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As bacias sedimentares são depressões da superfície terrestre, nas quais ocorre ou ocorreu o depósito de sedimentos. A relação INCORRETA entre a bacia sedimentar e seu ambiente tectônico característico de formação é
bacia do tipo rifte abortado ambiente distensivo
bacia de antearco margem compressiva
bacia de antepaís margem divergente
aulacógeno junção tríplice divergente
bacia pull-apart ou de releasing bend ambiente transtrativo
Com base nas estruturas características dos diversos ambientes deformacionais, analise as afirmações abaixo.
I - As estruturas em flor, positiva e negativa, são características de zonas transcorrentes e transformantes.
II - Nas estruturas em flor negativas, verifica-se movimentação direcional e normal.
III - Os duplexes estruturais são exclusivos dos regimes compressivos.
IV - Os cavalos, que são corpos rochosos limitados por falhas, podem desenvolver-se em regimes compressivos, direcionais e distensivos.
São corretas APENAS as afirmações
I e III.
I e IV.
II e III.
I, II e IV.
I, III e IV.
Armadilhas são feições ou estruturas que permitem a acumulação dos hidrocarbonetos dentro dos reservatórios. Com respeito às armadilhas de petróleo estruturais e estratigráficas, afirma-se que
para formação de armadilhas estruturais necessariamente deve ocorrer a deformação do reservatório e a erosão das camadas no topo da estrutura, colocando as rochas reservatório em contato direto com os selantes.
anticlinais, falhamento de reservatórios e selantes, truncamento estratigráfico, afinamento e onlap são tipos comuns de armadilhas associadas a domos de sal.
afinamento lateral de camadas, mudança lateral de fácies deposicionais, de litologia e porosidade são características comuns em armadilhas estruturais.
falhas de crescimento e rollovers podem constituir armadilhas estruturais importantes e se encontram principalmente em regiões sob regime compressivo, onde a sedimentação sintectônica é pouco expressiva.
recifes fósseis de corais, quando soterrados, podem constituir excelentes armadilhas estruturais.
A bacia do Paraná abriga uma sucessão sedimentar-magmática com idades entre o Neo-Ordoviciano e o Neocretáceo, que se estendem pelo sul do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. A respeito da bacia do Paraná, afirma-se que
se formou a partir de um processo de estiramento crustal que gerou o rifte do Paraná, em resposta à fragmentação do Gondwana, dando origem à sinéclise que acomoda os sedimentos e basaltos nela presentes.
sua coluna estratigráfica revela um registro sedimentar contínuo, com sedimentação em ambientes marinhos e continentais.
seu registro estratigráfico documenta a tendência progressiva de continentalização dos sistemas deposicionais, onde os estratos marinhos, ali presentes desde o Neo-Ordoviciano, são dominados, no Mesozoico, pelos desertos arenosos.
o Carbonífero e o Eotriássico marcam uma fase de quietude tectônica, com pouca subsidência da bacia, com registros de fenômenos de glaciação continental e pequenas ingressões marinhas.
a reativação Sul-Atlantiana (Wealdeniana) não afetou essa bacia, como indicam a ausência de estruturas e a deposição contínua associada aos espessos arenitos eólicos da formação Botucatu.
A bacia do Recôncavo é um rifte intracontinental abortado durante o Eocretáceo, cuja evolução geológica é dividida nas fases tectônicas Pré-rifte, Rifte e Pós-rifte. Com respeito a essa bacia, afirma-se que
os depósitos lacustres da formação Candeias e durante a fase inicial do rifte do Recôncavo, foram depositados sob condições de intenso aporte sedimentar, que suplantou a taxa de subsidência da bacia.
o rifte do Recôncavo possui uma forma de graben, limitado a sudeste pelo Sistema de Falhas de Salvador, sendo que os mais espessos depocentros do rifte encontram-se em sua margem noroeste.
a fase Pós-rifte da bacia do Recôncavo é representada pela sedimentação da formação Marizal, que constitui a mais expressiva unidade sedimentar dessa bacia.
o comportamento cíclico da subsidência, ao longo da falha principal da bacia do Recôncavo, governou os ciclos sedimentares de preenchimento dessa bacia, que revelam um forte sincronismo entre tectônica e sedimentação.
os conglomerados da formação Salvador são pós- -tectônicos e foram formados em ambientes de leques aluviais e fandeltas.
A supersequência rifte da bacia Potiguar foi depositada em suas porções emersa e submersa, durante o Cretáceo Inferior. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo.
I - A supersequência rifte pode ser subdividida em duas fases, durante as quais se observou a passagem de um regime tectônico distensivo inicial, com altas taxas de subsidência, para uma fase posterior de implantação de um regime transcorrente.
II - Falhas normais, com direção preferencial NE-SW, definem meio-grábens assimétricos e altos internos do embasamento, que representam importantes elementos estruturais que condicionam em parte os sistemas petrolíferos da bacia.
III - Os sistemas deposicionais que caracterizam a fase inicial do rifte representam ambientes lacustrinos, flúvio-deltaicos e fandeltas.
IV - O topo da seção rifte é marcado por uma forte discordância angular sobre a qual se depositaram os sedimentos da formação Alagamar, que marca a passagem dos sistemas deposicionais continentais para marinhos.
V - Os folhelhos marinhos da fase Rifte, pertencentes à formação Pendências são considerados os principais geradores dessa bacia.
Estão corretas APENAS as afirmativas
I e II.
I e III.
II e V.
II, III e V.
I, II, III e IV.
A bacia de Barreirinhas, na margem equatorial brasileira, tem sua origem e evolução associadas à separação transformante dos continentes sul-americano e africano. Com relação a essa bacia, tem-se que sua
forma rômbica pode ser associada ao processo de deriva continental e intenso estiramento crustal e vulcanismo que ocorreram durante o Albiano.
sedimentação da fase Rifte é caracterizada por poucas variações na sedimentação, o que reflete longos períodos de quiescência tectônica.
fase Rifte final é caracterizada por uma discordância regional que separa dois estilos tectônicos distintos: as falhas planares e rotacionais da seção rifte inferior e as falhas lístricas normais da seção drifte superior, onde predominam processos gravitacionais.
pequena espessura sedimentar da seção drifte indica processos ativos de remoção sedimentar.
fase final de preenchimento é representada pelos carbonatos da formação Pirabas, que marcam um evento regressivo importante que provocou a exposição e instalação da plataforma carbonática.
A bacia de Sergipe-Alagoas apresenta exposta a mais completa sucessão estratigráfica dentre as bacias marginais brasileiras. Com respeito a essa bacia, analise as afirmativas abaixo.
I - Apresenta estágios evolutivos de sinéclise, pré-rifte, rifte, transicional e drifte, com limites graduais entre eles, que refletem modificações do estilo tectônico e sedimentar desde o Neocarbonífero até o Recente.
II - Os evaporitos da formação Muribeca depositaram-se no Aptiano, marcando as primeiras incursões marinhas nessa bacia.
III - Sua subsidência termal, que teve início no Albiano, resultou na concentração dos depósitos fluviais que caracterizam os arenitos de granulação grossa a média da formação Penedo.
IV - A depressão afro-brasileira corresponde a um conjunto de depressões periféricas preenchidas por sedimentos fluviais e lacustres durante o estágio pré-rifte dessa bacia.
V - O início da fase Drifte nela ocorrida se caracteriza pela sedimentação em uma ampla e rasa plataforma carbonática, que, por sua vez, foi completamente afogada a partir do Cenomaniano, sendo recoberta posteriormente pelos siliciclásticos do grupo Piaçabuçu.
São corretas APENAS as afirmativas
I e II.
I e IV.
II, III e V.
I, II, III e IV.
I, II, IV e V.
Da bacia de Campos se extraem cerca de 90% do petróleo produzido no Brasil. Tem-se que, nessa bacia,
a linha de charneira, representada pela falha de Campos, separa a porção leste mais espessa de depósitos do Cretáceo, da porção oeste da Bacia, onde sedimentos do Terciário depositam-se diretamente sobre o embasamento.
basaltos neocomianos, intercalados com rochas sedimentares e vulcanoclásticas, formam o embasamento comercial e não têm nenhum interesse exploratório.
a tectônica salífera foi fundamental para a formação de rotas de migração dos hidrocarbonetos que se acumularam nos turbiditos de águas profundas do Aptiano.
os principais reservatórios atualmente explorados são carbonatos de águas rasas e lacustres, formados em ambientes hipersalinos.
os horsts, como o Alto Regional de Badejo e o Alto Externo, são estruturas do embasamento, que dificultaram grandemente a migração do petróleo na bacia.
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