Questões de Geografia da Fundação Euclides da Cunha (FEC)

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O Brasil é um dos países do mundo de maior potencial hidráulico, com o aproveitamento da água dos rios correspondendo a 93 % da geração de energia elétrica no país. Para essa fonte de energia, entretanto, podem ser relacionadas vantagens e desvantagens. O item em que se relacionou, respectivamente, uma vantagem e uma desvantagem das hidrelétricas é:

  • A.

    o menor custo operacional em comparação às termelétricas / o alagamento de áreas agrícolas férteis, que geram prejuízos sócio-econômicos;

  • B.

    o fato de não ser poluente, como as fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis / a mortandade de peixes à montante das barragens;

  • C.

    o recurso ser renovável / o aumento da evapotranspiração à montante e a diminuição dos valores de evaporação à jusante;

  • D.

    o menor custo de instalação em comparação às termelétricas / o desaparecimento de cidades e remoção de tribos indígenas;

  • E.

    o controle e a reversão dos processos de erosão remontante / o aumento dos teores de acidez da água à jusante das barragens.

Dentro dos processos endogenéticos ativos encontramos os falhamentos, que podem ser induzidos tanto pela epirogênese, quanto pela orogênese. Nos processos de soerguimento da crosta terrestre (ou nos dobramentos da borda dos continentes), os blocos rochosos fraturam-se e deslocam-se, dando origem às falhas tectônicas, que quando se deslocam lateralmente recebem o nome de falhas:

  • A.

    normais;

  • B.

    inversas;

  • C.

    transcorrentes;

  • D.

    de empurrão;

  • E.

    oblíquas.

Um professor de Geografia resolveu utilizar a música "Saudosa maloca", de Adoniran Barbosa, em suas aulas sobre urbanização, tendo destacado o seguinte trecho da canção:

"Si o sinhô num tá lembrado

Dá licença de contá

 Ali onde agora está

Aquele edifício arto

Era uma casa véia

Um palacete assobradado

Foi ali, seu moço

Que eu, Matogrosso e Joca

Construímo a nossa maloca

Mais um dia, nóis nem pode se alembrá

Veio os home cas ferramenta

E o dono mando derrubá

Peguemo toda as nossas coisa

 E fômu pru meio da rua

 Apreciá a demolição

Que tristeza que nóis sentia

Cada tauba que caía

Doía no coração".

O conceito utilizado na geografia urbana que pode ser melhor explorado neste trecho é o de:

  • A.

    segregação espacial;

  • B.

    periferização;

  • C.

    refuncionalização;

  • D.

    solo criado;

  • E.

    centralidade.

Leia o texto abaixo. Nordeste terá a pior seca desde 1998 "Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) não deixam mais dúvidas: para os cientistas, o Nordeste enfrentará nos próximos meses a pior seca desde 1998. Daquela vez, como desta, o principal responsável pelo aumento das temperaturas e a redução das chuvas é o El Niño". (O GLOBO, 27 de janeiro de 2003, p. 22)

O El Niño, fenômeno climático responsável por grandes alterações no clima do Brasil e de algumas regiões do planeta, caracteriza-se:

  • A.

    pela queda da temperatura das águas do Oceano Pacífico, que causa a penetração de massas polares no Brasil;

  • B.

    pela mudança de posição dos centros de alta pressão no Oceano Pacífico, nos meses de junho e julho;

  • C.

    pela elevação da evaporação na costa oeste da América do Sul, em razão de a ressurgência tornar-se menos intensa;

  • D.

    pela diminuição do nível do mar no oeste do Oceano Pacífico e subida no leste, em função dos fortes ventos de leste;

  • E.

    pelo aumento dos nutrientes no leste do Oceano Pacífico, que acaba por favorecer as atividades pesqueiras na costa peruana.

Analisando a evolução da dívida externa brasileira nas últimas décadas, vemos que o país passou de 4 bilhões de dólares, em 1968, para mais de 50 bilhões de dólares, em 1980, alcançando cerca de 225 bilhões de dólares em 2001. Várias são as causas apontadas para o crescimento da dívida brasileira, entre as quais podese destacar:

  • A.

    as sucessivas crises do petróleo, desde a década de 70, que elevam constantemente o preço deste produto, visto que o país é altamente dependente da sua importação, que alcança cerca de 75 % das necessidades do Brasil;

  • B.

    os empréstimos externos efetuados no período militar para diversos fins, como o projeto nuclear brasileiro, investimentos em hidrelétricas, como Itaipu e Tucuruí, e a construção da Transamazônica e de Brasília;

  • C.

    os aumentos recorrentes nas taxas de juros internacionais, principalmente após a moratória decretada nos governos de Figueiredo, pelo Ministro Delfim Neto, e no governo Sarney, pelo Ministro Dílson Funaro;

  • D.

    os investimentos no setor tecnológico das indústrias nacionais e na instalação de agroindústrias no setor agrícola brasileiro, para terem melhores condições de competitividade no mercado internacional;

  • E.

    a inserção do país no capitalismo monopolista mundial, no qual são inerentes o crescimento insuficiente da indústria interna de bens produtivos e a participação crescente de multinacionais na economia nacional.

Leia o texto abaixo, trecho de uma reportagem publicada no jornal "O Globo", em 1 de junho de 2003.

Tráfico incendeia mata para criar rotas de fuga "A visão do alto da Pedra do Andaraí é desoladora: parte da vegetação do Maciço da Tijuca, ao redor dos morros do Andaraí e da Formiga e da favela Nova Divinéia, desapareceu consumida por incêndios. A destruição foi obra de traficantes, que abrem clareiras na mata para poder fugir mais facilmente.(...) Além dos traficantes na Tijuca, loteamentos irregulares na Freguesia, em Jacarepaguá, e favelas que não param de crescer no Itanhangá estão na longa lista de agressores do maciço que ameaçam a integridade do Parque Nacional da Tijuca".

Diversos estudos em áreas de florestas no Brasil mostram as intervenções antrópicas ocorridas, entre as quais o desmatamento, que ocasiona várias conseqüências ambientais, entre as quais se destaca:

  • A.

    a diminuição drástica da velocidade do escoamento superficial;

  • B.

    o assoreamento de rios e lagos, resultado do aumento da sedimentação;

  • C.

    a elevação dos aqüíferos, visto que as gotas da chuva chegam direto ao solo;

  • D.

    menor irradiação de calor, em razão de este ficar retido no solo exposto;

  • E.

    aumento dos processos erosivos, com a formação de solos profundos.

Em 1989, foi fundada a APEC (Asia Pacific Economic Cooperation ou Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), entidade que prevê a implantação de uma zona de livre comércio entre seus membros a partir de 2020. Embora exista o prazo fixado, é muito difícil prever se isto realmente acontecerá porque existe:

  • A.

    uma forte disputa entre os dois países membros com maior PNB (Produto Nacional Bruto), Japão e China;

  • B.

    uma grande disparidade econômica entre os países membros, como, por exemplo, entre Austrália e Peru;

  • C.

    uma pressão política por parte da Coréia do Sul para impedir a entrada na APEC da Coréia do Norte e do Vietnã;

  • D.

    um veto do Canadá à presença dos Tigres Asiáticos, seus rivais na produção industrial de eletrônicos e de navios;

  • E.

    um desejo, mal recebido pelos países membros, dos EUA em fazer parte da APEC, visando desenvolver sua costa oeste.

Observe os quadrinhos de Garfield, de autoria de Jim Davis:

 

No ensino, a Geografia Tradicional se traduziu (e muitas vezes ainda se traduz) pelo estudo descritivo das paisagens naturais e humanizadas, de forma dissociada dos sentimentos dos homens pelo espaço. Os procedimentos didáticos adotados promoviam principalmente a descrição e a memorização dos elementos que compõem as paisagens. Hoje, dentro de um novo movimento, a Geografia Crítica, a Austrália pode ser estudada como um país importante que, entre outros motivos, se destaca:

 

  • A.

    pela sua grande produção agrícola, concentrada na porção oeste, e pelos altos rendimentos de sua pecuária de ovinos e bovinos;

  • B.

    por possuir uma grande barreira de corais, declarada patrimônio da humanidade pela UNESCO, com elevada riqueza de fauna marinha;

  • C.

    pelo seu relevo com baixas altitudes, formado por antigos planaltos que já sofreram intensos processos erosivos ao longo do tempo;

  • D.

    pelo clima desértico que domina vastas extensões de seu território, concentrando a população no litoral oeste, que é úmido;

  • E.

    por pertencer ao grupo de países no Norte, na regionalização norte / desenvolvido x sul / subdesenvolvido, apesar de estar localizado no hemisfério sul.

É inquestionável a queda do poder econômico do Reino Unido de hoje, em comparação a sua posição de potência mundial no início do século XX. Apesar de continuar ostentando um posto de importância no cenário político mundial, não é mais um país que exerça liderança em pesquisas tecnológicas ou produção industrial. Uma das características de seu declínio econômico está expressa:

  • A.

    na decadência das suas indústrias têxtil, siderúrgica e naval, apesar de possuir setores dinâmicos como o químico e o petroquímico;

  • B.

    no desemprego elevadíssimo no país, no qual somente a região de Liverpool, importante porto inglês, consegue ter crescimento industrial;

  • C.

    no plano de privatização de Margaret Thatcher, que poupou apenas as maiores estatais, como a empresa petrolífera British Petroleum;

  • D.

    no seu PNB, que já foi ultrapassado pelo japonês, pelo alemão, pelo francês e pelo italiano, e está em vias de ficar atrás do espanhol e do canadense;

  • E.

    na criação, pelo governo, das "regiões especiais", nas quais os investimentos atraem a população desempregada das áreas de industrialização antiga.

Leia o texto abaixo, que faz referências aos domínios morfoclimáticos brasileiros, e responda às questões 10 e 11.

"A delimitação dos domínios morfoclimáticos busca expressar essa constante interação entre os elementos da natureza considerada tanto no espaço como no tempo. Seis grandes domínios paisagísticos foram identificados no Brasil: três deles abrangem áreas originariamente florestadas e os restantes correspondem a áreas com predomínio de espécies vegetais herbáceas e arbustivas." (MAGNOLI, Demétrio; ARAUJO, Regina. Projeto de ensino de geografia. Natureza. Tecnologias. Sociedades. São Paulo: Moderna, 2001, p. 61.)

  • A.

    lixiviados, de alta fertilidade, submetidos a constante "processo" de lavagem; e formações florestadas com dois estratos, além dos igapós em terrenos permanentemente alagados;

  • B.

    azonais, de alta fertilidade, formados por agentes de transporte; e formações herbáceo-subarbustivas, além de matas de terra firme ao longo dos rios;

  • C.

    eluviais, de fraca fertilidade, constituídos por sedimentos oriundos de rocha matriz; e formações florestadas, com espécies decíduas, além de pradarias nas áreas influenciadas pela "friagem";

  • D.

    ácidos, de baixa fertilidade, com alta concentração de ferro e alumínio; e formações herbáceo-arbustivas, além de matas ciliares ao longo dos cursos fluviais;

  • E.

    laterizados, de baixa fertilidade, resultantes de ações antrópicas; e formações arbutivo-cactáceas, além de campos limpos em áreas de menor pluviosidade.

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