Lista completa de Questões de Geografia da Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Um modelo de dados é um conjunto de conceitos que pode ser usado para descrever a estrutura e as operações em um banco de dados. São exemplos de modelos de dados geográficos:
GMOD, NOAA, IDRISI e ENVI;
NOAA, IDRISI, SAGA e ARC/INFO;
MGEO+, IKONOS, SPOT e MODULO-R;
ENVI, Auto CAD, MGE e GISER;
GEO-OMT, GISER, GEO-OOA e GMOD.
O sensoriamento remoto é a tecnologia que permite obter imagens e outros tipos de dados, da superfície terrestre. O potencial para aplicação urbana das imagens geradas pelos satélites esbarra na resolução dessas imagens. Em uma imagem com resolução espacial de 30 metros, é possível distinguir em uma cidade:
pequenas cicatrizes de escorregamentos;
as árvores de uma rua;
a mancha correspondente à área urbana da cidade;
as casas e edifícios do centro urbano;
os aviões estacionados em um aeroporto.
Os SIG são amplamente utilizados na avaliação do potencial de ocupação do meio físico. Considerando uma área onde são avaliados a geomorfologia, declividade, solos, uso e cobertura vegetal do solo, cada um recebeu hipoteticamente 25% de peso na avaliação. Com relação ao parâmetro solo, é possível afirmar que:
os Neossolos Flúvicos, constituintes dos terraços fluviais, não apresentam nenhuma restrição para ocupação urbana;
os Latossolos, localizados em área de relevo suave ondulado, possuem elevado potencial para ocupação urbana;
os Neossolos Litólicos, localizados nos depósitos de tálus, são os mais indicados para expansão urbana;
os Gleissolos, localizados nas áreas com drenagem deficiente, possuem elevado potencial para urbanização;
os Chernossolos, com elevada fertilidade, naturalmente são os mais indicados para expansão das cidades.
A questão da desigualdade racial no Brasil ainda figura entre os desafios a serem transpostos para a construção da democracia. No que diz respeito à questão agrária e agrícola, a desigualdade racial se expressa nas lutas e conquistas dos remanescentes de quilombos. Existem hoje comunidades quilombolas vivendo em dezoito estados do Brasil. Com relação às terras de quilombo, os principais objetivos da Comissão Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais (CONAC), criada em 1996 em Bom Jesus da Lapa, Bahia, são:
I - Fazer valer o direito já reconhecido pela Constituição Federal de titulação das terras de quilombos.
II - Assegurar a participação dos quilombolas junto a ações de governo para defender uma política diferenciada e a ocupação coletiva do território quilombola.
III - Conseguir aprovar uma emenda constitucional que reconheça o direito de titulação das terras de quilombos.
IV - Assegurar a participação dos quilombolas junto a ações de governo para defender uma política diferenciada dos lotes de terra de cada família quilombola.
V - Promover e capacitar recursos humanos para atuar em defesa do povo negro no meio rural.
O(s) objetivo(s) correto(s) é/são somente:
I, II e V;
II, III e V;
III, IV e V;
IV e V;
V.
Na década de 90, o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco de Babaçu ganhou visibilidade nacional. A expressão "Babaçu Livre", tornada bandeira de luta do movimento das quebradeiras, compreende a garantia do pleno acesso das trabalhadoras extrativistas aos babaçuais, sem quaisquer interdições. No que diz respeito à questão fundiária, esse movimento defende:
I - separar a propriedade do imóvel rural do uso da floresta;
II - desapropriar a terra dos babaçuais por usucapião;
III - desapropriar apenas as áreas de coqueiros;
IV - criar cooperativas que associem proprietários e as quebradeiras de coco;
V - coibir o cercamento ilegal dos babaçuais em terras públicas.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são somente:
I e II;
I e V;
II e IV;
III e V;
III.
De acordo com dados oficiais, o PIB brasileiro cresceu 243% no período 1970-2000. No mesmo período, a participação da atividade "serviços de transporte" na formação do PIB aumentou 4,97 vezes. Se, em 1970, essa participação era de 3%, então ela terá, em 2000:
As taxas de mortalidade vêm decrescendo no Brasil, desde o final do século XIX. Essa redução deve-se principalmente à:
crescente melhora da importação de remédios dos países desenvolvidos;
melhoria da construção de habitações no país;
diminuição da violência urbana nas pequenas e médias cidades;
dragagem dos rios poluídos e das lagoas assoreadas;
melhoria das condições de saneamento e de vacinação em massa.
As bacias hidrográficas que drenam as áreas urbanas brasileiras passaram por grandes descaracterizações, ao longo do século XX. O seu manejo inadequado inclui toda sorte de degradação, tendo sido responsável por impactos ambientais, como:
retificação dos canais e sua dragagem;
extração de areia e produção de energia;
poluição das águas e assoreamento;
criação de peixes e aproveitamento turístico;
pesca e navegação nas cidades.
A urbanização brasileira, diferentemente da urbanização européia, não é uma decorrência direta da industrialização. No caso brasileiro, o crescente processo de urbanização deveu-se principalmente:
à construção de ferrovias;
ao êxodo rural;
ao crescimento do comércio;
ao avanço da tecnologia;
à chegada de imigrantes de outros países.
O governo brasileiro vem implementando políticas que têm como objetivo viabilizar o desenvolvimento sustentável, compatibilizando o desenvolvimento social e econômico com a proteção ambiental. Uma destas políticas está materializada nos Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento. Sobre esses Eixos é correto afirmar que:
foram definidos a partir da malha multimodal de transportes, da hierarquia funcional das cidades, da identificação dos centros dinâmicos e dos ecossistemas;
correspondem às macrorregiões brasileiras: Norte, Nordeste, Centro-Oeste; Sul e Sudeste;
os projetos fundamentais para o desenvolvimento do país, como as Hidrovias Araguaia-Tocantins e Paraguai-Paraná vêm sendo implementados com recursos do orçamento da União;
a economia brasileira continua a crescer apenas incorporando novos espaços, pressionando os recursos naturais do país;
a ação das ONGs e do Ministério Público, este último acatando representações da sociedade civil, não tem conseguido impedir o avanço da ocupação sobre os ecossistemas brasileiros.
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