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História - Geral - Fundação de Apoio à Educação e ao desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN) - 2012
Essa prevalência da cotonicultura na economia do Rio Grande do Norte, no contexto sob enfoque, explica-se
pela ampla aceitação da fibra mocó no mercado externo, haja vista a sua qualidade superior, fato que expandiu sobremaneira as vendas de algodão.
por crescentes necessidades da matéria prima pela indústria dos Estados Unidos, condição essencial para a expansão da cultura algodoeira no sertão.
por sua imbricação com o crescimento da industria têxtil no Sudeste do Brasil e o concomitante processo de integração à Divisão Intranacional do Trabalho.
pela íntima vinculação existente com os avanços ocorridos na produção açucareira, situação que provocou crescente demanda por embalagens de tecido rústico.
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A construção histórica da designação potiguar, como adjetivo gentílico, gerou um grande debate na sala de aula. Para o professor, a partir do saber histórico local, a compreensão adequada do termo potiguar
diz respeito a uma designação da historiografia tradicional, que consagrou o índio Felipe Camarão como herói e símbolo da vitória do projeto colonial lusitano frente à presença holandesa.
está relacionado com as narrativas históricas que tomaram Poty como índio guerreiro, valente e honrado, que resistiu aos colonizadores portugueses no então norte do Brasil.
teve origem, segundo Câmara Cascudo, no idioma tupi e tem um significado único: comedor de camarão, numa referencia a um alimento usado pelos índios que habitavam o Rio Grande do Norte.
foi construído pelos membros do IHGRN, durante a gestão de Nestor Lima, para diferenciar os norte-rio-grandenses dos alencarinos (cearenses) durante a disputa pela posse de Grossos.
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O professor almeja discutir com seus alunos como se deu a transição do Império para República no Rio Grande do Norte. Com o intuito de comparar interpretações sobre ideias e práticas locais republicanas, o docente forneceu dois documentos: o primeiro, escrito em 1920, e o segundo, em 1999.
Os alunos, ao interpretarem os fragmentos textuais sob a intervenção do professor, devem inferir que
o documento 1 constrói uma interpretação romanceada sobre a participação de Pedro Velho na implementação do republicanismo no estado; o documento 2 enfatiza o papel fundante de Pedro Velho na vigorosa defesa dos ideais republicanos no estado.
o documento 1 constrói uma versão mítica sobre Pedro Velho, apresentando-o como predestinado a implantar a República no Rio Grande do Norte; o documento 2 analisa os interesses nepotistas e clientelistas de Pedro Velho ao assumir a liderança do republicanismo no estado.
o documento 1 enaltece Pedro Velho como base fundamental para divulgar os ideais republicanos ainda no Império e para a consolidação da República; o documento 2 relativiza o papel atribuído à Pedro Velho como convicto defensor dos ideais republicanos no século XIX.
o documento 1 apresenta uma visão austera e nacionalista de Pedro Velho e exalta a sua capacidade de liderança; o documento 2 apresenta Pedro velho como um líder que conciliou seus interesses particulares com os ideais de transparência republicana.
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Segundo a professora e pesquisadora Circe Bittencourt, existem múltiplas possibilidades de se utilizar jornais como fonte histórica. Seguindo essa concepção teórico-metodológica, foi proposta, em uma das turmas de Licenciatura do IFRN, a análise das seguintes manchetes, publicadas em novembro de 1935, em diferentes estados do Brasil.
A análise histórica das edições jornalísticas, anteriormente reproduzidas, permitiu aos alunos relacionálas corretamente com a
tentativa de derrubada da ditadura Vargas e a ofensiva armada pela restauração das prerrogativas democráticas no Brasil.
rebeldia de setores da classe média favoráveis à organização de um Estado sob a liderança de comunistas e integralistas.
reação tenentista cujo propósito seria a tomada do poder para a instauração de um governo pautado pelo socialismo.
experiência de pretenso caráter revolucionário promovida por alguns adeptos da então proscrita Aliança Nacional Libertadora.
Atribui-se ao poeta romano Horácio a seguinte frase: A Grécia cativa, cativou Roma, a partir desta citação podemos inferir:
A Grécia, mesmo subjugada pelos romanos, conheceu um forte desenvolvimento e a democracia ateniense passou a ser um modelo adotado por Roma, principalmente no período imperial.
A Grécia, mesmo subjugada pelos romanos, conheceu um forte desenvolvimento e a democracia ateniense passou a ser um modelo adotado por Roma, principalmente no período imperial.
Após a tentativa de conquistar a Grécia, Roma viveu uma intensa crise, fruto da resistência do povo grego.
A arte e a cultura gregas fascinaram os romanos e influenciaram sua arte e arquitetura e até suas práticas religiosas.
O neoliberalismo, caracterizado por reduzir o papel regulador e fiscalizador na economia de mercado, influencia as políticas do ensino superior. Sobre as idéias neoliberais aplicadas às universidades públicas é correto afirmar:
A avaliação e financiamento das universidades privilegiam o campo das ciências humanas.
A qualidade e a produtividade são medidas pelo beneficiamento das camadas menos favorecidas.
A universidade é associada à demanda do mercado, com a redução de insumos.
O estado financia as universidades públicas em detrimento do apoio financeiro da iniciativa privada.
O primeiro meio de transporte da civilização foi:
o animal;
o homem;
a carroça;
a bicicleta;
o barco.
Segundo a história o primeiro tipo de transporte aquático foi a canoa que era utilizada para transportar pessoas e mer-cadorias. As primeiras canoas eram feitas a partir:
do plástico;
da madeira cerrada;
do tronco das árvores, onde eram escavadas;
das folhas das palmeiras;
nenhuma das alternativas estão corretas.
O texto a seguir faz parte do depoimento dado por Joana Pereira de Abreu, mestiça residente em Oeiras, acusada de feitiçaria em 1758: Um mês antes, me contou a dita Mãe Cecília que o demônio tinha torpeza com as mulheres. E que se eu queria falar e ter com ele, ela me ensinaria. Aceitei eu, como rapariga de nenhuns miolos e por outra parte de costumes de pouca ou nenhuma boa educação. Então me disse ela que eu havia de ir nua à porta da igreja da mesma vila da Mocha [...], que ali havia de bater com as partes prepósteras assim nua umas três vezes na porta da igreja [...]. E que dali havia de endireitar nua para umas covas de defunto que estão a um lado da vila, aonde chamam o Enforcado, por se ali ter enforcado algumas vezes alguns moleques delinqüentes. E ali me havia de aparecer um moleque e que eu pondo-me na postura de quatro pés, ele me havia de conhecer pela parte próspera.
(Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Inquisição de Lisboa, Caderno do Promotor, n.121, Livro 31, fls.125- 127. Apud MOTT, Luiz. A Inquisição no Piauí. IN: NASCIMENTO, Francisco Alcides e VAINFAS, Ronaldo (orgs). História e Historiografia. Recife: Bagaço, 2006. p. 211-212).
Assinale a alternativa INCORRETA:
As práticas e denúncias de feitiçarias verificadas na América Portuguesa podem ser interpretadas como sendo originárias da coexistência de uma grande quantidade de crenças religiosas que se verificaram no então território português após o contato entre europeus, indígenas e africanos.
A adoração ao demônio e a crença na possibilidade de com ele manter relações torpes, tão comuns na Europa Medieval, migraram para a América Portuguesa, chegando também ao Piauí.
As práticas de feitiçaria eram atribuídas exclusivamente às mulheres, por este motivo, nos inquéritos desse tipo de crime, não consta a presença de denunciados homens.
Já no século XVIII, mesmo não abandonando as regiões interioranas, os representantes da Inquisição Portuguesa passaram a dar maior atenção às regiões urbanas, em especial as de São Paulo e Minas Gerais, à época mais propícias a esses desvios.
Além das denúncias envolvendo práticas de feitiçaria, também ocorreram no Piauí a delação de outros crimes, sendo os mais comuns a bigamia e o abuso de poder praticado por membros do clero.
As imagens a seguir são, respectivamente, reproduções das bandeiras do Império Brasileiro, da primeira bandeira republicana brasileira que teve a vigência de três dias e da atual bandeira nacional (para o auxilio do(a) candidato(a), observa-se que as cores predominantes em todas elas são o verde e o amarelo).
Partindo do pressuposto de que um símbolo nacional traz muito das ideologias de um país, pode-se afirmar o seguinte, EXCETO:
Há um certo grau de continuidade ideológica entre o novo governo republicano e o governo imperial que o antecedeu.
A troca prematura de símbolos nacionais demonstra a falta de clareza ideológica do novo regime republicano no Brasil.
Entre as correntes ideológicas que povoavam a cena política na passagem do Império para a República esteve presente o liberalismo, nos moldes do existente na República Norte Americana.
Embora tenha havido grandes disputas em torno do perfil do novo regime republicano, percebe-se que houve uma predileção pala concepção positivista de governo.
O modelo da atual bandeira brasileira demonstra uma preocupação dos envolvidos no processo de proclamação da República de instituir um novo governo independente de antigas ideologias e modelos políticos.
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