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A respeito da relação entre Mitologia Grega e Filosofia, considere as afirmações a seguir.
I. O Mito não se importa em cair em contradições ao explicar a origem do mundo por meio da fantasia, do fabuloso e do incompreensível.
II. A Filosofia não admite contradições, fabulações e coisas incompreensíveis e exige uma explicação coerente, lógica e racional.
III. O Mito fala em Urano, Ponto e Gaia; a Filosofia fala em céu, mar e terra.
IV. O Mito narra a origem por meio de genealogias e disputas entre os deuses, enquanto a Filosofia explica a origem das coisas por elementos e causas naturais e impessoais.
V. O Mito procura narrar como as coisas teriam sido num passado imemorial e longínquo enquanto a Filosofia se preocupa em explicar como e por que as coisas são como são em qualquer momento do tempo.
Está correto o que se afirma em
I, II, III, IV e V.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
III e IV, apenas.
V, apenas.
No que se refere ao pensamento filosófico ocidental como um todo, o séc. XX representou grandes mudanças no modo de se pensar o papel, a função e os limites da razão em relação ao modo como ela era considerada no século XIX. Foram importantes para essa mudança pensadores tais como Marx, Freud e Nietzsche, por exemplo, pois esses filósofos, de um modo geral, procuraram mostrar
que a razão é um todo ou uma totalidade da qual os humanos fazem parte e que a História, nesse sentido, é a totalidade dos momentos e etapas vividos.
como a razão, sendo justamente o que diferencia o homem do animal, é o que o torna um ser racional, livre, inteligente e independente.
que o homem não possui nenhum elemento que o diferencia dos animais, o que o permite defini-lo como um ser estritamente irracional.
a infinitude da razão, remetendo, nesse sentido, à tradição grega da natureza eterna e à tradição cristã do deus infinito.
como o homem se enganou ao longo dos séculos pensando ter um controle absoluto e estritamente racional sobre suas decisões.
Atenção: Leia o texto a seguir para responder às questões de números 56 e 57.
Hanna Arendt indica que a partir do séc. XVII houve um deslocamento no sentido dos termos universal, absoluto e relativo. Este deslocamento, segundo a autora, significa que
a ciência passa a investigar exclusivamente os fenômenos extraterrestres, já que aquilo que ocorre na Terra é apenas relativo.
a investigação do tempo e do espaço torna-se o principal tema da ciência, de modo que os outros temas se tornam acessórios.
o referencial último do pensamento deixa de ser a Terra, vista doravante como um corpo celeste dentre outros.
a filosofia, que até então almejava apenas a um conhecimento particular das coisas, passa a aspirar a um saber ilimitado do mundo.
a filosofia se une à teologia, de modo que o exame do Ser absoluto, isto é, Deus, passa a ser a sua preocupação central.
Atenção: Leia o texto a seguir para responder às questões de números 56 e 57.
Arendt caracterizou a época atual como um período no qual
a ciência estabelece-se como um conhecimento especulativo desinteressado, seguindo nisto o ideal de ciência aristotélico e afastando-se do ideal moderno de ciência como poder.
o homem liberta-se inteiramente de suas necessidades naturais graças ao desenvolvimento da tecnologia.
a ciência produz conhecimentos universais e absolutos, que, uma vez estabelecidos, não podiam mais ser refutados.
o homem, separado radicalmente da natureza, torna-se, por um lado, cada vez mais capaz de manipular a natureza conforme os seus interesses, e, por outro, cada vez mais incapaz de compreendê-la.
o homem torna-se incapaz de intervir no seu meio-ambiente por falta de conhecimento científico, o que explicaria a sua atual impotência diante das catástrofes naturais.
Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 58 e 59.
Para Aristóteles, o discernimento (phronesis, palavra que também pode ser traduzida por prudência)
possui princípios necessários e universais, igualando-se nisto ao conhecimento científico.
não possui nenhuma relação com a verdade e com o saber em geral, ao contrário do conhecimento científico.
não possui nenhuma relação com o agir e com a sabedoria prática.
não admite nenhum parâmetro racional, na medida em que as ações aceitam variações.
estabelece-se como um saber que se diferencia, por um lado, do conhecimento demonstrativo e, por outro, da arte.
Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 58 e 59.
A partir do texto acima, depreende-se que
os homens não são livres para determinar as suas ações.
o campo próprio da deliberação não é nem o necessário e nem o impossível, mas o possível.
a deliberação só pode ter como objeto aquilo que é estritamente necessário.
ninguém age em vista do que é bom ou ruim, uma vez que agir é uma finalidade em si.
aquele que delibera e age não é o verdadeiro autor de sua ação na medida em que ele não pode demonstrar os fatores que determinaram a sua escolha.
Em O príncipe, Nicolau Maquiavel dá um destaque especial à relação entre virtude (virtù) e fortuna. Segundo esta relação em especial, é correto afirmar que Maquiavel
exclui completamente de sua definição de virtude toda e qualquer relação com o vício, principalmente no que se refere à virtude do príncipe.
sustenta um conceito de virtude ainda cristão que designa uma bondade angelical alcançada pela libertação das tentações terrenas.
se refere à relação entre virtude e fortuna para mostrar como o poder se mantém apenas por meio da violência e da força bruta.
retoma a relação cristã entre virtude e fortuna para mostrar a impotência do homem diante do seu destino preestabelecido por Deus.
retoma a tradição antiga entre virtude e fortuna segundo a qual esta última era vista como uma deusa boa ou uma mulher que deveria ser conquistada pelo homem virtuoso.
Filosofia - Geral - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (IPAD) - 2011
A partir da filosofia compreensiva, vários tipos de abordagem metodológica se desenvolveram na pesquisa,dentre os quais se destacam os estudos de caso que têm como objetivo:
compreender o impacto de determinadas políticas numa realidade social.
solucionar problemas concretos da população, como o desemprego e a inclusão social dos grupos em situação de risco.
construir teorias objetivamente verificáveis.
explicar os determinantes das desigualdades sociais no país através de séries históricas.
generalizar os resultados da pesquisa mediante consulta ao conjunto da população investigada.
Com relação à filosofia de Heráclito, julgue os itens a seguir.
Heráclito, que foi o filósofo da fixidez do ser, é considerado o pai da ontologia.
Com relação à filosofia de Heráclito, julgue os itens a seguir.
Heráclito afirma que tudo na natureza está em constante mutação e exemplifica dizendo que uma pessoa não pode banhar-se duas vezes no mesmo rio, porque o rio já não é mais o mesmo quando nele se entra pela segunda vez.
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