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A Resolução CONAMA 369/2006 que define os casos excepcionais para intervenção em Áreas de Preservação Permanente − APP, cita, em seu Artigo 2º, que o órgão ambiental competente poderá autorizar a intervenção ou supressão de vegetação em APP nos casos de
atividades imprescindíveis à proteção da integridade do reflorestamento com espécies exóticas.
atividades de pesquisa e extração de substâncias minerais, inclusive areia, argila, silte e brita.
implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes tratados para projetos privados de saneamento.
obras públicas para implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes tratados.
manejo agroflorestal, ambientalmente sustentável, praticado na pequena ou grande propriedade, desde que mantidas as condições para recuperação espontânea de, pelo menos, 20% da área atingida.
A Resolução CONAMA 357/2005, dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes. De acordo com essa Resolução, seção I, artigo 4º, as águas doces classe 4 podem ser destinadas
à navegação.
à aquicultura e à atividade de pesca.
ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção.
à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película.
à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto.
A concentração de matéria orgânica no solo na faixa tropical é muito maior do que na zona temperada, o que explica sua exuberância.
Na retirada da floresta tropical úmida, as micorrizas presentes nos solos liberam nutrientes para a atmosfera, acarretando o aumento da concentração de gases e, consequentemente, o efeito estufa.
Na zona tropical, a presença de solos ácidos leva a uma maior disponibilidade de nutrientes para a planta o que explica sua grande biodiversidade.
Se, após a derrubada da floresta, estas duas áreas forem utilizadas para a agricultura, a produtividade cairá mais rapidamente em uma área originalmente ocupada por floresta temperada.
Nos trópicos, uma grande porcentagem da matéria orgânica e nutrientes permanece na biomassa, sendo reciclada dentro do próprio sistema por meio de mecanismos conservadores de nutrientes na própria comunidade.
Segundo a Lei nº 9.985/2000, que regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências:
a permanência de populações humanas é proíbida nas Florestas Nacionais.
a Área de Proteção Ambiental é constituída por terras públicas ou privadas.
o Parque Nacional é de posse e domínio públicos, com exceção as áreas privadas já existentes quando de sua criação.
o grupo de Unidades de Proteção Integral é composto pelas seguintes categorias de unidade de conservação: Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural e Área de Proteção Ambiental.
a Estação Ecológica é uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade.
A Lei Federal nº 9.605/1998 dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências.
Considere as seguintes afirmações:
I. É considerado crime contra a fauna e sujeito à pena de seis meses a um ano e pagamento de multa matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.
II. É considerado crime contra a fauna e sujeito à pena de seis meses a um ano e pagamento de multa impedir a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida.
III. No caso de guarda doméstica de espécie silvestre da fauna não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.
IV. No caso do crime decorrer do exercício da caça profissional, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.
De acordo com a Lei nº 9.605/1998, em seu capítulo V, seção I − Dos crimes contra a fauna, está correto o que se afirma em
I e II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II III e IV.
A Lei nº 4.771/1965, que institui o novo Código Florestal, em seu artigo 2º considera como de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural situadas
no topo de morros, montes, montanhas e serras.
em altitude superior a 1 600 metros, qualquer que seja a vegetação.
nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 100 metros de largura.
nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 30 metros em projeções horizontais.
O conceito de grupo ecológico ou grupo sucessional de espécies vegetais tem sido muito difundido. Determinado autor estudou duas espécies A e B e classificou a espécie A como sendo espécie pioneira e B como sendo climácica. A respeito das características dessas espécies, é correto afirmar que
a espécie A apresenta crescimento rápido, produz poucas sementes e a espécie B apresenta crescimento lento e produz muitas sementes.
a espécie A possui sementes que germinam na sombra e a espécie B germinam a pleno sol.
a espécie A apresenta ciclo de vida longo e madeira leve enquanto e a espécie B apresenta ciclo de vida curto e madeira pesada.
a espécie A apresenta dispersão de sementes por gravidade e por mamíferos coletores, enquanto e a espécie B apresenta dispersão de sementes por pássaros, morcegos e pelo vento.
a espécie A produz sementes pequenas que podem permanecer dormentes no banco de sementes do solo e a espécie B produz sementes grandes que não apresentam dormência.
Nos projetos de recuperação florestal a avaliação das condições da área degradada, o tipo e a extensão do dano ocorrido no local é uma das principais etapas. Essa etapa irá nortear as ações de recuperação e estratégias a serem empregadas. Considere as áreas a serem recuperadas abaixo e os possíveis sistemas de recuperação florestal a serem empregados em cada área.
Área 1: Área em que a vegetação original foi substituída por determinada atividade produtiva. Não conta com fragmentos florestais remanescentes próximos. Banco de sementes do solo depauperado.
Área 2: Área que sofreu corte raso recente da vegetação, mas sem alteração das características do solo. Apresenta-se cercada de fragmentos remanescentes de vegetação.
Área 3: Remanescente degradado de floresta com alguns indivíduos remanescentes e baixa diversidade.
Diante das características destas três áreas e considerando-se a relação custo/benefício do processo de recuperação, as estratégias mais adequadas são:
Área 1: Reflorestamento heterogêneo com espécies nativas,
Área 2: Condução da regeneração natural,
Área 3: Enriquecimento.
Área 1: Condução da regeneração natural,
Área 2: Enriquecimento, Área 3: Reflorestamento heterogêneo com espécies nativas.Área 1: Enriquecimento,
Área 2: Condução da regeneração natural, Área 3: Reflorestamento heterogêneo com espécies nativas.Área 1: Reflorestamento heterogêneo com espécies nativas,
Área 2: Enriquecimento, Área 3: Condução da regeneração natural.Área 1: Condução da regeneração natural,
Área 2: Reflorestamento heterogêneo com espécies nativas, Área 3: Enriquecimento.Em inventários florestais, quando se mede o CAP (Circunferência do tronco da árvore à altura do peito) ou DAP (diâmetro do tronco da árvore à altura do peito) essa medida normalmente é feita a
1 m do solo.
1,1 m do solo.
1,30 m do solo.
2 m do solo.
50 cm do solo.
O conhecimento das principais características físicas do solo é de grande importância na orientação dos trabalhos de seu manejo e no controle contra erosão. Quanto às características do solo, é correto afirmar:
Alguns solos são constituídos de uma única fração, seja ela areia, silte ou argila. Esses solos são comuns na região litorânea.
Solos leves são os que têm maior fração de argila e pesados os que possuem maior fração de areia.
A cor vermelha no solo é indicador de alto teor de nitrogênio. Este tipo de solo está associado aos campos de altitude.
Solos arenosos são, em geral, soltos e não oferecem resistência à penetração das raízes, no entanto, necessitam frequentemente de suplementação de água e fertilizantes, para que tenham uma boa produção.
Solos com muita argila têm menor capacidade de retenção de umidade, mas são mais aerados. São solos associados às formações florestais.
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