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A atuação fonoaudiológica nas disfagias deve ser um trabalho interdisciplinar envolvendo medicina, a nutrição, enfermagem e fisioterapia. Desse modo, o conhecimento deve ser partilhado e a visão holística do paciente deve nortear as decisões da equipe. Assinale (V) para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e (F) para as falsa(s):
( ) Pacientes disfágicos fazem parte do grupo de risco de desnutrição, pois, geralmente, não conseguem ingerir a quantidade diária adequada de alimentos. Esse aspecto deve ser considerado no momento da decisão pela via alternativa de alimentação.
( ) A sonda nasoenteral (SNE) pode auxiliar e ao mesmo tempo ser um complicador para o restabelecimento da deglutição, pois seu uso prolongado e fator desencadeador de refluxo gastro esofágico (RGE).
( ) Deve-se sempre que possível utilizar como via alternativa de alimentação a SNE, por pelos menos 90 dias, uma vez que é menos invasiva e não necessita de procedimento cirúrgico, como no caso da gastrostomia. Durante esse período o tratamento fonoaudiologico deve ser diário.
( ) A indicação da gastrostomia deve ser realizada assim que se identificar a impossibilidade de retorno da alimentação VO, evitando falsas expectativas para paciente e familiares, pois muitas vezes o limite/sucesso do tratamento fonoaudiológico consiste na obtenção da deglutição de saliva.
( ) No caso de pacientes com gastrostomia definitiva, deve-se, sempre que possível, buscar a deglutição segura de alimentos de alguma consistência, geralmente pastoso. Apesar de não ser suficiente para o aporte nutricional, a dieta mista pode ser uma alternativa pensando na qualidade devida do paciente, mantendo-se minimamente o traço social que a alimentação representa em nossa cultura.
Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA:
V F V F V
F F V V V
V V F V V
F V F F V
V V F V F
Sabe-se que a criança expressa em seu grafismo aquilo que ainda não consegue com outras linguagens, por exemplo, a fala ou a escrita. De acordo com a classificação de Piaget os desenhos abaixo referem respectivamente as fases:
Realismo e Garatuja.
Garatuja e esquemático.
Pre-esquemático e esquemático.
Pre esquemático e garatuja.
Realismo e pré esquemático.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ). ( ) Desvio Fonológico, Dislalia e Distúrbio Articulatório são termos que se diferenciam apenas na terminologia e não no conceito.
( ) Paralisia cerebral é uma desordem do movimento e da postura, persistente, porém não fixa, surgida nos primeiros anos de vida pela interferência no desenvolvimento do sistema nervoso central causada por uma desordem cerebral progressiva.
( ) Dislexia é um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. A dislexia pode ter causa genética e hereditária.
( ) Distúrbio Específico de Linguagem é um diagnóstico utilizado para crianças que têm dificuldades específicas dos aspectos linguísticos e não decorrentes de outras alterações como deficiência mental e auditiva.
( ) Afasia Congênita é o termo utilizado para circunscrever casos de distúrbios graves do desenvolvimento da linguagem, em que a compreensão e expressão estão alteradas de maneira importante, dois anos após o nascimento, por comprometimento cerebral.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
V V F F V
V F V F F
F V V V F
F F V V F
F F F V V
A atuação fonoaudiológica em quadros neurológicos crônicos deve contemplar o atendimento em si, os familiares, os cuidadores e a posição do sujeito frente a sua doença e a sua própria recuperação. O trabalho em equipe interdisciplinar é altamente recomendável, dada a complexidade da situação. Sobre esse assunto é CORRETO afirmar:
Os cuidadores informais são pessoas que se dedicam a atenção das necessidades dos pacientes crônicos da 3ª idade. Geralmente possuem uma formação sólida, somados ao saber inconsciente, à experiência de vida e à sensibilidade o que lhes garante uma eficácia e eficiência, que o fonoaudiólogo não pode desprezar.
Em relação às afasias, o cuidador geralmente assume o papel de intérprete do paciente, mediando e facilitando a relação deste com o mundo externo. Falando pelo paciente nesse tempo em que ele próprio não pode, fortalece e assegura seu lugar de falante para que possa reassumi-lo no futuro.
Num programa de reabilitação e convivência de sujeitos afásicos deve-se contemplar o atendimento individual, e em grupo, tanto dos pacientes como de seus cuidadores, numa abordagem interdisciplinar e pragmática, voltada para as questões da rotina e de higiene.
Os familiares do paciente afásico devem ser acolhidos no tratamento pela equipe interdisciplinar responsável pelo caso, uma vez que as limitações do paciente interferem profundamente em sua posição e papel familiar, necessitando que uma reorganização da dinâmica familiar seja realizada.
A reinserção social do paciente afásico é uma problemática a ser enfrentada, pois apesar da maioria dos pacientes conseguirem a recuperação total, ainda há grande preconceito e não são aceitos no retorno as suas atividades profissionais. Um trabalho cultural e de mentalidade deve ser realizado em grande escala em todas as unidades de saúde.
O serviço de Fonoaudiologia vem apresentando avanços significativos no Sistema Único de Saúde. Desde sua inserção no SUS, entre as décadas de 70 e 80, muitos conceitos e práticas têm sido reavaliados. A Constituição de 1988 surge como um marco no campo da saúde pública, de acordo com esta Constituição o Sistema Único de Saúde (SUS) foi definido como uma rede regionalizada de ações e serviços que visam o acesso universal igualitário da população para a promoção, proteção e recuperação de sua saúde.Visando uma atenção integral à saúde foi dividida em 3 fases: Atenção primária, secundária e terciária.
O Fonoaudiólogo atua:
Apenas na atenção primária.
Apenas na atenção secundária.
Apenas na atenção terciária.
Na atenção secundária e terciária.
Na atenção primária, secundária e terciária.
É comum encontrar o paciente disfágico em situação limite em sua vida pessoal, fragilizado pela doença ou mesmo pela situação hospitalar em si. Para muitos, não conseguir comer, sentindo toda série de desconforto decorrente dos sintomas inerentes a disfagia (engasgos, tosse, refluxo nasal, dispneia, etc) ocorre de forma progressiva (envelhecimento, doenças neurológicas progressivas), para outros a disfagia pode ser um sintoma abrupto (pós-AVC) que pode causar total estranhamento. Sobre esse assunto avalie as assertivas a seguir:
I. O fonoaudiólogo, ao abrir espaço em seu atendimento clínico para a escuta de questões emocionais está invadindo o campo da psicologia e atuando de forma antiética.
II. A recusa alimentar pode ser uma forma de resistência do sujeito de empreender o tratamento, por dificuldade de lidar com a situação nova a que está exposto. E falar sobre isso para o próprio profissional que lida com o manejo da alimentação faz todo o sentido para o paciente, que em seu sofrimento não está preocupado com os limites de cada área de conhecimento.
III. Os AVCs têm início abrupto; paciente e familiares são pegos de surpresa e há total estranhamento frente às sequelas decorrentes. O fonoaudiólogo deve estar preparado para uma escuta clínica desse sofrimento do sujeito.
IV. No ambiente hospitalar, transformações no campo do orgânico (traqueostomias, SNE, gastrostomia, etc) são frequentes e encaradas como normais pela equipe de saúde. No entanto, para o sujeito em sofrimento, tais transformações em seu corpo demandam uma reconstrução/ressimbolização da imagem corporal, sendo que tais aspectos devem ser acolhidos pelo profissional em quem recair a transferência do paciente. Ese é um trabalho de luto imprescindível para que o paciente possa empreender o esforço necessário para sua reabilitação.
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas as assertivas III e IV.
Apenas as assertivas I e III.
Apenas as assertivas I e II.
Apenas as assertivas I e IV.
Apenas as assertivas II, III, IV.
Até a puberdade a Laringe é bastante semelhante em ambos os sexos. Durante este período, ocorre um crescimento corporal relevante e a laringe acompanha proporcionalmente este crescimento, que é mais acentuado no sexo masculino. Isto pode provocar uma alteração vocal, que pode se denominada:
Nódulo vocal.
Muda vocal
Pólipo vocal
Colesteatoma
Fenda triangular.
J.S., de 81 anos, trabalhou como agricultor desde os 10 anos de idade. Atualmente, já aposentado, percebe que não ouve mais determinados sons, como dos pássaros, por exemplo, e tem muita dificuldade de compreender e acompanhar uma conversa, especialmente em ambientes ruidosos ou com mais de uma pessoa falando. Não suporta sons intensos, sente muito desconforto em ambientes barulhentos e prefere não participar de reuniões e festas. A timpanometria apresenta-se, segundo a classificação de Jerger, do tipo A. Os reflexos acústicos estão ausentes para as frequências agudas. O índice percentual de reconhecimento de fala (IPRF) encontra-se muito alterado, com resultados inferiores a 60% de acerto. As emissões otoacústicas por produto de distorção estão ausentes em 3000 Hz, 4000 Hz, 6000 Hz e 8000 Hz, bilateralmente. Levando-se em consideração o quadro desse paciente, analise as afirmartivas a seguir:
I. Os achados audiológicos referem-se possivelmente a uma perda auditiva condutiva bilateral, resultado de um quadro crônico de otite média.
II. A ausência das emissões otoacústicas sugerem comprometimento de ambas as orelhas médias e do nervo auditivo.
III. Os resultados da audiometria tonal limiar devem ser compatíveis com perda auditiva do tipo neurossensorial, em ambas as orelhas, mais acentuada para as frequências de 3000Hz, 4000Hz, 6000Hz e 8000Hz.
IV. Há necessidade da realização de avaliação eletrofisiológica dos potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE) em conjunto com as emissões otoacústicas transientes, para se fazer o diagnóstico audiológico.
V. A intolerância a sons intensos descrita não se relaciona com as alterações auditivas e sim com as questões de saúde geral.
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas as afirmativas I, II e III.
Apenas a afirmativa II.
Apenas as afirmativas IV e V.
Apenas as afirmativas III, IV e V.
Apenas a afirmativa III.
Atualmente a inclusão de alunos especiais no ensino regular é um assunto muito discutido, sabe-se que para isso são necessários recursos, adaptações adequadas e professores habilitados para facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno. Porem, em muitos locais o que ocorre é a integração, pensando no aluno surdo, responda:
Na integração, a escola se adequa às necessidades do aluno especial, oferecendo material e método didático adequado às necessidades do aluno.
Na integração a escola se adequa as necessidades do aluno especial, oferecendo material e método didático adequado e modificações na estrutura física para atender as necessidades do aluno.
Na integração o aluno especial é recebido na escola sem que a mesma sofra modificações, sendo o mesmo é integrado junto aos alunos normo-ouvintes sem a preocupação de materiais e métodos didáticos adequados às necessidades educacionais do aluno surdo.
Na integração há a preocupação de inserir um interprete na sala de aula para ministrar as aulas ao aluno surdo.
Na integração há a preocupação de ministra cursos de capacitação aos professores e os mesmos devem aprender LIBRAS para se comunicar com os alunos e com o interprete.
31. Considerando o caso do paciente J.S. da questão anterior (questão 30), analise as afirmativas que seguem:
I. Não se observa confirmação de resultados entre as avaliações, sendo mais indicado repetir os precedimentos para que o tipo de perda auditiva seja confirmado.
II. Não há necessidade de se realizar audiometria tonal, pois o problema é de processamento auditivo central, portanto, somente a avaliação do processamento auditivo é indicada nesse caso.
III. Como o paciente foi agricultor por muitos anos, é possível que, o uso de agrotóxicos tenha, provocado alterações inflamatórias permanentes na orelha média, o que justifica os resultados apresentados na avaliação audiológica.
IV. Frequentemente pessoas idosas apresentam perdas auditivas do tipo condutivo, com imitanciometria do tipo B, segundo a classificação de Jerger, o que levanta dúvidas sobre os resultados obtidos na avaliação audiológica.
V. A origem neurossensorial da alteração auditiva descrita no texto é confirmada, também, pelas emissões otoacústicas ausentes e pela ausência de comprometimento de orelha média na imitanciometria.
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas a afirmativa V.
Apenas a afirmativa I.
Apenas as afirmativas II e III.
Apenas a afirmativa III.
Apenas as afirmativas I e IV.
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