Questões sobre Geografia das Sociedades

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Para atender à demanda, a criação de suínos nesses países deve ser feita, principalmente, de forma

  • A. à solta.
  • B. intensiva.
  • C. extensiva.
  • D. semiextensiva.
  • E. semi-intensiva.

A partir das informações constantes no texto e de conhecimentos acerca de temas correlatos, julgue os itens a seguir.

Maior longevidade, aumento da taxa média de fecundidade, maior índice de urbanização e ampliação do papel da mulher no mercado de trabalho estão entre os fatores que contribuíram para o crescimento demográfico brasileiro nas últimas décadas.

  • C. Certo
  • E. Errado

Apenas os países que sustentam vantagens competitivas relevantes nas etapas de criação, design, marketing e coordenação da cadeia de produção e distribuição da indústria calçadista conseguem manter um papel ativo na cadeia de valor, enquanto os países que produzem calçados com base em custos de produção baixos (principalmente mão de obra) tendem a perder competitividade.

O deslocamento geográfico da indústria de calçados no mundo é coerente com a dinâmica da concorrência nas cadeias produtivas, cuja competitividade depende de esforços no desenvolvimento dos canais de marketing, dado que a esfera da comercialização é o principal espaço de agregação de valor. Adaptado de: GUIDOLIN, S. et al. Indústria calçadista e estratégias de fortalecimento da competitividade. BNDES Setorial 31, 2010.

A indústria calçadista vem passando por transformações significativas no seu padrão de concorrência. Nas últimas décadas, registrou-se uma perda relativa da importância do baixo custo salarial como determinante da competitividade do setor, em favor de fatores como qualidade, design e prazos de entrega. As mudanças tecnológicas são incrementais. O setor se moderniza por etapas, dada a característica descontínua do processo de produção. As fases de costura e montagem ainda são muito artesanais, demandando muita habilidade da mão de obra e com isso, limitando o processo de automação, facilitando a entrada de microempresas. Devido ao forte conteúdo artesanal e fragmentação no processo produtivo, mundialmente a indústria de calçados tem características de produção localizada, estimulando, com isso, as aglomerações geográficas.

Adaptado de: GORINI, A. et al. A indústria calçadista de Franca. BNDES – Setor de calçados. 2000.

Os textos acima apontam para mudanças no setor industrial calçadista, no qual o Brasil possui uma posição de destaque, sendo o terceiro maior produtor mundial. Apresentam também diferentes aspectos de sua organização espacial.

A principal mudança no sistema de produção do setor calçadista e os aspectos de sua organização espacial destacados nos textos são, respectivamente:

  • A. a busca por baixos custos de produção; a formação de arranjos produtivos locais e a consolidação de polos de desenvolvimento;
  • B. a valorização das etapas criativas da produção; a estruturação de cadeias produtivas globais e a formação de clusters;
  • C. a automação das etapas produtivas; a exportação das indústrias com mão de obra intensiva e a estruturação de cadeias produtivas globais;
  • D. a concentração das diversas etapas da produção; a consolidação de polos de desenvolvimento e a formação de clusters;
  • E. o fortalecimento da manufatura; a exportação das indústrias com uso de trabalho humano intensivo e a formação de arranjos produtivos locais.

A resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas intitulada “O futuro que queremos” data de 2012 e se inscreve no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O documento reconhece que cidades bem planejadas e construídas podem fomentar sociedades sustentáveis em termos econômicos, sociais e ambientais. Nesse sentido, as formas e os usos urbanos foram considerados como dimensões a serem repensadas e planejadas.

Para tornar as cidades ambientalmente sustentáveis, o documento “O futuro que queremos” preconiza:

  • A. a desdensificação das áreas centrais;
  • B. a supressão gradual de espaços livres;
  • C. o adensamento da franja rural-urbana;
  • D. a remoção de assentamentos informais;
  • E. o incentivo ao uso misto do solo urbano.

Considere a sinopse do filme abaixo.

 O filme pode ser um ponto de partida para o professor de Geografia abordar

  • A. a crise do “estado do bem-estar social” no continente europeu, em razão do crescimento das despesas governamentais produzido pela formação da União Europeia e pela extensão dos direitos sociais para todos os países-membros.
  • B. as diferenças regionais existentes no continente europeu, principalmente a nítida divisão entre os países do norte, de clima temperado e economia forte, e os do sul, de clima mediterrâneo, pobres e ainda com forte crescimento populacional.
  • C. os fluxos migratórios recentes em direção ao continente europeu e seu impacto social, econômico e cultural nos países culturalmente homogêneos, como a Itália, o que poderá gerar conflitos sociais.
  • D. a dinâmica populacional no continente europeu, onde vários países apresentam baixo crescimento populacional e enfrentam a questão do envelhecimento da população, em razão da maior expectativa de vida.
  • E. as transformações produzidas pelo advento da sociedade de consumo, que permitiu aos países ricos como a Itália oferecer aos seus cidadãos boas condições de vida, como acesso à moradia, educação, saúde e previdência social.

A demografia – ou Geografia da População – é a área da ciência que se preocupa em estudar as dinâmicas e os processos populacionais. Sobre esses conceitos básicos, analise as afirmativas a seguir:

I - Densidade demográfica é a taxa que mede o número de pessoas em determinado espaço, geralmente medida em habitantes por quilômetro quadrado (hab/km²).

II - Crescimento natural ou vegetativo: é o crescimento populacional de uma localidade medido a partir da diminuição da taxa de natalidade pela taxa de mortalidade. Também é chamada de população relativa.

III - Taxa de fecundidade: é o número de nascimentos que acontecem em uma determinada área.

IV - Crescimento migratório: é a taxa de crescimento de um local medido a partir da diminuição da taxa de imigração (pessoas que chegam) pela taxa de emigração (pessoas que se mudam).

As alternativas CORRETAS são:

  • A. Apenas I e II.
  • B. Apenas I e IV.
  • C. Apenas III e IV.
  • D. Nenhuma das alternativas.

O continente africano se inseriu na economia-mundo como espaço derivado das forças econômicas hegemônicas, primeiramente, como fornecedor de mão-de-obra cativa e, posteriormente, assumindo funções complementares para as economias capitalistas desenvolvidas. Esse papel na divisão territorial internacional do trabalho deixou marcas na sua configuração territorial que persistem como rugosidades socioespaciais até o presente. Sobre a colonização europeia, os seus impactos e as marcas deixadas no espaço africano, pode-se afirmar que:

  • A. A colonização europeia se fez preservando os limites territoriais pré-existentes e que separavam as diversas sociedades e etnias do continente. Por isso, os espaços nacionais africanos atuais refletem às territorialidades étnicas ancestrais à chegada dos colonizadores.
  • B. As configurações territoriais dos países africanos refletem o padrão das fronteiras estabelecidas pelo colonizador europeu, que não respeitou as diferenças culturais e sociais africanas, o que explica muitos dos conflitos étnicos vivenciados pelo continente.
  • C. A colonização europeia deixou como legado espacial uma intricada, densa e extensa rede de transportes, que vem sendo utilizada para promover a integração continental em blocos econômicos e, assim, facilitar as trocas entre os países do continente.
  • D. O modelo de colonização europeu permitiu um contínuo processo de acumulação interno de capitais, o que gerou muitas iniciativas de industrialização e permitiu experiências endógenas internas de desenvolvimento econômico no continente.
  • E. A colonização europeia conservou as formas africanas coletivas de apropriação e uso dos solos para a produção agrícola, logo, as fomes endêmica e epidêmica resultam das contradições internas e exclusivas do continente e já existiam antes da chegada do colonizador.

A construção do território resulta da articulação de duas dimensões principais, uma mais material e ligada à esfera político-econômica, outra mais imaterial ou simbólica, ligada, sobretudo à esfera da cultura e do conjunto de símbolos e valores partilhados por um grupo social. HAESBAERT, R.; LIMONAD, E. Revista Eletrônica de Ciências Sociais Aplicadas. n.° 2 (4), vol. 1.2007.

De acordo com o fragmento do texto, podemos afirmar:

  • A. A definição de território não está associada apenas à ideia de domínio e poder, pois outros elementos podem fazer parte do território, como a cultura e os elementos simbólicos.
  • B. O território é uma categoria geográfica que traz a ideia de unidade, uma vez que, no território, a homogeneidade é característica principal.
  • C. O tempo não interfere na dimensão e na formação do território, pois se trata apenas de um recorte espacial.
  • D. O capital é o único indutor da formação do território, pois é ele que move e constrói todas as relações sociais.

 

A partir das ideias do texto acima, julgue os itens a seguir.

A análise apresentada no texto reflete o pensamento malthusiano, que leva em consideração os modos de vida singulares e suas particularidades.

  • C. Certo
  • E. Errado

 

Sobre os temas levantados por Magnoli no trecho anterior, é INCORRETO afirmar que

  • A. a configuração dos complexos agroindustriais acarretou a valorização da terra e o aprofundamento da concentração fundiária.
  • B. os trabalhadores rurais expulsos pela modernização constituíram fluxos migratórios para as regiões de fronteira, servidas por rodovias de integração.
  • C. o englobamento dos sítios pelas fazendas e a crescente mecanização das atividade agrícolas provocaram a expulsão de parcela significativa da força de trabalho rural.
  • D. os camponeses pobres, que perderam o acesso à terra, e os colonos das fazendas, que transformaram‐se em excedentes demográficos, acabaram encontrando novo modo de sobreviver através de sua incorporação à economia rural modernizada.
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