Questões de Engenharia Florestal do ano 2006

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NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 16 A 40, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.

O balanço hídrico, que é a quantificação das entradas e saídas de água que ocorrem em uma área utilizada de floresta e que se baseia no princípio de conservação de massa, envolve o transporte de massa e a troca de energia entre os sistemas envolvidos, no tempo e no espaço. Os principais componentes do balanço hídrico são:

  • A.

    precipitação, evaporação, evapotranspiração e escoamentos superficial e subterrâneo.

  • B.

    chuva, vento, evaporação, umidade, calor e congelamento.

  • C.

    estado sólido, estado líquido e estado gasoso.

  • D.

    percolação da água pelas copas das árvores, escoamento pelo tronco da árvore, precipitação.

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As experiências silviculturais conduzidas na Amazônia brasileira têm gerado uma quantidade apreciável de conhecimento sobre as espécies florestais arbóreas e tecnologias a serem utilizadas em manejo da regeneração natural, reflorestamento e recuperação de áreas alteradas pelo uso agrícola e pecuário. Apesar disso, são poucas as iniciativas de condução dessas atividades em escala operacional. As principais causas desse desinteresse incluem:

  • A.

    a falta de recursos próprios ou incentivos financeiros do Governo para implementar o empreendimento, tanto do manejo da regeneração natural como das plantações; o fato de que os produtos oriundos da floresta nativa são muito mais lucrativos do que de áreas plantadas.

  • B.

    a falta de informações sistematizadas sobre a silvicultura das espécies arbóreas; a falta de divulgação, transferência e disseminação das técnicas apropriadas aos produtores interessados nas práticas de manejo, tanto da regeneração natural como das plantações.

  • C.

    os tratos culturais em plantações florestais ainda não são permitidos pela Legislação; as pragas e doenças exterminam as plantações, principalmente aquelas estabelecidas em áreas cujo uso anterior foi a pecuária.

  • D.

    a madeira oriunda de plantações florestais tem uso muito restrito, pois o espaçamento deve ser o menor possível, para evitar espécies invasoras; o custo de preparo do solo é altíssimo.

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Na Amazônia, o reflorestamento ainda é uma atividade secundária para algumas empresas. Por essa razão, muitos plantios não recebem manutenção e são invadidos por ervas daninhas. A grande quantidade de áreas plantadas causa a falsa impressão de que os reflorestamentos estão sendo bem sucedidos, porém como o manejo na maioria dessas áreas é quase sempre inadequado, não tem sucesso. Entre os principais fatores que afetam a manutenção dos plantios, tanto de grandes empresas como dos pequenos produtores, podem ser citados:

  • A.

    falta de capital para as empresas reflorestadoras e pequenos produtores investirem na atividade de reflorestamento; falta de conhecimento sobre a época de frutificação e produção de sementes das espécies plantadas; desconhecimento da silvicultura das espécies plantadas; inexistência de mercado para a madeira das espécies plantadas.

  • B.

    alto custo dos tratos culturais; solo inadequado para o plantio de espécies arbóreas; necessidade de adubo adequado durante a produção das mudas no viveiro; dificuldade em adquirir sementes para replantios; a má qualidade da madeira das espécies plantadas.

  • C.

    o clima da região não é propício para a atividade de reflorestamento; os equipamentos das indústrias não estão bitolados para trabalhar com madeira oriunda de reflorestamentos; as altas multas aplicadas pelo Ibama pelo uso indevido do solo agrícola.

  • D.

    ataque de pragas às espécies arbóreas plantadas; grande competição de espécies pioneiras sem valor comercial; falta de mão-de-obra especializada para realizar tratos culturais como podas e desbastes e combates a pragas e doenças; falta de apoio técnico por parte das instituições que detêm as informações sobre as boas práticas de reflorestamento.

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A tendência atual na área de controle de incêndios florestais é valorizar as técnicas da silvicultura preventiva e, ao mesmo tempo, utilizar as campanhas de educação ambiental para conscientizar as pessoas sobre o problema dos incêndios florestais. A silvicultura preventiva pode ser definida como:

  • A.

    o manejo das florestas nativas ou das plantações florestais, com o propósito de modificar a estrutura do material combustível disponível, a fim de satisfazer os objetivos da proteção contra os incêndios, associando essa proteção ao melhoramento da produção e à qualidade do ambiente.

  • B.

    a arte de construir aceiros e cercas vivas para impedir a entrada de fogo na área sob manejo florestal.

  • C.

    o estabelecimento de sistemas de irrigação ou de dispersão de água, tanto nas florestas nativas sob manejo, como nas plantações florestais, para não permitir a proliferação do fogo.

  • D.

    a produção de mudas, em viveiro, de espécies resistentes a incêndios e a grandes enchentes.

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Como a meta de "zero incêndio" em uma área florestal é inatingível e, como por mais bem implantadas que sejam as técnicas da silvicultura preventiva, elas, apesar de reduzirem sensivelmente, não evitam totalmente a propagação do fogo, os empreendimentos florestais NÃO podem prescindir de:

  • A.

    hidrantes espalhados em todas as áreas de florestas nativas e, principalmente, de plantações de espécies arbóreas, e operários de prontidão durante as 24 horas do dia.

  • B.

    um eficiente sistema de combate a incêndios, para minimizar os danos potenciais do fogo.

  • C.

    plantações com espécies resinosas, de fácil combustão, como as do gênero Pinus.

  • D.

    engenheiros florestais capacitados também para exercer atividades de primeiros socorros, principalmente relacionados a queimaduras.

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O mogno (Swietenia macrophylla King) é uma das espécies de madeira mais valiosas do mundo. O seu plantio é alternativa para produção comercial. Entretanto, há um fator limitante para o estabelecimento de plantios de mogno na região amazônica, que é o ataque da "broca-do-mogno", que levou ao abandono e ao fracasso vários plantios puros dessa espécie, não apenas na região amazônica, mas em todo o continente americano. Cientificamente, a "broca-do-mogno" foi identificada por Zeller pelo nome:

  • A.

    Rhizoctonia solani

  • B.

    Toona ciliata

  • C.

    Hypsiphyla grandella

  • D.

    Aleurocanthus woglumi

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Diversos modelos matemáticos têm sido testados para gerar equações, tanto de simples como de dupla entrada, para calcular o volume de árvores em inventários realizados em florestas naturais na Amazônia. Porém, devido à dificuldade encontrada para medir as alturas das árvores, o engenheiro florestal está optando pelo uso de equações que consideram:

  • A.

    as variáveis DAP (diâmetro a 1,30 m de altura do solo) e HT (altura total da árvore).

  • B.

    apenas a variável DAP (diâmetro a 1,30 m de altura do solo).

  • C.

    as variáveis DAP (diâmetro a 1,30 m de altura do solo), HC (altura comercial da árvore) e FF (fator de forma da árvore).

  • D.

    as variáveis DAP (diâmetro a 1,30 m de altura do solo) e DAC (diâmetro da copa).

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No estudo da estrutura das florestas, parâmetros dendrométricos são analisados, entre os quais a dominância das espécies, que é definida como sendo a medida da projeção total do corpo da planta no solo. A dominância das espécies é determinada por meio do cálculo da área basal, ou seja, da soma das áreas transversais das plantas de uma determinada espécie. A área transversal da árvore é determinada pela fórmula:

  • A.

  • B.

  • C.

  • D.

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O monitoramento do crescimento e da regeneração natural em florestas tropicais constitui-se uma ferramenta valiosa para o silvicultor planejar a utilização da floresta. Os dados oriundos dessa atividade são fundamentais para se estabelecer a quantidade limite de matéria-prima a ser colhida anualmente, possibilitando uma produção sustentável. É correto afirmar que o monitoramento do crescimento da floresta:

  • A.

    só pode ser feito por meio de inventários florestais temporários, com método estratificado.

  • B.

    só pode ser feito por meio de inventários florestais temporários, com método aleatório.

  • C.

    pode ser feito por meio de inventários florestais temporários, porém o meio mais efetivo é o inventário florestal contínuo, em parcelas permanentes.

  • D.

    deve ser feito sempre por meio de inventário florestal contínuo, em parcelas permanentes.

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O inventário florestal que utiliza o processo de amostragem estratificada, quando aplicado nas florestas naturais da Amazônia, possibilita:

  • A.

    quantificar o potencial madeireiro em cada tipologia florestal existente na área inventariada.

  • B.

    quantificar as espécies de acordo com as classes (comerciais, não-comerciais e desconhecidas), na área inventariada.

  • C.

    classificar a floresta em: estrato de árvores, estrato de varas e estrato de mudas ou plântulas.

  • D.

    classificar a floresta em: estrato arbóreo, estrato arbustivo e estrato herbáceo.

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