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Observe os itens abaixo e responda as questões 22 e 23.
I Retrata a figura de um lugar, objeto ou pessoa de forma que possa ser identificado, reconhecido.
II Utiliza-se somente de formas , cores ou superfícies, sem retratar nenhuma figura. Pode ser geométrica ou informal.
III Produzida a partir da segunda metade do século XIX e que deixa em segundo plano o assunto da obra para preocupar-se com as questões da forma e da linguagem artística.
IV Produção artística situada desde a segunda metade do século XX, compreendendo uma pluralidade de manifestações dentro das mais diversas correntes estéticas.
V Constituída por aqueles que estão à frente de seu tempo, que fazem experimentações com as linguagens artísticas, tentando encontrar, através de suas obras, respostas para questões levantadas pela cultura contemporânea.
Assinale o item que representa a arte de vanguarda:
I
II
III
IV
V
Observe o enunciado que segue e responda as questões de número 24 e 25:
Sabemos que Hobbes é um contratualista, quer dizer, um daqueles filósofos que, entre o século XVI e o XVIII (basicamente), afirmaram que a origem do Estado e/ou a da sociedade está num contrato: os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização que somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras de convívio social e de subordinação política. (WEFFORT, Francisco (org.). Os clássicos da política, 13ª ed., S. Paulo: Ática, 2004)
Assinale a alternativa que NÃO condiz com o pensamento de Hobbes sobre o estado de natureza, ou seja, sobre o estágio da humanidade em que os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização:
Em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados e em luta permanente, vigorando a guerra de todos contra todos ou "o homem lobo do homem".
Nesse estado, reina o medo e, principalmente, o grande medo: o da morte violenta.
Quanto à força corporal, o mais fraco tem força suficiente para matar o mais forte, quer por secreta maquinação, quer aliando-se com outros que se encontrem ameaçados pelo mesmo perigo.
A vida não tem garantias; a posse não tem reconhecimento e, portanto, não existe; a única lei é a força do mais forte, que pode tudo quanto tenha força para conquistar e conservar.
A natureza fez os homens tão desiguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, de forma que, quanto a força corporal, o mais fraco nunca tem força suficiente para matar o mais forte.
Observe o enunciado que segue e responda as questões de número 24 e 25:
Sabemos que Hobbes é um contratualista, quer dizer, um daqueles filósofos que, entre o século XVI e o XVIII (basicamente), afirmaram que a origem do Estado e/ou a da sociedade está num contrato: os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização que somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras de convívio social e de subordinação política. (WEFFORT, Francisco (org.). Os clássicos da política, 13ª ed., S. Paulo: Ática, 2004)
Sobre o contratualismo em Hobbes é INCORRETO afirmar:
Hobbes propõe o contrato sui generis que deve ser firmado apenas por aqueles que vão se tornar súditos.
Aqueles que estão submetidos a um monarca não podem, sem licença deste, renunciar à monarquia.
As ideias do contratualismo em Hobbes estão presentes, principalmente, no livro Leviatã.
Hobbes defende o contrato de submissão que deve ser firmado entre a sociedade e príncipe para instituir e manter o poder político do governante, residindo aqui a ideia de absolutismo.
Se a maioria, por voto de consentimento, escolher um soberano, os que tiverem discordado devem passar a consentir juntamente com os restantes ou então serem justamente destruídos por estes.
Observe o enunciado que segue e responda as questões de número 24 e 25:
Sabemos que Hobbes é um contratualista, quer dizer, um daqueles filósofos que, entre o século XVI e o XVIII (basicamente), afirmaram que a origem do Estado e/ou a da sociedade está num contrato: os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização que somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras de convívio social e de subordinação política. (WEFFORT, Francisco (org.). Os clássicos da política, 13ª ed., S. Paulo: Ática, 2004)
O pensamento pedagógico positivista consolidou a concepção burguesa de educação. [ ] Para os pensadores positivistas, a liberação social e política passava pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia, sob o controle das elites. (GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1997).
São representantes do pensamento positivista:
Émile Durkheim, Augusto Comte e Michel de Montaigne.
Johann Pestalozzi, Émile Durkheim e Augusto Comte.
Augusto Comte, Herbert Spencer e Émile Durkheim.
Émile Durkheim, John Dewey e Augusto Comte.
Augusto Comte, Maria Montessori e John Dewey.
O anarquismo é aquele movimento político e social que mais do que qualquer outro foi atravessado por duas instâncias diferentes, ao máximo, antitéticas. A primeira é aquela revolucionária, a segunda, educacionista. A profunda diferença que existe entre as duas é bem representada pelo dilema implícito colocado por Carlo Pisacane, quando afirmou que `a propaganda da ideia é uma ilusão, a educação do povo é um absurdo. As ideias resultam dos fatos, não estes daquelas, e o povo não será livre quando for educado, mas será educado quando for livre`. (CODELLO, Francesco. A boa educação: experiências libertárias e teorias anarquistas na Europa, de Gowin a Neil. Vol. 1; trad. Sile Cardoso. São Paulo: Imaginário/Ícone, 2007).
Sobre o Anarquismo é INCORRETO afirmar:
O pensamento filosófico de Johan Kaspar Schimidt, conhecido pelo pseudônimo de Max Stirner e considerado um dos precursores do anarquismo, é caracterizado pela recusa declarada de toda a filosofia antiga e moderna, a qual é acusada de sujeitar o homem em vez de libertá-lo.
É de autoria do anarquista Pierre-Joseph Proudhon a seguinte frase: Quanto mais o homem é ignorante, maior é sua obediência, e mais absoluta é a confiança em seu direcionamento.
Pierre-Joseph Proudhon descreve a Anarquia como sendo uma forma de governo ou constituição, na qual a consciência pública e privada, formada pelo desenvolvimento da ciência e do direito, é por si só suficiente para a manutenção da ordem e para a garantia de todas as liberdades.
Considerado um dos principais representantes do Anarquismo, pensador Michail Bakunin escreve, em A ciência e a questão vital da revolução , que o Estado não abre as portas às massas de modo que se formem por meio da ciência livre, viva e redentora, mas é disponível apenas para difundir um tipo de ciência sofisticada cujo escopo é aquele de introduzir no povo um sistema de falsas noções e concepções.
O anarquista Michail Bakunin atribui grande importância à educação no processo de transformação social. Como primeiro revolucionário a assumir o controle de um Ministério da Educação, destacando sua experiência no governo do estadista russo Vladimir Lênin, após a revolução de 1917, pôde experimentar na prática a implantação das ideias do Anarquismo na Educação, embora por pouco tempo, pois logo romperia com Lênin.
Silvio Gallo, em seu texto A filosofia e seu ensino: conceito e transversalidade (In: SILVEIRA; GOTO (orgs.). Filosofia no ensino médio: temas, problemas e propostas. São Paulo: Loyola, 2007), propõe, à luz da concepção de Deleuze e Guattari, uma estratégia de ensino de filosofia que ele chama de oficina de conceitos. Ela estrutura a aula de filosofia em quatro partes, que objetiva levar o estudante de ensino médio à iniciarse na experiência filosófica de criação de conceitos, sem perder a referência na história da filosofia. Dos enunciados abaixo marque aquele que NÃO corresponde às etapas da oficina de conceitos de Silvio Gallo.
Sensibilização: Consiste em chamar a atenção para o tema de trabalho, criar uma empatia com ele, isto é, fazer com que o tema afete aos estudantes.
Reflexão: Consiste em fazer o aluno se perguntar: de que forma este tema me afeta?
Problematização: Consiste em transformar o tema em problema, isto é, fazer com que ele suscite em cada um o desejo de buscar soluções.
Investigação: Consiste em buscar elementos que permitam a solução do problema. Uma investigação filosófica busca os conceitos na história da filosofia que podem servir como ferramentas para pensar o problema em questão.
Conceituação: Consiste em recriar os conceitos encontrados de modo a equacionarem nosso problema, ou mesmo de criar novos conceitos.
Face à multiplicidade das orientações em filosofia, não se pode tratá-la apenas como um corpo de saber já a disposição para ser transmitido. A proliferação de teorias e discursos, a diversidade e a dispersão da atividade filosofia atual, exige que se fale em filosofias, e não em filosofia. Assim, a primeira tarefa do professor de filosofia é a de se definir por uma determinada concepção de filosofia que seja adequada para cumprir com os objetivos educacionais da disciplina. Situar a filosofia como disciplina escolar no horizonte dos problemas contemporâneos científicos, tecnológicos, ético-políticos, artísticos ou decorrentes das transformações das linguagens e das modalidades de comunicação implica uma tomada de posição para que sua contribuição seja significativa quanto aos conteúdos e processos cognitivos (FAVARETTO, Celso. Filosofia, ensino e cultura. In: KOHAN, Walter (org.). Filosofia:: caminhos para seu ensino. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.)
Com base no texto acima, é correto dizer:
Para que o ensino da filosofia seja significativo, o professor deve ter consciência de sua escolha dentre as inúmeras filosofias que podem ser ensinadas, adequando os objetivos da disciplina, seus conteúdos e procedimentos à concepção de filosofia escolhida.
O conteúdo das aulas de filosofia deve se ater a temas filosóficos, em vez de buscar referências sistemáticas na história da filosofia.
O conteúdo das aulas de filosofia deve se ater a referências sistemáticas na história da filosofia, em vez de focar temas filosóficos.
É impossível falar em uma única filosofia, sendo a postura do professor a da impossibilidade de se ensinar conteúdos filosóficos no ensino médio, mas a filosofar.
Para que a filosofia seja significativa, seus conteúdos devem estar alinhados com os problemas contemporâneos, de forma que seus conteúdos sejam mediados pelos meios de comunicação atuais para que sejam melhor compreendidos pelas novas gerações.
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