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Para Aristóteles, o que diferencia a tékhne (arte, técnica) e os conhecimentos práticos (política e moral)?
A tékhne é superior à política e à moral porque é mais útil.
A política e a moral são conhecimentos, ao passo que a tékhne não é um saber, já que não pode ser nem aprendida e nem ensinada.
Enquanto a política e a moral têm como objeto o próprio agente do saber, o escopo da tékhne está em algo exterior ao agente.
Enquanto a política e a moral não podem constituir objetos de teoria, a tékhne pode.
Filosofia - Geral - Fundação de Apoio à Educação e ao desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN) - 2012
As práticas políticas da Grécia, a partir do século VI a.C., se dão em torno da constituição da pólis (Cidade-Estado). As consequências da pólis democrática trazem a perspectiva do modelo de cidadania que se exerce através da participação. Os princípios da isonomia e da isegoria garantem a reciprocidade das relações, pois ambos significam, respectivamente, direito de
exercer cargos políticos e vincular-se a uma doutrina religiosa.
construir moradia na cidade e fazer uso da palavra.
viver no ambiente urbano das cidades-Estado e participar das Ekklesias.
tratar todos de forma igualitária perante a lei e expressar as opiniões livremente.
Um dos objetivos listados nas Orientações Pedagógicas/ MG para o ensino da mitologia grega e de sua relação com a filosofia é o de que os alunos compreendam como a
filosofia é interpretação da cultura.
mitologia se opõe radicalmente à filosofia.
mitologia é construída por um discurso lógico rigoroso.
cultura grega se constituiu como a forma mais elevada de cultura.
Filosofia - Geral - Fundação de Apoio à Educação e ao desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN) - 2012
Na fenomenologia do espírito, Hegel entendia a chamada sociedade civil como uma instância distinta da vida ética da família e do universo político dos Estados nacionais. A sociedade civil seria dessa forma, uma etapa intermediária entre o mundo puramente econômico da vida familiar e as instâncias legais, administrativas e políticas que assegurariam o funcionamento corrente do Estado Nacional. Assumindo o pressuposto de que Hegel distinguiu, de modo claro e abrangente, sociedade civil e Estado, é correto pensar que
só é possível compreender mais claramente a distinção entre Sociedade Civil e Estado, na época de Hegel, tendo em vista o advento de Estados revolucionários centralizados, cujo funcionamento era claramente distinto da vida de seus súditos.
já se entendia, mesmo na Grécia antiga, a vida econômica como claramente distinta da vida familiar, como já preconizava Aristóteles, o que impedia uma leitura mais clara das separações entre os aspectos econômicos e sociais.
muitos teóricos anteriores a Hegel, como os contratualistas, não conseguiram entender as distinções entre o econômico, o político e o social, justamente porque não defendiam, como Hegel, que a finalidade do Estado fosse apenas o de facilitar as relações comerciais.
não haveria distinção, para Hegel, entre o econômico e o político, mas sim entre o social e o econômico, tendo em vista que as esferas da vida familiar (essencialmente econômica) estariam amplamente conectadas com a sociedade civil, formando as bases da sociedade burguesa do século XIX.
Nas Orientações Pedagógicas/MG concernentes à relação entre mito e logos, Platão é assinalado como um filósofo que o professor deve contemplar na sua aula. Isto porque, no pensamento de Platão,
o mito é completamente ausente, já que o filósofo contrapunha ao mito o discurso demonstrativo, o único que pode lograr alcançar as verdades universais e necessárias.
há uma imbricação entre discurso demonstrativo e mítico, uma vez que o filósofo utilizava o mito como recurso para tratar de certas questões.
há uma análise profunda e detalhada de toda a mitologia grega, razão pela qual os seus escritos constituem a principal fonte de conhecimento desta.
o mito é reconhecido como precursor da atitude filosófica, ainda que o filósofo acabe por excluí-lo de seu discurso.
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Nicolau Maquiavel apresenta em O Príncipe uma síntese das relações de poder exercidas pelos soberanos nos séculos XV e XVI. A crítica de Maquiavel inaugura a discussão da política sob a ótica da perspectiva do Estado moderno. Antes dele, Platão já havia discutido as intencionalidades do poder, focando em A República os ideais necessários para o exercício do poder na pólis. Mesmo levando-se em consideração os anacronismos entre ambos, é correto admitir que eles
convergiram para a construção de uma prática política fundada nas controvérsias do poder.
simularam, em suas obras políticas, concepções e práticas que não correspondem à realidade.
associaram a imagem dos que exercem o poder a características negativas e a um modo de agir desprovido de virtude.
perceberam a necessidade de vincular o exercício da política ao exercício das virtudes.
Na apresentação do surgimento da filosofia, deve-se chamar a atenção dos alunos para o fato de que este surgimento
foi algo completamente espontâneo e natural, não trazendo novidade alguma em relação à cultura grega de então.
instaurou uma ruptura completa com a cultura de onde proveio, podendo ser descrito como milagroso.
foi um processo social e cultural que dependeu de circunstâncias históricas bem determinadas, dentre as quais se destaca o surgimento da polis grega.
instaurou um retorno à cultura homérica, já que as primeiras doutrinas filosóficas se limitam a repetir a Ilíada e a Odisseia.
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No início de sua carreira intelectual, Nietzsche empreendeu estudos sobre o trágico. Esses estudos levaram-no a compor uma teoria sobre o nascimento da tragédia a partir dos rituais de Dionísio. Neste sentido, Nietzsche acabou por construir a história do nascimento e morte do espírito trágico entre os gregos. Sendo assim, é correto afirmar que o
o desaparecimento do coro e a transformação da música em diálogo seriam as marcas de uma ruptura com um padrão estético de existência e o mergulho em um modelo epistêmico calcado na verdade filosófica.
o domínio de formas apolíneas de arte, baseadas na canção poética em detrimento das formas teatrais, teria produzido uma ruptura epistêmica que teria dado origem aos diálogos filosóficos e a figura de Sócrates como grande assassino do mundo trágico.
surgimento da música em meio as tragédias antigas teria desestabilizado o diálogo teatral e produzido um abandono das formas dramáticas, levando então ao surgimento de uma prosa filosófica de modelo aristotélico.
surgimento da vida urbana e da pólis clássica teria judicializado as tragédias, forçando um abandono do dionisismo original e aproximando os rituais trágicos de formas clássicas apolíneas, proporcionais e melódicas.
Nas Orientações Pedagógicas/MG concernentes à lógica e à argumentação, o professor do Ensino Médio é enfaticamente orientado a
mostrar como todo tipo de sentença possui um valor de verdade.
mostrar como a lógica não possui nenhuma relação com a linguagem comum.
não distinguir argumentos indutivos dos dedutivos, já que os mesmos possuem as mesmas características.
não lecionar lógica tendo por base apenas a silogística, que constitui uma pequena parte da lógica moderna.
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O interesse pela mentalidade arcaica veio mostrar que o principal aspecto da questão da origem histórica da filosofia reside na compreensão de como se processou a passagem entre a mentalidade mítico-poética e a mentalidade teorizante. A filosofia surge em meados do século VI a.C. e, apesar de não existir consenso sobre os aspectos predominantes para a sua origem, pode-se afirma que
os pré-socráticos estavam desvinculados dos aspectos da mentalidade mítica quando propuseram as suas ideias.
a lenta transição da mentalidade mítica para a mentalidade totalizante teve nos elementos da linguagem poética seus primeiros indícios.
a mentalidade arcaica e a literatura referente às narrativas das epopeias perdem o significado e a importância com o advento da filosofia.
nem todos os pensadores, como Platão, por exemplo, concebem a importância da literatura arcaica para a filosofia.
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