Questões de Filosofia da Fundação de Apoio à Educação e ao desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN)

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Aristóteles afirma, na Metafísica, que a sabedoria não deve ser apenas a ciência ou o conhecimento das causas, mas o conhecimento das causas primeiras e mais universais. Nesse contexto, a filosofia surge como um retorno à sabedoria devido ao

  • A.

    desejo de expressar verdades científicas que expressem o formalismo da razão.

  • B.

    espanto (pathòs) primitivo acerca do qual se especula sobre a natureza (physis).

  • C.

    impulso racionalista que obedece às exigências da vida na pólis.

  • D.

    conflito entre a perspectiva mítica e a explicação dos fenômenos a partir da própria natureza.

A questão acerca do conhecimento tem sido uma das principais temáticas da filosofia ao longo da história. As posições divergentes sobre esse assunto tem demonstrado que os pensadores, de modo geral, admitem discutir o conhecimento a partir das suas próprias perspectivas histórico-sociais. Tendo em vista a pertinência do tema para a filosofia, pode-se afirmar que

  • A.

    o conhecimento advém do interesse dos pensadores pré-socráticos em investigar a realidade.

  • B.

    a filosofia moderna corresponde ao período mais favorável para a discussão dos aspectos do conhecimento.

  • C.

    a perspectiva dos sofistas encerra qualquer pretensão de se conter o conhecimento verdadeiro.

  • D.

    o conhecimento, como desvelamento da verdade, refere-se ao caráter não aberto de certas escolas filosóficas antigas.

A democracia ateniense assegurava aos cidadãos o exercício da função legislativa. Segundo os relatos de Platão, Sócrates vivenciou os dois lados do exercício da cidadania, ora como integrante da Ekklesia, ora como réu. Esse aspecto peculiar da vida política ateniense indica que

  • A.

    a democracia permitia que as distorções da vida coletiva fossem suprimidas.

  • B.

    os cidadãos podiam e deviam participar da elaboração das leis que regiam os destinos da cidade.

  • C.

    o exercício das funções que garantem a manutenção do Estado de Direito, como modelo participativo, cabe a todos na cidade.

  • D.

    a filosofia socrática apresenta-se como uma apologia à Democracia.

Aristóteles converge seu pensamento para a sistematização do conhecimento humano. Para tanto, ele classifica os campos de investigação da filosofia em ciências produtivas, ciências práticas e em ciências teoréticas, contemplativas ou teóricas. Assim, segundo a classificação feita por ele, as ciências teóricas definem-se por serem aquelas que

  • A.

    especulam sobre os valores que definem o modo de agir dos homens.

  • B.

    são pertinentes ao uso da racionalidade como fator que distingue os homens dos demais seres vivos.

  • C.

    abordam as coisas que existem independentemente dos homens e de suas ações.

  • D.

    possibilitam a adequação do uso da razão com vistas à transformação da realidade.

Com base na ideia de “jogos de linguagem” explorado por Ludwig Wittgenstein, analise os enunciados que seguem.

I O significado de uma palavra é determinado pelas regras que governam seu uso em contextos linguísticos específicos.

II A linguagem espelha o mundo, pois ela funciona como uma moldura da realidade.

III – Os jogos de linguagem estão imersos em formas de vida. Palavras só possuem significado no fluxo da vida.

Com relação aos itens anteriores, é correto afirmar que as afirmativas

  • A.

    II e III dizem respeito à ideia de Jogos de Linguagem de Wittgenstein.

  • B.

    I e II dizem respeito à teoria da figuração de Wittgenstein.

  • C.

    I e III dizem respeito à ideia de jogos de linguagem de Wittgenstein.

  • D.

    II e III dizem respeito, respectivamente, à ideia de Jogos de Linguagem e da teoria da figuração.

Ao pensar em como a coação poderia contribuir para a liberdade, Kant estabeleceu um imperativo no sentido de que a restrição da liberdade de cada indivíduo se harmonizasse com a liberdade de todos os outros, segundo uma lei universal da liberdade. Esse imperativo é o

  • A.

    categórico da ética, que é hipotético.

  • B.

    do direito.

  • C.

    da moral, que é hipotético e categórico ao mesmo tempo.

  • D.

    da coisa em si.

À medida que Descartes desenvolve sua ideia de um sistema de conhecimento, observamos surgir um componente importante, a saber, a ênfase na unidade do sistema, de maneira a ser possível propor a noção de que todas as coisas que se incluem no alcance do conhecimento humano, estão interligadas. Nesse sentido, é possível pensar que a concepção cartesiana de ciência busca

  • A.

    uma visão fragmentada, dividida em pacotes epistêmicos que espelham um modelo disciplinar de conhecimento.

  • B.

    um critério distintivo de refutabilidade para a definição do que é e do que não é cientifico.

  • C.

    uma articulação englobando todos os objetos de cognição humana.

  • D.

    uma metodologia de verificação lógica para atestar a verdade ou a falsidade de proposições científicas através da dúvida metodológica.

A filosofia patrística (Século I ao Século VII d.C.) refere-se à predominância do pensamento cristão em relação à tradição de pensamento antigo. Os filósofos desse período introduziram novas concepções à medida que intencionavam defender a evangelização e a própria religião cristã. Desse modo, uma das concepções trazidas por eles foi a ideia de

  • A.

    um Deus Demiurgo (artífice) responsável pela criação e manipulação da realidade.

  • B.

    criação a partir do nada, contradizendo a visão da antiguidade que supunha a geração de todas as coisas.

  • C.

    divindade representando a potencialização das virtudes humanas, apresentando-se como modelo de perfeição.

  • D.

    livre arbítrio possibilitando entender a vontade de Deus como semelhante à vontade dos homens.

Em suas obras sobre a questão da técnica, Heidegger

  • A.

    propõe uma ecologia humanista, que foque no humano em detrimento ao meramente natural.

  • B.

    antecipa a ideia de um desenvolvimento sustentável, propondo que o crescimento econômico da economia de mercado possa se harmonizar com a preservação do meio ambiente.

  • C.

    antecipa aspectos de uma crítica à sociedade tecnológica que deram sustentação à chamada deep ecology (ecologia profunda) nos anos sessenta e setenta.

  • D.

    postula que não há como falar filosoficamente sobre a técnica, tendo em vista ser esta um tópico da ciência, que não faz parte do humanismo filosófico defendido pelo próprio Heidegger.

Peter Medawar ressalta em Os Limites das Ciências as dificuldades que a ciência tem apresentado tanto para encaminhar quanto para responder as questões postas a ela ao longo da história. Medawar enfatiza que a articulação entre a política e a ciência tem demonstrado que as políticas de Estado interferem decisivamente no percurso do desenvolvimento científico. A partir disso, é correto afirmar que

  • A.

    as decisões de Estado são deliberações que representam demandas ideológicas e, por isso, podem conter intencionalidades distantes do ideal científico.

  • B.

    as políticas de Estado referentes ao desenvolvimento científico visam instaurar o bem estar da sociedade.

  • C.

    o desenvolvimento de pesquisas científicas não reconhece fronteiras (Estados), posto que se destina a favorecer toda a humanidade.

  • D.

    o contexto do mundo contemporâneo tem fortalecido o vínculo da ciência com os projetos de Estado, distanciando as pesquisas científicas dos interesses do mercado.

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