Questões de Filosofia da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (FADESP)

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O termo "revolução" está ligado, etimologicamente, à Astronomia, significando originariamente um movimento circular completo de um astro ao voltar a seu ponto de partida. Thomas Kuhn considera que a ciência progride por meio de revolução, devendo-se entender "revolução" como a

  • A. incapacidade de explicar os fatos novos a desafiar os cientistas.
  • B. criação de uma nova teoria circular totalizadora capaz de englobar e unificar as ciências.
  • C. reforma do paradigma vigente para explicar novos fatos ainda desconhecidos cientificamente.
  • D. substituição do paradigma vigente por outro capaz de explicar fatos novos não explicados pelo modelo anterior.

Marx afirma que as idéias são determinadas, histórico e socialmente, pelas condições concretas da vida material, embora não representem com fidelidade a realidade social, porque ideologicamente

  • A. surgem sob forma de mito para explicar a origem da sociedade e do poder político como algo exterior e anterior às atividades humanas.
  • B. permitem a percepção do vínculo interno entre o poder econômico e o poder político de uma sociedade historicamente determinada.
  • C. são forjadas como universais abstratos que ocultam a origem da sociedade e dissimulam as lutas de classes.
  • D. exibem a divisão e a exploração social do trabalho, de modo a possibilitar a tomada de consciência das classes dominadas.

À diferença dos pensadores antigos e medievais no que respeita às teorias políticas, Maquiavel funda o pensamento político da modernidade, ao oferecer respostas novas, laicas e objetivas para as novas situações históricas de seu tempo. A ruptura da teoria do referido autor com a tradição deve ser compreendida pela seguinte razão:

  • A. conceber a finalidade da política como a tomada e a manutenção do poder.
  • B. aceitar o poderio de opressão de comando dos mais poderosos em relação aos súditos e ao príncipe.
  • C. conceber um fundamento anterior e exterior à política, quer como Deus, quer como Natureza ou Razão.
  • D. conceber a boa comunidade política constituída para o bem comum como uma comunidade homogênea, regida pela ordem racional.

A palavra cidadania deriva de cidade entendida como civitas, tradução latina da polis grega, isto é, como ente público e coletivo. No Estado liberal, espaço como república representativa, o exercício da cidadania consiste no (na)

  • A. participação direta nos assuntos de interesse público.
  • B. exercício das atividades cívicas com a consciência de poder realizar interesses individuais.
  • C. participação direta, enquanto eleito, e indireta, enquanto eleitor, nos assuntos de interesse público.
  • D. realização de atividades, com consciência de que somente o exercício do poder pode garantir os direitos e deveres de todos os cidadãos.

Descartes, nas Meditações, afirma que a vontade pode conduzir-nos ao erro e ao mal. A explicação dada pelo autor para tais desvios da ontade reside no fato de

  • A. o entendimento ser imperfeito devido a sua finitude.
  • B. a liberdade da vontade ser limitada em seu exercício.
  • C. a vontade e o entendimento não poderem atuar conjuntamente.
  • D. a vontade ultrapassar o poder do entendimento de julgar o que não conhece com clareza e distinção.

Kant, na Crítica do Juízo, ao tratar do primeiro momento do juízo de gosto, segundo a qualidade, considera o belo como o objeto de sentimento de prazer ou de desprazer. Para o autor, do ponto de vista da qualidade, o juízo de gosto é

  • A. emitido a propósito de um objeto atrativo.
  • B. motivado pela emoção diante de uma obra de arte autêntica.
  • C. um julgamento a respeito da satisfação proporcionada pelo sublime.
  • D. a faculdade de julgar um objeto ou um modo de representação de uma forma desinteressada.

Hegel concebe a arte como a relação entre a idéia e a forma sensível, e reconhece as três fases da arte: simbólica quando essa relação ainda não atingiu o equilíbrio definitivo do ideal artístico, clássica quando conquista a unidade concreta e viva desses dois elementos e romântica quando a relação dialética desses dois elementos atinge o limite em que o infinito da idéia realiza-se, mas dissolve-se a cada instante. O autor deduz as modalidades de arte, de acordo com os três períodos acima mencionados, da seguinte forma:

  • A. arquitetura, no período simbólico; escultura, no clássico; pintura, música e poesia, no romântico.
  • B. escultura, no período simbólico; pintura, música e poesia, no clássico; arquitetura, no romântico.
  • C. música, pintura e poesia, no período simbólico; arquitetura, no clássico; escultura, no romântico.
  • D. escultura, poesia e música, no período simbólico; pintura, no clássico; arquitetura, no romântico.

Embora o homem participe tanto do reino da natureza quanto do reino da cultura, esses reinos são caracterizados diferentemente pelos pensadores do século X III porque a

  • A. cultura é o domínio do determinismo e a natureza, da escolha.
  • B. natureza é o reino da necessidade causal e a cultura, o domínio da finalidade livre.
  • C. natureza é o reino dos valores e a cultura, o da regularidade dos fenômenos sociais.
  • D. cultura é o reino da ordem e da conexão universal e a natureza, do domínio da historicidade.

Platão insiste mais explicitamente na República e no Teeteto, na diferença entre conhecimento e opinião, porque esta baseia-se nas aparências e aquele apreende o que é. Tal distinção deve-se ao fato de

  • A. as opiniões participarem do não-ser.
  • B. o conceito ser uma abstração especulativa de caráter imanente.
  • C. o conceito ser produto da generalização indutiva de casos particulares.
  • D. o conceito constituir-se como a unidade da multiplicidade, existente e apreendido em si mesmo.

A crítica de Aristóteles da dicotomia entre o mundo sensível e o inteligível, estabelecida por Platão, torna problemática a concepção aristotélica do conhecimento das essências no âmbito do próprio mundo sensível. Aristóteles soluciona a referida questão por meio de um uma)

  • A. procedimento intelectual transcendente ao mundo sensível.
  • B. intuição intelectual imediata da essência imanente às coisas sensíveis.
  • C. processo de construção sintética das espécies pertencentes ao gênero e ao ser, em potência e em ato.
  • D. processo de justaposição de elementos, apto para obter o conhecimento da essência das coisas sensíveis.
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