Lista completa de Questões de Fonoaudiologia da Fundação Mariana Resende Costa (FUMARC) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
A partir da avaliação perceptivo-auditiva da voz de uma paciente do sexo femi-nino de 30 anos, obteve-se as seguintes medidas de tempo máximo de fonação:
[a] = 10 segundos, [i] = 11 segundos, [u] = 9 segundos, [s] = 10 segundos e [z] = 9 segundos.
O que estes achados caracterizam?
Hipofunção do mecanismo fonatório.
Equilíbrio entre as forças mioelásticas e aerodinâmicas.
Suporte respiratório insuficiente e hipofunção do mecanismo fonatório.
Suporte respiratório insuficiente e hiperfunção do mecanismo fonatório.
A partir da avaliação perceptivo-auditiva da voz de uma paciente do sexo feminino de 20 anos, obteve-se as seguintes medidas de tempo máximo de fonação: média das vogais = 12 segundos; contagem de números = 10 segundos.
Qual seria mais provavelmente o tipo de voz apresentado por esta paciente?
Tensa
Rouca
Áspera
Soprosa
Sobre a terapia das disfagias orofaríngeas neurogênicas, é CORRETO afirmar:
A estimulação térmica não interfere no limiar de excitabilidade do reflexo de deglutição.
Exercícios sensório-motores, exercícios vocais, estimulação térmica e gustativa compõem a terapia indireta e de estimulação.
As manobras compensatórias de deglutição são realizadas na terapia indireta, promovendo facilitação da passagem do bolo alimentar pela orofaringe.
A estimulação gustativa com a utilização de pequenas quantidades de líquido azedo (5 ml) pode facilitar a função de deglutição em pacientes com disfagia neurogênica.
Em relação ao processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem, é CORRETO afirmar:
As primeiras palavras são manifestações comunicativas significativas da criança caracterizadas pelo caráter representativo da linguagem.
O uso da linguagem inicia-se somente aos dois anos, quando as crianças produzem suas primeiras palavras dotadas de significação.
A expressão da linguagem é manifestada um pouco mais tarde que a com-preensão, sendo um marco do desenvolvimento lingüístico infantil.
O surgimento da linguagem oral pode ser observado pela manifestação seqüencial dos componentes pragmáticos, semânticos e fonológicos.
Em relação à avaliação de linguagem de crianças pequenas, é CORRETO afirmar:
A avaliação da imitação com e sem o modelo tem o mesmo significado para o observador.
Considera-se significado convencional quando a criança dá ao objeto uma função simbólica, substituindo-o adequadamente.
O fato de uma criança desistir de uma atividade diante de um obstáculo é um dado significativo para o terapeuta, considerando-se que a maioria das crianças não persiste numa mesma atividade diante de obstáculos.
Ao se observar a interação da criança com os objetos, algumas delas apre-sentam manipulações superficiais e outras mantêm a exploração por um tempo prolongado, sendo este um dado bastante significativo na avaliação da linguagem oral.
Em relação às alterações no desenvolvimento da linguagem, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO:
O gap entre a idade mental e a idade lingüística pode ser considerado um fator de risco para a ocorrência de alterações de linguagem.
Retardo ou atraso de linguagem referem-se ao mesmo tipo de alteração e as diferentes terminologias são simplesmente variações de nomenclatura.
No processo de avaliação da linguagem, a identificação do que é ou não um problema é anterior à avaliação propriamente dita e envolve o discernimento entre variação da performance lingüística e alteração de linguagem.
A intersecção do conteúdo, da forma e do uso da linguagem engloba os componentes da linguagem que devem ser avaliados, entretanto, a ruptura na integração destes componentes não caracteriza alteração de linguagem.
Em relação à avaliação da linguagem, é CORRETO afirmar:
A avaliação pragmática envolve a observação dos aspectos funcionais da comunicação através da análise dos atos comunicativos da criança.
Na avaliação da fluência, analisa-se a velocidade de fala do indivíduo, para identificar o grau de severidade da gagueira.
A coleta de amostra da fala espontânea não se faz relevante no processo de avaliação fonológica, visto que a nomeação e a repetição são ferramentas mais eficazes para a análise dos processos fonológicos.
As habilidades dialógicas como, por exemplo, indicação de turno comunicativo e inserção de novos tópicos no processo comunicativo não são de grande relevância na avaliação pragmática, visto que devemos nos ater basicamente à intenção comunicativa da criança.
Em relação ao tratamento das alterações da linguagem oral, é CORRETO considerar:
O uso de linguagem metafórica do autista refere-se à habilidade de compreensão e domínio do sentido figurado.
Como o transtorno de Asperger é manifestado pelo comprometimento prag-mático, deve-se estimular principalmente a intenção comunicativa.
O programa fonoaudiológico de promoção da fluência privilegia o tratamento para interrupção das rupturas, visto que as alterações de tensão, respiração, voz e motricidade orofacial são consideradas irrelevantes nesses pacientes.
Os tratamentos dos distúrbios específicos de linguagem devem privilegiar a imitação, visto que a linguagem é adquirida por meio da imitação de modelos fornecidos pelo adulto, conforme propõe o modelo gerativista.
Em relação à apropriação da escrita considera-se INCORRETA a afirmação:
A maioria dos sistemas de escrita são mistos, ou seja, são logográficos e silábicos / alfabéticos.
A consciência fonológica é uma habilidade metalingüística caracterizada pela descoberta do fonema.
A linguagem escrita, assim como a linguagem oral, é uma habilidade desenvolvida por todos os indivíduos.
O objetivo maior da linguagem escrita é possibilitar uma representação convencional de conteúdos lingüísticos.
O exame otoneurológico tem como objetivos, EXCETO:
Sugerir um prognóstico.
Identificar o fator etiológico do exame otoneurológico.
Identificar se existe ou não distúrbio em alguns dos sistemas relacionados ao equilíbrio e ao posicionamento do corpo no espaço.
Realizar dois principais diagnósticos diferenciais: patologia central, em que o distúrbio é situado acima da entrada do VIII par no tronco encefálico, ou patologia periférica, em que o distúrbio é situado abaixo da entrada do VIII par no tronco encefálico.
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