Lista completa de Questões de Engenharia Florestal do ano 2006 para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 16 A 40, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
O setor madeireiro é o segundo mais importante da economia do Estado do Pará, ficando atrás do setor de minérios, em termos de valor da produção bruta. Entretanto, a empresa que não tiver área própria para explorar nos próximos anos, ou não conseguir áreas através das concessões florestais a serem feitas pelo Governo, terá dificuldades para sobreviver, principalmente porque seus lucros já não são tão altos como foram em anos passados. A solução para melhorar os índices de lucratividade das empresas madeireiras da região é:
diminuir os custos da produção com o aumento de produtividade na indústria e na floresta; melhorar o aproveitamento dos resíduos da indústria e da floresta; qualificar a mão-de-obra operacional e gerencial para reduzir desperdícios; oferecer produtos de boa qualidade a preços menores.
reduzir o número de empregados nas atividades dentro da floresta; explorar no máximo cinco espécies arbóreas, apenas aquelas de alto valor comercial; não diversificar a produção, pelo contrário, gerar apenas um produto, porém, em grande quantidade.
reduzir o número de máquinas empregadas na extração de toras, diminuindo assim os gastos com capital, mão-de-obra e combustíveis e lubrificantes; reduzir despesas com material de segurança (EPI) e de primeiros socorros, pois nem sempre são necessários.
diminuir a exportação de produtos acabados, pois a baixa cotação do dólar não permite lucros; investir em plantações florestais, principalmente com o objetivo de produzir florestas energéticas.
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As florestas tropicais úmidas são caracterizadas, especialmente, pela alta diversidade, favorecendo grande quantidade e variedade de produtos, principalmente madeireiros. Outra característica da floresta é o fato de uma grande parte (aproximadamente 45%) das espécies arbóreas ocorrer em baixíssima densidade, com menos de um indivíduo por hectare. Alguns métodos de tratamentos silviculturais podem ser utilizados para favorecer o crescimento e aumentar a densidade das espécies selecionadas para serem beneficiadas. Pesquisas têm mostrado que o crescimento pode ser duplicado em relação à floresta explorada e não-tratada. Os principais tratamentos silviculturais realizados em florestas tropicais são:
corte de cipós; desbastes de grandes árvores ocas ou de fustes tortuosos, utilizando motosserras; e aplicação de produtos arboricidas para eliminar as árvores com diâmetros inferiores a 45cm (diâmetro mínimo permitido para ser comercializado).
corte de cipós; aplicação de arboricidas na vegetação de sub-bosque, para facilitar as atividades de exploração das árvores adultas; corte das palmeiras e espécies arbóreas sem valor comercial.
corte de cipós; desbaste de liberação de copas para maior captação de luz pelas copas das árvores a serem colhidas nas próximas explorações; plantios em clareiras e outras áreas abertas pela exploração florestal.
corte de cipós; plantios em linhas dentro da floresta explorada; adubação de mudas de regeneração natural de espécies de alto valor econômico.
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Embora a Legislação brasileira estabeleça que a floresta amazônica deva ser explorada sob o princípio do rendimento sustentável, falta definir intensidades de exploração que sejam economicamente viáveis e ecologicamente aceitáveis, e isso é determinado pelo ritmo de crescimento de cada espécie, que depende de:
fotossíntese; genética; tratos silviculturais intensivos; bom mercado, tanto nacional como internacional, para a madeira.
genética; auto-ecologia; capacidade de crescer sob forte radiação solar, ou mesmo em baixas temperaturas, sujeitas à formação de geadas.
fotossíntese; radiação solar; ventos fortes para favorecer o crescimento diferenciado entre as espécies.
biologia; fotossíntese; quantidade de radiação solar recebida através da abertura de clareiras pela exploração; dinâmica de cada espécie no povoamento florestal.
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De acordo com a Instrução Normativa Nº 4, de 4 de fevereiro de 2002, do Ministério do Meio Ambiente, o Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) poderá contemplar as seguintes modalidades:
manejo empresarial (acima de 500 ha); manejo em pequena escala (abaixo de 500 ha); manejo comunitário (associações e cooperativas); e manejo em florestas de palmeiras.
manejo empresarial (acima de 1000 ha); manejo em pequena escala (entre 500 e 1000 ha); manejo tradicional (abaixo de 500 ha); e manejo em florestas de mogno.
manejo empresarial (acima de 500 ha); manejo comunitário (abaixo de 500 ha); manejo em florestas de palmeiras; e manejo em florestas de virola e de mogno.
manejo empresarial (acima de 1000 ha); manejo em pequena escala; manejo em florestas de palmeiras; e manejo em plantações florestais.
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Sistemas silviculturais para serem implementados precisam ser testados e validados, adequando-se às características de cada microrregião ou bioma. Entre as principais informações necessárias para implementar um sistema silvicultural para florestas naturais e definir modelos de crescimento e produção, podem ser citadas:
identificação botânica das espécies; anatomia da madeira das espécies; taxa de mortalidade e recrutamento das espécies; valor econômico da madeira.
identificação botânica das espécies; autoecologia das espécies; parâmetros demográficos da regeneração natural; biologia reprodutiva das espécies; dinâmica de crescimento das espécies.
identificação botânica das espécies; taxa de crescimento das espécies em plantios puros; dinâmica de crescimento das espécies em florestas naturais; taxas de recrutamento (ou ingresso) e mortalidade das espécie
autoecologia das espécies; biologia reprodutiva; propriedades físicas e químicas da madeira; crescimento das espécies.
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Em geral, o principal objetivo dos tratamentos silviculturais é melhorar as condições de luminosidade para as espécies de interesse, utilizando técnicas de abertura do dossel, que podem ser realizadas de duas maneiras principais:
por meio da derruba de árvores de grande porte com motosserra; por meio da derruba de árvores pequenas com machadinhas ou terçados.
por meio do corte de cipós durante o inventário; por meio da derruba de árvores durante a exploração.
por meio da derruba de árvores, na exploração florestal ou nos desbastes; por meio de anelagem e/ou da aplicação de produtos arboricidas nas árvores competidoras.
por meio do corte de cipós após a exploração; por meio da aplicação de produtos arboricidas nas árvores competidoras.
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o volume retirado para produzir carvão de eucalipto foi 5% maior do que do taxi, porque o eucalipto cresce mais rápido.
o volume retirado do taxi foi maior do que do eucalipto, porque o espaçamento em que o taxi foi plantado também era maior.
o volume retirado do taxi foi 5% maior do que do eucalipto, porque o taxi possui mais galhos do que o eucalipto.
em média, foi retirado o mesmo volume (m3/ha) das duas espécies.
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Entre outras informações sobre a floresta, os planos de manejo com vista à produção sustentada de madeira e, portanto, ao estabelecimento de ciclos de corte, devem levar em consideração:
a composição florística da área; a taxa de crescimento das espécies comerciais; os resultados dos inventários realizados na área (inventário amostral, inventário a 100% e inventário de fauna); o meio de transporte utilizado para levar a madeira para a indústria.
a estrutura ecológica da floresta; o estoque de regeneração natural; a relação de espécies cuja madeira tem alto valor comercial; as técnicas de arraste e derruba utilizadas na exploração da madeira.
a composição florística da área; a estrutura da floresta; o crescimento dos indivíduos; o recrutamento e a mortalidade; todo o processo dinâmico da floresta.
o estoque de regeneração natural na área; a taxa de crescimento das espécies de interesse; a taxa de recrutamento e a mortalidade de todas as espécies arbóreas; os utensílios usados nos tratamentos silviculturais realizados na área para favorecer o crescimento após a exploração.
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Um sistema silvicultural policíclico poderá garantir uma produção sustentável de madeira nas áreas de florestas da Amazônia, se condições econômicas e tecnológicas forem fornecidas para um grande número de espécies, incluindo aquelas cuja madeira tem uso múltiplo. Assim, a estrutura ecológica da floresta vai mudar com o tempo (processo dinâmico), mas a floresta continuará mantendo um estoque de madeira com alto potencial econômico se houver:
plantio intensivo de espécies valiosas de rápido crescimento como, por exemplo, as do gênero Eucalyptus (eucalipto), no sub-bosque da floresta explorada.
identificação botânica de novas espécies, tanto arbóreas como arbustivas e herbáceas, nas florestas de produção.
aplicação de produtos arboricidas para eliminar os indivíduos indesejáveis, inclusive cipós e palmeiras, que competem com indivíduos das espécies de valor comercial, tanto madeireiro como não-madeireiro.
ampliação do mercado para um maior número de espécies madeireiras, introduzindo aquelas cujas madeiras atualmente não são bem conhecidas ou são desconhecidas.
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De acordo com o Código Florestal Brasileiro (Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965), os princípios gerais que norteiam a execução do manejo de florestas naturais são:
a conservação dos recursos naturais; a conservação da estrutura da floresta e de suas funções; a manutenção da diversidade biológica; e o desenvolvimento socioeconômico da região.
a sustentabilidade ecológica, econômica e social da região amazônica; a preservação da Mata Atlântica; o uso do cerrado para produção não-madeireira; e o uso da caatinga para produção de energia (carvão e lenha).
a conservação dos recursos naturais; a certificação dos produtos oriundos de qualquer tipo de vegetação; o comércio legal dos produtos naturais; e a preservação das zonas de mangues e toda a vegetação costeira.
a exploração dos recursos florestais em áreas com documentação legítima e comprovada; a preservação das florestas naturais nas reservas indígenas; a manutenção da flora e da fauna em seu habitat; o desenvolvimento socioeconômico dos centros urbanos às proximidades das florestas de produção.
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