ligar as estações ao switch.
  • D. configurar adequadamente um switch e, em uma rede Ethernet de 1000 Mbps (1000BaseT), utilizar 4 pares (8 fios) de cabos para ligar cada estação ao switch.
  • E. utilizar hub simples configurado para uma rede Ethernet de 100 Mbps (100BaseTx-HD).

Sabendo que o acesso a uma rede é gerenciado usando-se o protocolo CSMA/CA, um Engenheiro de Redes pode afirmar, corretamente, que

  • A. a rede, se implementada com hubs no lugar de switches, é um sistema full duplex.
  • B. a rede WLAN trabalha de forma que o espaço entre quadros (IFS) disponibiliza um sistema de prioridades, que ajuda a prevenir que vários usuários fiquem verificando um meio ocioso, transmitam dados ao mesmo tempo e causem colisões.
  • C. as estações irão monitorar a rede por um período de tempo específico para verificar se há transmissão de dados de outras estações antes de tentar efetuar a transmissão dos seus dados. Isso identifica a parte referente à Collision Avoidance do protocolo.
  • D. a estação deve esperar um período de tempo predefinido para que a rede fique disponível antes de iniciar a transmissão. Esse delay e o recebimento pela estação transmissora de um ACK, indicando uma recepção com sucesso, forma a parte referente à Multiple Access do protocolo.
  • E. a rede, se implementada com switches no lugar de hubs, é um sistema half duplex.

Em relação aos roteadores é correto afirmar:

  • A. São capazes de interligar várias redes diferentes e escolher a rota mais rápida para cada pacote de dados. Operam no nível 6 do modelo OSI, procurando por endereços MAC em vez de endereços IP.
  • B. Cada rede possui seu próprio roteador e os vários roteadores são interligados entre si, de forma que tenham acesso direto a todos os outros roteadores a que estejam conectados.
  • C. Cada vez que o dado é transmitido de um roteador para outro ocorre um loop. Os roteadores determinam o melhor caminho a seguir e procuram pelo caminho com o menor número de loops, ou seja, o caminho mais seguro.
  • D. Caso um dos roteadores da rota esteja ocupado demais (o que pode ser medido pelo número de loops), caminhos alternativos são procurados para desviar do trecho. Mas, como os roteadores sempre priorizam o caminho mais seguro, uma pequena espera na fila do roteador congestionado não comprometeria a resposta.
  • E. Podem interligar redes situadas em países ou continentes diferentes. Pode-se medir o tempo que um pedido de conexão demora para ir até o destino e ser respondido usando o comando ping. Também há comandos para verificar por quantos roteadores o pacote está passando até chegar ao destino.

Um switch pode operar de diversas formas, dentre estas formas está

  • A. cut-through: o switch inicia a retransmissão dos frames imediatamente após receber os headers (com os endereços de origem e de destino). O switch não faz nenhum tipo de verificação no frame e o retransmite como foi recebido.
  • B. fragment-free: o switch armazena o pacote na memória, realiza algumas verificações básicas e só então envia o pacote ao destinatário, descartando pacotes inválidos e solicitando a retransmissão de pacotes corrompidos.
  • C. adaptative cut-through: o switch opera inicialmente em modo cut-through (para maximizar a latência), mas passa automaticamente a operar em modo fragment-free caso detecte um grande volume de frames inválidos.
  • D. store-and-forward: o switch aguarda o recebimento dos primeiros 64 bytes do frame, certifica-se de que não ocorreu uma colisão e só então o retransmite.
  • E. collision-free: o switch minimiza a ocorrência de colisões, essencial no modo full-duplex, que exige um canal exclusivo de transmissão entre cada estação e o switch.
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