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Fonoaudiologia - Geral - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (IPAD) - 2006
As habilidades auditivas podem ser avaliadas através de testes comportamentais especiais realizados em cabina acústica. Dentre as habilidades abaixo descritas não é uma habilidade exclusivamente auditiva:
Habilidade em detectar sons.
Habilidade em discriminar sons.
Habilidade em identificar sons não-verbais na presença de outros sons.
Habilidade em selecionar um estímulo e ignorar outro.
Habilidade em identificar sons não-verbais no silêncio (reconhecer) com dois, três, quatro ou mais eventos acústicos que se sucedem.
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Sobre a participação do fonoaudiólogo no tratamento das alterações auditivas na infância é incorreto afirmar:
A avaliação audiológica deve ser realizada somente após o tratamento medicamentoso.
É função do fonoaudiólogo a avaliação e o treinamento no nível do processamento auditivo normal.
O fonoaudiólogo atua na orientação de pais e educadores quanto ao controle dos fatores de risco e adequação das condições físicas e ambientais às necessidades da criança.
O fonoaudiólogo deve orientar os educadores no sentido de localização do aluno em sala de aula, favorecendo a visão do professor e a manutenção da atenção.
O fonoaudiólogo deve atuar como membro da equipe educacional e participar do planejamento pedagógico orientando sobre atividades que favoreçam o desenvolvimento das habilidades prejudicadas pela doença auditiva.
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A versão 2000 do JCIH (Joint Committee on Infant Hearing) sugere a adoção dos seguintes indicadores de risco para perda auditiva na fase neonatal (do nascimento aos 28 dias de vida). Assinale a alternativa incorreta:
Toda doença ou condição que requeira admissão em UTI por período igual ou maior a 56 horas.
Sinais sugestivos de síndrome conhecida associada à perda auditiva sensorioneural ou condutiva.
História familiar de perda auditiva.
Anomalias craniofaciais, incluindo aquelas com alterações morfológicas de pavilhão auditivo e meato acústico externo.
Infecções intra-útero tais como citomegalovírus, herpes, toxoplasmose ou rubéola.
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Assinale a alternativa incorreta no que diz respeito à exposição aos ruídos e seus riscos para a audição:
A alteração temporária do limiar consiste na redução do limiar audiométrico logo após a exposição ao ruído, e tende a voltar ao normal após, no máximo, 14 horas depois do fim da exposição.
O trauma acústico é definido como um problema auditivo permanente, causado por um longo tempo de exposição a níveis sonoros elevados.
A exposição contínua a elevados níveis de ruído pode ocasionar lesões nas células da cóclea, acarretando uma perda auditiva irreversível e progressiva, caso o indivíduo permaneça exposto ao ruído por longos períodos.
A Pair (perda auditiva induzida por ruído) é uma perda sensório-neural, que acomete inicialmente a faixa de freqüências entre 3 e 6kHz.
O risco de Pair aumenta muito quando a média da exposição está acima de 85dB em oito horas de trabalho.
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Mãe chega ao consultório fonoaudiológico com seu filho de 3 anos de idade. A queixa é "troca de letras na fala". A criança é filho único, faz uso de mamadeira e de chupeta, e tem história de otites de repetição. Após uma conversa espontânea percebese a falta de domínio dos fonemas "S" e "R" em final de sílabas, "rr", "lh" e ausência de encontro consonantal (Ex: "pr", "br", "cr", "pl", "gl" etc). Esta criança receberá como hipótese diagnóstica:
Dislalia
Distúrbio fonológico.
Distúrbio fonético.
Distúrbio fonoarticulatório.
Criança sem alterações, em desenvolvimento.
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Em relação ao desenvolvimento normal das funções estomatognáticas, é correto afirmar:
A área motora pós-central no córtex cerebral, nos dois hemisférios, controla os músculos da laringe e do sistema estomatognático.
O sistema piramidal é o mediador da atividade muscular automática, incluindo postura, tônus muscular e movimentos que sustentam e acompanham os movimentos voluntários.
Estão diretamente relacionados às funções orofaciais os nervos trigêmio (V), o facial (VII), o glossofaríngeo (IX), o vago (X) e o hipoglosso (XII).
A sucção tem característica bifásica (involuntária passando para voluntária), compreendendo a coordenação rítmica da musculatura da face, dos lábios, da língua, da mandíbula, sem participação do osso hióide.
Desde o nascimento, a deglutição é reflexa e desencadeada pelo acúmulo de líquido na cavidade oral e voluntária, sendo que por volta dos quatro meses esta função começa a apresentar uma maturação, passando a ser exclusivamente voluntária.
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Assinale a alternativa incorreta sobre a Mastigação:
A mastigação bilateral alternada, com oclusão labial, é apontada como o padrão maduro da mastigação e atua no desenvolvimento, crescimento e estabilidade dos arcos dentários.
A mastigação unilateral é o padrão de mastigação em que se observa que a trituração e a pulverização do alimento ocorrem exclusiva e predominantemente em um dos lados
Na mastigação unilateral as bochechas podem estar assimétricas, pois há hipertrofia do lado em que a mastigação é realizada.
A mastigação rápida pode ser decorrente da respiração oral ou oronasal, pois o alimento "compete" com a passagem de ar; da falta de propriocepção e da falta de força mastigatória em virtude da hipofunção dos músculos mastigatórios.
Uma das etapas da terapia para adequação da mastigação é o treino muscular, que envolve a realização de muitos exercícios isolados, várias vezes ao dia.
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Dentre as características abaixo apresentadas, não podem ser consideradas como atipias da deglutição:
interposição lingual e contração exagerada da musculatura periorbicular.
ausência de contração do músculo mentual e contração de masseter.
interposição do lábio inferior e movimentos compensatórios de cabeça.
presença de ruídos e engasgos.
presença de resíduos na cavidade e no vestíbulo.
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Assinale a alternativa incorreta:
A fissura labiopalatina ocorre pela falta de fusão dos processos embrionários responsáveis pela formação da face.
Deve ser recomendado, ao bebê portador de fissura transforame incisivo, o uso de sonda naso ou orogástrica, mesmo quando não associada a disfagia.
O fonoaudiólogo acompanha o paciente com fissura desde o seu nascimento, atuando inicialmente na alimentação, nos hábitos orais e no desenvolvimento da linguagem.
Os distúrbios compensatórios (alterações articulatórias características dos casos de fissura labiopalatina e de disfunção velofaríngea) são estratégias para compensar a incapacidade de se impor pressão aérea na cavidade oral.
A avaliação da produção da fala, envolvendo os aspectos ressonância e articulação, é fundamental no diagnóstico e tratamento das alterações da fissura.
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É resultante da falta de fusão dos processos palatinos entre si e com o septo nasal a fissura:
pré-forame.
transforame incisivo.
pós-forame.
submucosa.
submucosa oculta.
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