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A interação entre tectônica e sedimentação tem como fundamento a criação de locais de deposição de sedimentos, no caso, as bacias sedimentares, devido à movimentação das placas tectônicas e o conseqüente desenvolvimento de áreas soerguidas e sujeitas a processos de erosão e transporte de sedimentos para as bacias sedimentares. Devido a essa movimentação, bacias sedimentares são criadas nos três limites entre as placas tectônicas: divergentes, convergentes e transcorrentes. No caso dos limites de placas convergentes, formam-se, normalmente, bacias sedimentares de
pull-apart ou transtensionais.
retro-arco e ante-arco.
deflação.
margem passiva.
interior continental.
Os sedimentos produzidos pelo intemperismo e erosão das rochas presentes em regiões tectonicamente soerguidas são transportados para as regiões de altitudes mais baixas pela ação da gravidade, e tem como nível de base final o nível do mar. As regiões onde são depositados esses sedimentos são classificadas em: (a) adjacentes a áreas de soerguimento tectônico ativo; (b) interior continental relativamente estável; e (c) mar profundo. Nesses tipos de região, a intensidade da deposição de sedimentos é, respectivamente:
baixa; alta; intermediária.
intermediária; alta; baixa.
alta; baixa; intermediária.
intermediária; baixa; alta.
alta; intermediária; baixa.
Kingston et al. (1983) propuseram um fluxograma de identificação da tectônica formadora das bacias sedimentares com base em parâmetros identificadores, tais como a crosta subjacente à bacia, a movimentação das placas e a posição da bacia na placa litosférica. Uma bacia formada sobre crosta continental, em área de movimento de placas divergentes e posicionada na margem da placa, é classificada dentro do modelo
sinéclise de interior continental.
fossa oceânica.
sinéclise de margem continental.
fratura interior continental.
sinéclise oceânica.
Texto para as questões de 57 a 60
De forma simplificada, um corpo rígido de rocha ou de um conjunto de rochas, quando submetido a determinado campo de tensões, sofre deformações em estilos bem definidos. Essas deformações podem ser distribuídas em um triedro de esforços compressivos principais, denominados de Sigma 1 (eixo do maior esforço compressivo), Sigma 2 (eixo do esforço compressivo intermediário), e Sigma 3 (eixo do mínimo esforço compressivo). Para as questões de 57 a 60, considere que os planos de cisalhamento, ou de falhas, se desenvolvem a cerca de 30º do eixo de máximo esforço compressivo.
Considerando-se o caso das deformações resultantes de eventos distensionais, conforme ilustrado na figura acima, assinale a opção que indica corretamente os eixos associados às deformações produzidas nas rochas.
(a) sigma 2; (b) sigma 3; (c) sigma 1
(a) sigma 1; (b) sigma 2; (c) sigma 3
(a) sigma 3; (b) sigma 2; (c) sigma 1
(a) sigma 1; (b) sigma 3; (c) sigma 2
(a) sigma 3; (b) sigma 1; (c) sigma 2
Texto para as questões de 57 a 60
De forma simplificada, um corpo rígido de rocha ou de um conjunto de rochas, quando submetido a determinado campo de tensões, sofre deformações em estilos bem definidos. Essas deformações podem ser distribuídas em um triedro de esforços compressivos principais, denominados de Sigma 1 (eixo do maior esforço compressivo), Sigma 2 (eixo do esforço compressivo intermediário), e Sigma 3 (eixo do mínimo esforço compressivo). Para as questões de 57 a 60, considere que os planos de cisalhamento, ou de falhas, se desenvolvem a cerca de 30º do eixo de máximo esforço compressivo.
A figura acima mostra as diferentes e mais comuns estruturas resultantes dos esforços compressivos aplicados em determinada área. As direções de Sigma 1 e Sigma 3 mostradas na figura estão coerentes
com todas as estruturas.
apenas para as estruturas de falhas de empurrão e eixos de dobra.
apenas para as estruturas de falhas transcorrentes e eixos de dobra.
apenas para as estruturas de falhas normais e falhas de empurrão.
apenas para as estruturas de falhas transcorrentes.
Nas bacias sedimentares iniciadas por rifteamento continental, ocorrem duas discordâncias marcantes, denominadas sin-rifte e pós-rifte. A discordância sin-rifte marca o início da quebra continental e da sedimentação da bacia rifte. Por outro lado, a discordância pós-rifte ocorre na passagem entre o estágio de sedimentação
continental do rifte e o estágio de sedimentação transicional para ambiente marinho.
transicional para ambiente marinho e o estágio de sedimentação em ambiente marinho batial.
de ambiente marinho batial e o estágio de sedimentação em ambiente marinho abissal.
continental do rifte e o estágio de sedimentação em ambiente marinho abissal.
de ambiente marinho abissal e o estágio de sedimentação transicional para ambiente marinho.
As bacias sedimentares de margem passiva iniciadas por processo de rifteamento continental, como as bacias marginais brasileiras, apresentam, durante a sua evolução sedimentar, alguns estágios de sedimentação característicos, que envolvem: (a) sedimentação em ambiente continental; (b) sedimentação em ambiente marinho profundo; (c) sedimentação em ambiente de plataformas carbonáticas; e (d) sedimentação evaporítica. Assinale a opção que ordena corretamente a seqüência sedimentar dessas bacias, da base para o topo.
(b), (c), (d) e (a)
(c), (d), (a) e (b)
(b), (a), (c) e (d)
(a), (d), (c) e (b)
(a), (c), (b) e (d)
As bacias sedimentares da margem equatorial de Bragança- Viseu/São Luis/Ilha Nova e do Ceará diferem das demais bacias da margem equatorial (Foz do Amazonas, Marajó, Pará- Maranhão, Barreirinhas e Potiguar) por apresentarem
espessas camadas de rochas carbonáticas.
um único estágio rifte em sua evolução.
magmatismo nos diversos estágios de seu desenvolvimento.
não-ocorrência do estágio drifte.
espessas camadas de sal.
Nas bacias sedimentares de margem passiva das margens sudeste e sul brasileiras, mais especificamente nas bacias de Campos e Santos, ocorrem eventos magmáticos sob a forma de derrames, soleiras e diques de rochas ígneas básicas a intermediárias, dentro dos seguintes intervalos do tempo geológico:
150 a 200 Ma (Jurássico), 90 a 110 Ma (Albiano/Turoniano), e 20 a 30 Ma (Mioceno/Oligoceno).
200 a 230 Ma (Neotriássico), 90 a 110 Ma (Albiano/Turoniano), e 20 a 30 Ma (Mioceno/Oligoceno).
140 a 150 Ma (Eocretáceo/Jurássico), 60 a 70 Ma (Neocretáceo/Paleoceno), e 10 a 20 Ma (Mioceno).
110 a 140 Ma (Eocretáceo), 70 a 90 Ma (Neocretáceo), e 40 a 60 Ma (Eoceno).
230 a 240 Ma (Mesotriássico), 65 a 75 Ma (Paleoceno), e 25 a 35 Ma (Oligoceno).
As bacias sedimentares marginais brasileiras de Pelotas, Santos e Campos se diferenciam das bacias situadas mais ao norte, como Espírito Santo, Mucuri, Cumuruxatiba, Jequitinhonha, Almada e Camamú, por apresentarem
pronunciada discordância pré-sal na base da seqüência da sedimentação transicional.
seqüência sedimentar depositada sobre espessa seção de basaltos de idades variando de 120 a 140 Ma.
sedimentação de camadas de evaporitos (halita, anidrita e gipsita).
apenas o magmatismo com idades variando de 120 a 130 Ma.
depósitos de sedimentos de mar profundo constituídos por sedimentos sílticos e argilosos.
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