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Disfagias neurogênicas são desordens no processo de deglutição e(ou) alimentação causadas por doença ou trauma neurológico. Durante a avaliação clínica da disfagia neurogênica, o examinador deve investigar, principalmente,
mudanças no limiar auditivo do paciente.
mudanças na seleção dos alimentos em relação à consistência; posição da cabeça e pescoço durante a deglutição; presença de reflexo de tosse antes, durante ou após deglutir; tempo gasto em cada refeição.
presença de fala imprecisa, com articulação deficiente e excesso de saliva; alteração no traço de sonoridade e ceceio; dificuldade de localização e lateralização sonora.
distorção de vogais; voz áspera; excesso de variação de intensidade da fala e otites de repetição.
presença de reflexos acústicos.
As doenças neurológicas afetam a deglutição, uma vez que causam interrupção ou distúrbio em um ou mais estágios da cadeia neuromuscular responsável pela deglutição. Assinale a alternativa que apresenta uma das desordens neurológicas que causam disfagia neurogênica.
acidente vascular cerebral
macroglossia
divertículo faringoesofágico
câncer de cabeça e pescoço
traqueostomia
Em caso de tratamento radioterápico em paciente com câncer de cabeça e pescoço, o fonoaudiólogo contribui com a equipe reforçando orientações para minimizar os efeitos negativos da radiação, incluindo
administração de antifúngicos tópicos e sistêmicos, como a nistatina.
prescrição de anestésicos, analgésicos, anti-inflamatórios e agentes antimicrobianos.
remoção da região afetada por meio de procedimentos cirúrgicos, como, por exemplo, a laringectomia.
suspensão de medicamentos prescritos pelo médico da equipe.
higiene oral detalhada, suspensão do uso do álcool e tabaco, hidratação abundante, suspensão de alimentos irritativos, utilização de saliva artificial.
Agentes quimioterápicos utilizados no tratamento do câncer de cabeça e do pescoço também podem causar efeitos adversos que interferem na função da deglutição e da nutrição, que incluem
apinhamento dentário e dimensões faciais estreitadas.
náuseas, vômito, neutropenia, fraqueza generalizada, fadiga, mucosite, anorexia e perda de peso.
hipertonia, hipertrofia e hiperfunção dos músculos elevadores da mandíbula.
alterações na dinâmica da ATM: redução de abertura, diminuição ou ausência de movimentação lateral e protusão.
face assimétrica, visível principalmente na região do músculo bucinador.
A deglutição é considerada uma atividade
muscular.
neurossensorial.
neuromuscular complexa.
neuromuscular simples.
sensorial.
A disfagia orofaríngea mecânica é a
dificuldade de deglutir como resultado de doença neurológica.
disfagia resultante de acidente vascular cerebral (AVC).
disfagia resultante de doença de Alzheimer e outras demências.
disfagia resultante de mal de Parkinson e outros distúrbios de movimento ou neurodegenerativa.
dificuldade secundária pela perda sensorial e(ou) muscular de estruturas responsáveis pela deglutição fisiológica normal.
O(s) objetivo(s) prioritário(s) da avaliação fonoaudiológica em pacientes disfágicos é(são)
trazer o padrão vocal o mais próximo do normal possível, tentando diminuir o grau de rouquidão, aspereza, soprosidade ou tensão.
identificar e interpretar as alterações na dinâmica da deglutição, caracterizar os sinais clínicos sugestivos de penetração laríngea ou aspiração laringotraqueal, auxiliar na programação dos exames objetivos da deglutição e na definição de conduta, bem como no planejamento terapêutico.
reconstituir a prega vocal por meio de sutura primária e promover o máximo de coaptação glótica pela possível compensação da prega vocal contralateral, de modo que atenção especial deve ser dada ao limite de mobilidade dessa prega vocal sem que haja o seu arqueamento.
diminuir a disfagia com base em manobras posturais e melhorar o padrão vocal caso esteja alterado. O trabalho vocal deverá sobrepor-se ou inibir manobras que favoreçam a deglutição.
restaurar a função de equilíbrio, eliminar a sensação vertiginosa, trazendo o paciente para o mais próximo possível da normalidade, sem a terapia medicamentosa.
Em relação às manobras de deglutição propostas para reabilitação do paciente disfágico, a manobra de Mendelsohn tem como objetivo
minimizar resíduos.
limpar resíduos.
maximizar a ejeção oral.
elevar a laringe.
rebaixar a laringe.
A terapia fonoaudiológica voltada para pacientes com diagnóstico de disfagia envolve exercícios para
melhorar o controle do bolo alimentar dentro da cavidade oral, aumentar a adução dos tecidos no topo da via aérea e facilitar a mobilidade laríngea.
melhorar apenas os transtornos da voz associados aos transtornos orofaciais e estimular as habilidades auditivas.
treinar a capacidade fonética e articulatória.
melhorar a fala, a linguagem e a respiração.
estimular a coordenação visuomotora e a memória visual.
Em relação à ausculta cervical, é correto afirmar que
é um instrumento clínico incapaz de prever e identificar uma possível aspiração.
não é considerado como instrumento clínico complementar para diagnosticar e tratar a disfagia.
é o único instrumento clínico para diagnóstico de disfagia.
é mais um instrumento clínico que pode fornecer dados a respeito do tratamento da disfagia.
o fonoaudiólogo não está habilitado para realizar ausculta cervical em pacientes disfágicos.
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