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Considere a mudança de estado de líquido saturado para vapor saturado de uma substância pura que obedece à seguinte relação termodinâmica
em que P, T, v e s denotam pressão, temperatura, volume específico e entropia específica, respectivamente.
Para estados termodinâmicos na região de saturação, a diferença de entalpia do vapor (hv) e do líquido (hl), representada por hlv = hv - hl, pode ser determinada a partir da inclinação ß = (d P / dT)sat da curva de pressão de vapor e da diferença dos volumes específicos vapor saturado - líquido vlv = vv - vl à temperatura dada. Marque a opção que fornece a expressão correta para o cálculo da diferença de entalpia vapor líquido saturado.
hlv = ß T vlv
hlv = ß 1/2 T vlv
hlv = (ß T) 1/2 vlv
hlv = (2 ß) 1/2 T vlv
hlv = 2 ß T vlv
Assinale a opção incorreta.
Em sistemas termodinâmicos que realizam um determinado processo, tanto o trabalho como o calor envolvidos na mudança de um estado inicial 1 para um estado final 2 dependem dos estados intermediários pelos quais o sistema passou. A diferença entre eles, porém, independe dos estados intermediários e depende apenas dos estados termodinâmicos dos pontos 1 e 2.
Uma pequena usina termoelétrica opera em um local onde a temperatura ambiente é de 27°C. Sua fonte quente encontra-se a 627°C e fornece 1MW para um motor, que consegue produzir 450kW de trabalho. Se essa máquina operasse em um ciclo de Carnot, a rejeição de calor para o meio ambiente local seria aproximadamente 217kW menor que a rejeição atual.
Para um gás ideal, a diferença dos calores específicos a pressão e a volume constante, Cp e Cv respectivamente, é a constante do gás.
A disponibilidade de um sistema termodinâmico é definida como sendo a quantidade de trabalho obtido se o sistema realizasse um processo termodinâmico cujo estado final esteja em equilíbrio térmico com sua vizinhança. A diferença entre dois estados termodinâmicos 1 e 2 está associada ao trabalho total envolvido em um processo irreversível que liga o estado 1 ao estado 2.
Um quilo de hélio, à temperatura ambiente, encontra- se em um cilindro com um êmbolo. O cilindro é termicamente isolado e o êmbolo pode mover-se livremente. Calor é adicionado ao sistema a uma taxa constante. Depois de um certo tempo, cessa-se o suprimento de calor, o êmbolo é travado em sua posição final, e o isolamento térmico é retirado, de forma que o sistema pode trocar calor livremente com o meio ambiente. A temperatura do meio ambiente manteve-se constante durante todo o processo. Esperado o tempo adequado para que haja equilíbrio térmico entre o sistema e o meio ambiente, a curva no diagrama Pressão-Volume para esse processo é a apresentada abaixo.
Um eixo de raio "a" gira a 240 rpm num mancal com folga radial 10-3 a. A tensão de cisalhamento em (N/m2 ) em uma lâmina de óleo de viscosidade µ é
A figura a seguir ilustra um escoamento incompressível e laminar em um duto circular de raio R. O escoamento desenvolve-se a partir de um perfil uniforme com velocidade U até adquirir, na seção 2, um perfil de velocidades na forma de um parabolóide
Sendo a massa específica do fluido e denotando por p1 e p2 as pressões nas seções 1 e 2, respectivamente, a força de arrasto F que as paredes do duto exercem sobre o fluido é igual a
Um analista pericial construiu um modelo de projétil na escala 1:8 que apresenta um coeficiente de arrasto 3 para um número de Mach igual a 2, correspondendo a um movimento em ar à temperatura ambiente. Considere o ar comportando-se como gás ideal. Um protótipo desse modelo foi disparado com o mesmo número de Mach em ar,à mesma temperatura e cuja a massa específica foi igual à metade daquela do ar no escoamento do modelo. Nessas condições a força de resistência do ar sobre o protótipo é
32 vezes maior.
8 vezes maior.
16 vezes maior.
128 vezes maior.
64 vezes maior.
O transportador de correia ilustrado na figura abaixo está montado em um navio e é usado para recolher contaminantes superficiais indesejáveis como óleo flutuando na água do mar.
Admita que a lâmina de óleo seja suficientemente espessa para considerar que o dispositivo opere com fornecimento ilimitado desse líquido. Suponha também que a correia opera com velocidade U constante e o escoamento em questão é unidirecional e permanente. Com relação à vazão de óleo por unidade de largura da correia transportadora que pode ser recolhida é correto afirmar que
a vazão q é diretamente proporcional ao ângulo de inclinação da correia.
a vazão q aumenta com o quadrado da distância transversal "a".
a vazão q independe da massa específica do líquido.
a diferença (q - Ua ) é diretamente proporcional ao produto a sen .
a vazão é sempre igual a Ua para em que n=0, 1, 2, ...
Escoamentos a elevados números de Reynolds são caracterizados por terem uma fraca influência dos efeitos viscosos em sua dinâmica. Mesmo nesses tipos de escoamentos, porém, quando um fluido real escoa próximo a uma parede, os efeitos viscosos tornam-se importantes em uma pequena região chamada de cama da limite. Formalmente, a camada limite é definida como sendo a região, de espessura local compreendida entre uma parede, na qual o fluido está aderido, e a camada de fluido na qual a velocidade local do escoamento é de 99% da velocidade do escoamento livre Nessa região, para o caso de escoamento bidimensional sem gradiente de pressão, as equações de Navier Stokes podem ser simplificadas se são usadas as seguintes variáveis de similaridade,
em que é a viscosidade cinemática do fluido, U é velocidade da corrente livre fora da camada limite, é a função de corrente do escoamento, tal que Aqui, o vetor velocidade do escoamento é definido como sendo u=(ux, uy). Considere um escoamento uniforme com velocidade U sobre uma placa plana de comprimento L e largura 1 m. A tensão de cisalhamento agindo sobre a placa é aproximadamente em que µ é a viscosidade dinâmica do fluido e a segunda derivada da função f (n) com relação a (n). O número de Reynolds deste escoamento é definido por A força de arrasto viscoso agindo sobre toda a placa, dividida por µU é dada por:
Um material combustível é compactado a L=3 metros de espessura e em seguida armazenado em um depósito apropriado de segurança máxima (ver figura abaixo para detalhes).
A taxa de geração interna de calor na pilha de material provocada por reações químicas entre as partículas que compõem o material e os gases atmosféricos é igual a 20 Watts/m3 . A temperatura no ambiente de armazenamento é 20 °C e o coeficiente de transferência de calor por convecção h na superfície externa (interface material-ambiente) é igual a 4 W/m2 K. Admitindo que o processo de transferência de calor é unidimensional e que o regime é permanente, a temperatura na superfície superior da pilha do material, em graus Celsius, tem o valor de
25ºC.
35ºC.
45ºC.
55ºC.
65ºC.
Um modelo de transferência de calor para uma primeira estimativa da espessura da placa de resíduos depositada nos dentes de um indivíduo admite que ao longo do tempo a superfície do dente fica coberta por uma camada fina sólida formada pelos resíduos depositados devido a fluxos de alimentos e ingestão de líquidos.
Considere que a condutividade térmica média dos resíduos presente na placa seja igual a (1/5) W/m K, que o fluxo específico de calor na superfície seja 1000 W/m2 e que a diferença de temperatura entre as superfícies da camada de resíduos seja aproximadamente 5 °C. Assumindo o processo de transferência de calor unidimensional e em regime permanente, a espessura da placa em (mm) é
0,5mm.
1mm.
2mm.
3mm.
4mm.
Suponha que o isolamento térmico de um tubo que transporta um fluido a temperaturas maiores do que a temperatura do meio ambiente deva ser escolhido. Para fundamentar sua escolha, o responsável pelo projeto modelou esse problema como sendo um problema de transferência de calor, em regime permanente, de um tubo cilíndrico de comprimento L , com raio interno ri e raio externo re , no qual escoa um fluido à temperatura constante Ti . A temperatura do ambiente externo é Te . A parede do cilindro possui condutividade térmica k constante e não há, no sistema, nenhuma geração interna de calor. Dessa forma, a equação que descreve a distribuição de temperatura na parede do tubo reduz-se a
que após integração resulta em T(r) = C1ln(r)+C 2, em que as constantes C1 e C2 são determinadas com as condições de contorno adequadas ao problema. Com respeito à resistência térmica da parede do tubo, julgue os itens abaixo, marque com F a(s) afirmativa(s) falsa(s) e com V a(s) verdadeira(s) e assinale a opção correta.
( ) Para tubos de mesmo material e raios, aumentando- se o comprimento do tudo em 4 vezes, a resistência condutiva do tubo é reduzida em 4 vezes.
( ) A resistência térmica do tubo é diretamente proporcional à razão de aspecto re /ri.
( ) Sejam dois tubos cilíndricos de mesmo comprimento e feitos do mesmo material, com razões de aspecto re /ri iguais a a e a2 . Portanto, a resistência térmica de um dos tubos é duas vezes maior do que a do outro.
V,F,V
F,V,F
V,F,F
V,V,F
F,V,V
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