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Com base nos documentos, assinale a alternativa correta.
I) Excelentíssimo Sr. Deputado Ranieri Mazzilli. DD. Presidente da República em exercício. Senhor Presidente: Em face da próxima chegada do Sr. Doutor João Belchior Marques Goulart a Brasília, com o fito de prestar compromisso perante o Congresso Nacional e indicar à aprovação dele o nome do Presidente do Conselho e a composição do Primeiro Conselho de Ministros, bem como para receber em sessão do Congresso Nacional posse, juntamente com aquele Conselho e o seu Presidente, tudo nos termos do Artigo 21, parágrafo único da Emenda Constitucional nº 4 ( Ato Adicional de 02/09/1961), venho, na minha condição de Presidente do Congresso , solicitar de Vossa Excelência as indispensáveis garantias ao desembarque, permanência em Brasília e investidura na Presidência da República do Senhor Doutor João Goulart. (..) Auro de Moura Andrade. ( Presidente do Congresso Nacional , em 03/09/1961)
II) Excelentíssimo Senhor Senador Auro de Moura Andrade: Senhor Presidente: Nos termos e para os efeitos do Ato Adicional, tenho a honra de comunicar a Vossa Excelência e ao Congresso Nacional que indico para o Cargo de Primeiro-Ministro o Senhor Tancredo de Almeida Neves, que, por meu intermédio, submete à patriótica consideração desse plenário o seguinte Gabinete: ( segue-se a lista dos Ministros) (...) João Belchior Marques Goulart. ( Presidente da República, em 08/09/1961)
Os dois documentos contêm indícios que revelam ser presidencialista o sistema de governo na ocasião.
Estes documentos não contêm informações que permitam saber se o sistema de governo, na ocasião, era presidencialismo, ou o parlamentarismo.
O primeiro documento - e somente ele - revela que era parlamentarista o sistema de governo na ocasião.
Os dois documentos contêm informações que revelam ser parlamentarista o sistema de governo na ocasião.
O segundo documento - e somente ele - revela que era parlamentarista o sistema de governo da ocasião.
" Expedições reunindo às vezes milhares de índios lançaram-se pelo sertão, aí passando meses e às vezes anos, em busca de indígenas a serem escravizados e metais preciosos. Não é difícil entender que os índios já cativos participassem dessas expedições, pois a guerra � ao contrário da agricultura " era uma atividade própria do homem das sociedades indígenas. O número de mamelucos e índios sempre superou o dos brancos.
Por exemplo, a grande bandeira de Manuel Preto e Raposo Tavares, que atacou a região de Guairá em 1629, era composta por 69 brancos, 900 mamelucos e 2 mil indígenas.� (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1991, p. 51)
Esse texto faz referência a um dos mais importantes movimentos de expansão territorial da época colonial - as bandeiras. Nele, o autor:
critica a visão tradicional, que acusa o bandeirante de extermínio indígena, apontando a relação pacífica que se estabeleceu entre brancos e índios durante as bandeiras.
Justifica a presença de silvícolas nas expedições bandeirantes, argumentando que a guerra não era uma atividade desconhecida dessas comunidades, ao contrário do que ocorria com atividade agrícola.
Mostra a participação do ameríndio nas bandeiras organizadas no século XVI, comandadas e lideradas por chefes tribais, como Raposo Tavares.
Aponta o movimento bandeirante como responsável pela expansão territorial do Brasil, uma vez que ocupou terras de comunidades indígenas envolvidas em fortes disputas internas.
Aponta os objetivos do movimento bandeirante e suas formas de atuação, que envolviam a catequização de indígenas e sua voluntária participação no movimento.
O general Góis Monteiro, Ministro da Guerra de Getúlio Vargas, afirmava em uma carta dirigida ao presidente em 1934: " O desenvolvimento das idéias sociais preponderantemente nacionalistas e o combate ao estadualismo ( provincialismo, regionalismo, nativismo) exagerado não devem ser desprezados, assim como a organização racional e sindical do trabalho e da produção, o desenvolvimento das comunicações, a formação das reservas territoriais e milícias cívicas, etc., para conseguir-se a disciplina intelectual desejada e fazer desaparecer a luta de classes, pela unidade de vistas e a convergência de forças para a cooperação geral, a fim de alcançar o ideal comum à nacionalidade."
No trecho dessa carta estão expressos pontos centrais do regime instalado após a Revolução de 1930, entre eles:
Centralização política, regulamentação das relações trabalhistas e nacionalismo.
Organização de milícias estaduais, regulamentação das relações trabalhistas e educação.
Estímulo à autonomia dos Estados, organização de milícias estaduais e nacionalismo.
Organização de milícias estaduais, centralização política e educação.
Estímulo à autonomia dos Estados, regulamentação das relações trabalhistas e educação.
A efêmera aliança de D. Pedro com os brasileiros não resultara senão do ódio comum, que com eles partilhava, às cortes constituintes de Portugal. Mas realizada a independência, desperta nele a natural solidariedade com os compatriotas, que ainda lhe ofereciam um poder absoluto, diferente do papel decorativo do soberano constitucional que lhe queriam emprestar os aliados de véspera.
O texto retrata a situação do Brasil após a independência e a única alternativa incorreta sobre o período é:
no processo de formação do Estado brasileiro, chocaram-se o " Partido Brasileiro", representado pela elite local, e o " Partido Português", representando os interesses, principalmente, de comerciantes portugueses.
A Independência do Brasil aliou a elite agrária e D.Pedro I que, no entanto, pretendia centralizar o poder em suas mãos.
D.Pedro I teria um papel considerado decorativo, caso fosse aprovado o projeto constitucional dos irmãos Andradas, que fortalecia o Legislativo em detrimento do Poder Executivo.
A postura autoritária do Imperador, outorgando a Constituição e utilizando o Poder Moderador, determinou uma grande revolta , assim como a oposição da elite agrária, que o levaria à abdicação.
D. Pedro I utilizou as divergências entre os dois grupos, colocando-se acima das disputas, garantindo para si tanto o apoio dos "portugueses" como dos "brasileiros", preservando-se no poder por nove anos.
Não corresponde ao período imperial da História do Brasil:
A entrada de imigrantes, a partir da segunda metade do século XIX, esteve relacionada à expansão da cultura cafeeira no oeste paulista e às medidas legais que conduziram à abolição do trabalho escravo.
A "Missão Francesa", que chegou ao Brasil em 1816, trazendo artistas plásticos como Debret e Taunay, contribuindo para a transformação da fisionomia cultural do país.
Segundo a organização político-administrativa, as províncias eram administradas por governadoresgerais eleitos pelos membros dos Conselhos Municipais.
Durante o Segundo Reinado, paralelamente à existência do Poder Moderador e do conselho de Estado, predominou um regime de governo nos moldes parlamentaristas, no qual o Gabinete era liderado pelo primeiro ministro.
A organização do Estado brasileiro que se seguiu à independência resultou no projeto do grupo liberalconservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado.
Localizado no centro geodésico do país, o estado do Tocantins possui uma área de quase 280.000 km² e faz divisa com seis estados: Pará, Maranhão, Piauí, Bahia, Mato Grosso e Goiás. Situado em uma área de transição, apresenta características climáticas e físicas da região amazônica e do Centro-Oeste. O cerrado cobre quase 88% da área do estado. A maior bacia hidrográfica totalmente brasileira, a do Tocantins-Araguaia, está localizada no estado, que também conta com a maior ilha fluvial do mundo, a do Bananal, localizada na região sudoeste do estado.
A partir dessas informações e considerando a realidade histórico-geográfica do estado do Tocantins, julgue os itens seguintes.
O Tocantins faz fronteira com estados brasileiros situados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
" Assim confabulam, os profetas, numa reunião fantástica, batida pelos ares de Minas. Onde mais poderíamos conceber reunião igual, senão em terra mineira, que é o paradoxo mesmo, tão mística que transforma em alfaias e púlpitos e genuflexórios a febre grosseira do diamante, do ouro e das pedras de cor?" (ANDRADE, C. Drummond de, "Colóquio das Estátuas". In: MELLO, S., Barroco Mineiro, S.Paulo, Brasiliense, 1985)
A origem desse traço contraditório que o poeta afirma caracterizar a sociedade mineira remete a um contexto no qual houve:
o deslocamento produtivo do nordeste para as regiões centrais da colônia e o desenvolvimento de uma estética que procurava reproduzir as construções românicas européias
A diversificação das atividades produtivas na colônia e a construção de um conjunto artístico e arquitetônico que singularizou a principal região de mineração.
O relaxamento na política de distribuição de terras na colônia e a vigência de uma concepção racionalista de planejamento das cidades.
A expansão do território colonial brasileiro e a introdução, em Minas, da arte conhecida como gótica, especialmente na decoração dos interiores das igrejas.
A miscigenação no território brasileiro que fez emergir o estilo artístico neoclássico, baseado no cotidiano da população mestiça brasileira.
A formação política de Sergipe, bem como seu peso econômico, social e cultural, da emancipação aos dias atuais, acompanhou o compasso da história nacional. A respeito desses temas, julgue os itens a seguir.
A emancipação política vincula-se, em Sergipe, à concessão de carta régia de D. João VI e às lutas posteriores que levaram ao reconhecimento da autoridade de D. Pedro I.
A formação política de Sergipe, bem como seu peso econômico, social e cultural, da emancipação aos dias atuais, acompanhou o compasso da história nacional. A respeito desses temas, julgue os itens a seguir.
Sergipe assistiu, no período regencial do século XIX, tranqüilidade política que contrastou com os tumultos políticos do resto do país.
A formação política de Sergipe, bem como seu peso econômico, social e cultural, da emancipação aos dias atuais, acompanhou o compasso da história nacional. A respeito desses temas, julgue os itens a seguir.
Seguindo os caminhos da história nacional, os militares ocuparam o poder em Sergipe no início da República Velha, ampliando e diversificando o quadro político das elites.
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