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Um tronco de árvore de 12,0 m de comprimento, com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) de 20,0 cm, foi seccionado em 12 pedaços (toras) de 1,0 m de comprimento, sendo todos mergulhados simultaneamente em um tanque de água redondo (xilômetro) com 2,0 m de raio. Sabendo-se que o deslocamento do nível de água do tanque foi de 2,4 cm e considerando o valor de π igual a 3,14, o Fator de Forma (FF) do tronco original é:
0,2
0,8
0,4
0,6
1,0
Por ocasião da realização do inventário florestal, é correto afirmar:
O tamanho e a forma da parcela variam em função das condições de relevo e espaçamento, mas não da variabilidade interna da parcela.
Nas florestas nativas, a variabilidade é maior do que nas florestas implantadas e, consequentemente, será instalado um maior número de parcelas de tamanho menor do que no inventário da floresta implantada.
A área de uma parcela em plantações florestais pode não conter um número inteiro de árvores.
Em áreas com declividade acentuada (acima de 10%), onde existe um gradiente de fertilidade, recomenda-se o uso de parcelas retangulares com o maior lado disposto no sentido do declive.
Em um inventário de florestas homogêneas implantadas, quando já se conhece a espécie, as informações de DAP e altura das árvores existentes são suficientes para a determinação do volume de madeira por hectare.
Em relação à medição de troncos e árvores é correto afirmar:
A uma distância (D) de 22,5 m de uma árvore, um observador utilizou uma prancheta dendrométrica, com largura igual a 15 cm, registrando as leituras L1 = 11,5 cm do topo da árvore e L2 = 1,5 cm da sua base, obtidas em lados distintos da prancheta, e estimou a altura daquela árvore em 19,5 m.
Para o cálculo do volume de uma árvore com bifurcação a partir de 1,0 m de altura, considera-se somente o maior Diâmetro à Altura do Peito (DAP) entre os dois troncos e a altura correspondente.
Utilizando-se uma fita métrica para medir a Circunferência à Altura do Peito (CAP) de uma árvore, pode-se conseguir o Diâmetro à Altura do Peito (DAP) dividindo a CAP obtida por 2.
Para se obter o volume sólido (VS) de madeira de uma pilha de toras, deve-se multiplicar o volume de madeira empilhada (VE) por um fator de empilhamento (FE) médio.
Ao utilizar-se a prancheta dendrométrica para medir a altura de uma árvore em um terreno com declividade de 15%, devese corrigir a distância medida no campo entre o observador e aquela árvore, multiplicando-a por cosseno (15).
O monitoramento do manejo florestal sustentável, em termos da proteção do solo e da água, constitui um processo de longo prazo e é feito a partir da identificação e desenvolvimento de critérios e indicadores. No caso da avaliação do assoreamento dos cursos d'água em uma microbacia, o indicador empregado é
a medição da vazão.
a concentração de N e P na água.
a turbidez da água.
a condutividade elétrica da água.
o oxigênio dissolvido.
A escolha de espécies florestais para plantio em uma nova região baseia-se na análise de uma série de fatores, sendo essencial para o sucesso da implantação florestal. Durante esse processo, o engenheiro florestal deverá
saber o tipo e qualidade do produto madeireiro que o mercado necessitará na época de colheita.
determinar o índice de umidade relativa da nova região para estar ciente da probabilidade de ocorrência de incêndios florestais.
conhecer os sistemas de colheita mecanizada disponíveis na nova região.
caracterizar a arquitetura do sistema radicular da espécie de interesse.
estabelecer o tipo de vegetação anteriormente existente na região e as possibilidades da sua regeneração.
Sistemas silviculturais são um conjunto de intervenções do homem na floresta e contribuem com o aumento da sua produtividade e a própria implantação do manejo florestal sustentado. Sobre o tema, é correto afirmar:
As operações florestais, no sistema monocíclico, são aplicadas em uma fração da floresta pré-determinada de acordo com o ciclo de corte estabelecido em função da qualidade do sítio.
O sistema Taungya é um método simples e barato de plantio consorciado de árvores e culturas agrícolas, possibilitando o aproveitamento do cultivo agrícola de maneira indefinida.
O sistema agrossilvicultural propicia a cobertura constante do solo, evitando danos por erosão, mas acarreta uma maior compactação do solo devido à intensidade de intervenções na área.
O método de conversão ou transformação de um povoamento florestal é adequado quando o estoque de crescimento fornece quantidades suficientes de madeira para satisfazer as necessidades dos empreendedores.
O método de enriquecimento é utilizado para aumentar a proporção de espécies de interesse econômico e consiste no corte de árvores de maior porte, favorecendo a abertura de clareiras e a regeneração de espécies de valor comercial.
Os sistemas de talhadia consistem na reprodução vegetativa das florestas por meio da condução de brotações das árvores cortadas. Sobre a talhadia, é correto afirmar:
A talhadia composta consiste no corte raso de um povoamento de eucaliptos e a condução dos brotos visando à obtenção de dois produtos diferentes, como exemplos, madeira para serraria e energia.
A não necessidade de novas mudas é a única vantagem da talhadia.
Cepas de grande porte formam brotações vigorosas, sendo recomendado o corte das árvores em idade mais avançada.
A primeira operação necessária na condução de um povoamento de eucaliptos por talhadia, após o corte das árvores, será a realização da desbrota, geralmente um ano após a colheita, deixando-se o melhor broto por cepa.
A opção ou não pela talhadia em um plantio de eucaliptos deve considerar também a existência de clones, cuja produtividade potencial possa justificar a reforma do povoamento.
A análise estrutural da vegetação de uma floresta possibilita detectar o estádio em que ela se encontra, observando-se os aspectos que envolvem as espécies, quando consideradas isoladamente, e as interações relativas aos indivíduos que compõem a comunidade florestal. Sendo assim, é correto afirmar:
O índice Densidade Relativa (DR), que indica o número de indivíduos de uma determinada espécie em relação ao total de indivíduos de todas as espécies identificadas em um levantamento, faz parte da análise da Estrutura Horizontal da floresta.
A dominância é conceituada adequadamente como sendo a medida da projeção da copa dos indivíduos sobre o solo.
O índice de valor de cobertura (IVC) de cada espécie florestal é expresso pela subtração da dominância relativa (%) do valor da densidade relativa (%).
O índice de valor de importância (IVI) confere uma nota global para cada espécie da comunidade vegetal, sendo a combinação da soma dos valores relativos de Densidade e Frequência de cada espécie.
A estrutura sociológica das espécies florestais normalmente se distribui em três estratos (inferior, médio e superior), sendo seus limites definidos pela variabilidade da área basal das espécies observadas na área.
A dormência de sementes é um processo caracterizado pelo atraso da germinação, com as sementes germinando em uma estação mais propícia ao seu desenvolvimento, possibilitando às plantas a perpetuação da espécie ou colonização de novas áreas. Sendo a quebra da dormência uma opção para uma germinação rápida e homogênea, assinale a alternativa correta quanto à descrição do método e os respectivos exemplos.
A propagação vegetativa, também conhecida como propagação assexuada ou clonagem, consiste na produção de mudas ou novas plantas a partir de partes ou órgãos da planta. Em relação à propagação é correto afirmar:
A estaquia é o processo de propagação no qual porções dos caules são colocadas sob condições propícias ao enraizamento, dando origem a uma nova planta, sendo que quanto mais adulta for a estaca maior será sua capacidade de enraizamento.
A técnica de utilização de brotações de plantas propagadas pelo método de estaquia convencional como fontes de propágulos vegetativos é chamada de miniestaquia, com as miniestacas sendo colocadas para enraizamento em casa de vegetação com umidade relativa abaixo de 40% visando a rustificação.
A micropropagação, ou propagação vegetativa in vitro, destina-se principalmente àquelas espécies que são de difícil propagação pelos métodos convencionais, sendo que, de modo geral, a micropropagação de espécies lenhosas é mais fácil que a de espécies herbáceas.
O ácido indolbutírico (AIB) é um dos hormônios mais comumente usados no processo de enraizamento de estacas, com a concentração variando de 20 a 10.000 mg L−1, de acordo com a espécie, sendo as maiores concentrações utilizadas para estacas de enraizamento mais difícil.
A propagação in vitro é facilmente utilizada, pois não requer que se ajuste a metodologia para cada clone com que se trabalhe.
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