Questões de Fonoaudiologia

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Em relação à classificação das excepcionalidades, pode-se afirmar que

  • A.

    a deficiência mental pode ser classificada de acordo com a presença ou com a ausência do comprometimento intelectual e comprometimento motor.

  • B.

    a deficiência auditiva pode ser classificada de acordo com o grau da perda, baseando-se apenas nos limiares tonais das freqüências de 250, 2 000 e 8 000Hz.

  • C.

    a paralisia cerebral tem sua classificação baseada no momento de seu surgimento, podendo ocorrer durante o parto ou durante qualquer fase de desenvolvimento da vida.

  • D.

    a classificação oficial da deficiência mental (OMS) é baseada no grau de deficiência, o qual contém quatro níveis: leve, moderada, severa e profunda.

  • E.

    o autismo é classificado de acordo com a presença ou com a ausência de alterações da linguagem, podendo ser, respectivamente, de alto ou de baixo funcionamento.

Em relação ao desenvolvimento auditivo, a resposta de localização auditiva ocorre da seguinte forma:

  • A.

    do nascimento aos 4 meses, a criança começa a virar a cabeça na direção da fonte sonora, mas de maneira vacilante.

  • B.

    entre os 4-7 meses, a criança localiza a fonte sonora situada para qualquer lado e para baixo.

  • C.

    entre os 7-9 meses, a criança começa a identificar a localização precisa da fonte sonora com uma virada direta da cabeça.

  • D.

    dos 9 aos 13 meses, a criança é capaz de localizar diretamente todos os sinais sonoros para o lado, para baixo e para cima.

  • E.

    dos 3 aos 12 meses, a criança localiza e diferencia um som em qualquer ângulo.

Considerando a classificação das perdas auditivas, pode-se afirmar que as do tipo

  • A.

    sensorioneural não se acompanham de recrutamento e não ultrapassam os 60 dBNA.

  • B.

    central necessitam de métodos especiais para avaliá-las, visto que a audiometria tonal não costuma identificar o problema.

  • C.

    condutivo apresentam o traçado audiométrico horizontal ou descendente e é freqüente o comprometimento dos índices de reconhecimento de fala.

  • D.

    funcional indicam lesões simultâneas nas orelhas média e interna com presença de recrutamento nas altas freqüên cias.

  • E.

    mista apresentam discrepância entre a grande intensidade da perda audiométrica e o comportamento auditivo próximo da normalidade.

Em relação à avaliação audiológica da criança, pode-se dizer que

  • A.

    o diagnóstico audiológico só está completo quando o grau e a configuração da perda auditiva estão determinados.

  • B.

    as emissões otoacústicas são um teste considerado conclusivo para a determinação da integridade do sistema auditivo.

  • C.

    a audiometria de reforço visual utilizando a variação descendente de intensidade de 10 em 10 dB é um teste suficiente para determinar o diagnóstico audiológico em crianças a partir do terceiro mês.

  • D.

    a pesquisa do limiar de reconhecimento de fala pode ser realizada a partir dos 12 meses de idade e é um meio importante para se obter os limiares auditivos tonais das freqüências de 500, 4 000 e 8 000 Hz.

  • E.

    a importância da avaliação comportamental está no fato de que se verifica a maturação do sistema nervoso auditivo, o que é fundamental para a análise de todos os outros testes.

Numa perda condutiva unilateral, espera-se que as medidas de imitância acústica sejam:

  • A.

    curva timpanométrica tipo A em uma das orelhas e tipo B ou C na outra orelha; compliância estática normal em uma das orelhas e baixa na outra orelha; reflexos acústicos ausentes bilateralmente ou presentes na orelha com a curva tipo A.

  • B.

    curva timpanométrica tipo A bilateralmente, compliância estática dentro da variação normal bilateralmente; reflexo acústico presente numa orelha e ausente na outra.

  • C.

    curva timpanométrica tipo B em uma das orelhas e tipo C na outra orelha; compliância estática baixa bilateralmente; reflexos acústicos ausentes bilateralmente.

  • D.

    curva timpanométrica tipo As em uma das orelhas e tipo C na outra orelha; compliância estática normal em uma das orelhas e baixa na outra orelha; reflexos acústicos presentes bilateralmente.

  • E.

    curva timpanométrica tipo Ad em uma das orelhas e tipo B na outra orelha; compliância estática normal em uma das orelhas e alta na outra orelha; reflexos acústicos presentes bilateralmente.

Analise o gráfico.

O gráfico permite afirmar que os reflexos do contra

  • A.

    direito estão presentes, pois o grau da perda auditiva da orelha direita é leve e não há comprometimentos da orelha média na orelha esquerda; os reflexos do contra e ipsi esquerdo encontram-se ausentes devido à alteração da orelha média na orelha direita e ao provável grau da perda auditiva na orelha esquerda; curva timpanométrica sugestiva de disfunção de tuba auditiva no lado direito.

  • B.

    direito estão ausentes devido às alterações de orelha média na orelha esquerda; os reflexos do contra esquerdo estão alterados devido ao grau da perda; curva timpanométrica sugestiva de otite bilateral.

  • C.

    e do ipsi direito encontram-se em níveis normais; os reflexos do contra esquerdo sugerem a presença de recrutamento; curva timpanométrica sugestiva de disfunção de disjunção de cadeia ossicular no lado direito.

  • D.

    direito estão alterados sugerindo comprometimento da orelha interna; os reflexos do contra e do ipsi esquerdo estão ausentes devido às alterações de orelha média na orelha direita e do grau da perda na orelha esquerda; curva timpanométrica sugestiva de otosclerose no lado direito.

  • E.

    direito estão presentes, pois o grau da perda é leve e não há comprometimentos de orelha média no lado esquerdo, os reflexos do contra direito e do ipsi esquerdo indicam a presença de recrutamento; curva timpanométrica normal bilateral.

Ao analisar os dados audiométricos de via aérea e via óssea exemplificados a seguir, constata-se a necessidade do uso do mascaramento

  • A.

    somente na via aérea.

  • B.

    na via aérea e na via óssea.

  • C.

    na via aérea, na via óssea e na logoaudiometria.

  • D.

    na via óssea e na logoaudiometria.

  • E.

    somente na via óssea.

A análise dos recursos comunicativos, sociais e cognitivos de crianças pequenas permite avaliar como está ocorrendo o desenvolvimento infantil. Crianças, com alterações na aquisição da linguagem oral, consideradas como um Distúrbio Específico de Linguagem, geralmente apresentam

  • A.

    modo de manipulação dos objetos tipicamente sensóriomotor; ausência de condutas simbólicas; ausência de comportamentos intencionais para garantir a interação e a comunicação; dificuldade de compreensão verbal e não-verbal.

  • B.

    manipulação variada dos objetos; atribuição de significados convencionais e simbólicos aos objetos; maior dificuldade na imitação de sons e palavras; dificuldades mais centradas na área da linguagem expressiva; compreensão verbal preservada.

  • C.

    ausência de condutas simbólicas; dificuldade de atenção e tempo de concentração reduzidos; dificuldade para imitar ações com os objetos; dificuldade para manter atenção conjunta; comunicação limitada a gestos e vocalizações não-simbólicas.

  • D.

    atraso global do desenvolvimento; atividade construtiva pouco desenvolvida; dificuldade para imitar movimentos não visíveis no próprio corpo; a função dos comportamentos comunicativos tende a ser principalmente regulatória; limitações em termos de compreensão verbal e não-verbal.

  • E.

    ausência de atribuição de significados práticos, convencionais e simbólicos aos objetos; imitação de modelos ausentes elementar e pouco precisa; formas de comunicação simbólicas não-verbais; recursos simbólicos na comunicação são mais elementares; compreensão verbal e não-verbal muito limitadas.

No desenvolvimento normal da linguagem, espera-se que

  • A.

    após os dois anos, o desenvolvimento ocorra considerando os níveis de organização lingüística, a saber, fonologia, sintaxe, semântica e pragmática.

  • B.

    entre o primeiro e o segundo ano de vida, a criança apresente o desenvolvimento da linguagem oral completo.

  • C.

    após os dois anos, o desenvolvimento ocorra considerando apenas os níveis de organização lingüística, a saber, sintaxe e semântica.

  • D.

    crianças sem irmãos apresentem desenvolvimento mais lento, adquirindo a sintaxe somente após os quatro anos de idade.

  • E.

    somente após os três anos e meio, o desenvolvimento ocorra considerando os níveis de organização lingüística, a saber, fonologia, sintaxe, semântica e pragmática.

A aquisição da linguagem é um processo de aprendizagem por imitação e, como tal, obedece a condições universais (maturação e perfeição biológica, desenvolvimento psicológico e estimulação ambiental) e segue passos graduados e seqüentes, numa ordem também universal; a linguagem tem a função primordial de representar um conhecimento já dado e a função secundária de permitir a comunicação desse conhecimento e de outras vivências. Essas são as idéias centrais da teoria de

  • A.

    Piaget.

  • B.

    Chomsky.

  • C.

    Vygotsky.

  • D.

    Skinner.

  • E.

    Luria.

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