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A grande propriedade agrícola (latifúndio), monocultora, escravocrata e exportadora, designada pela expressão inglesa plantation, constituiu a forma básica da colonização Portuguesa no Brasil até a(o)
abolição da escravatura no século XIX.
descoberta e a exploração de metais preciosos, a partir do final do século XVII
início da união ibérica no século XVI.
estabelecimento do governo de Nassau em Pernambuco, no século XVI.
Assinale a alternativa correta.
Herdamos dos portugueses a maior parte das características da cultura brasileira.
A miscigenação racial propiciou uma democracia racial durante o processo de colonização.
As influências culturais do negro e do índio preponderam sobre a herança portuguesa.
Todos os portugueses que vieram para o Brasil no início da colonização tinham a mesma classe social.
O processo de colonização não afetou a vida das populações indígenas.
É correto afirmar que o fator cultural que mais contribuiu para a unidade nacional brasileira é a(o)
umbanda
folclore indígena.
idioma que falamos
ritmo do samba.
Assinale a alternativa incorreta.
Candango foi o apelido que receberam os trabalhadores pioneiros, provenientes de várias regiões do país, principalmente o Nordeste e trabalharam na construção de Brasília.
A concepção de Brasília como cidade moderna e arrojada é produto da criatividade e do talento do urbanista Lúcio Costa e do arquiteto Oscar Niemayer
Sobre o romantismo no Brasil, considere as afirmativas abaixo.
I. "O indianismo, gênero literário que exaltava o índio como herói nacional, foi uma grande expressão do romantismo brasileiro".
II. O poema I-Juca Pirama de Antônio Gonçalves Dias é considerado um clássico da poesia romântica brasileira.
III. "O poeta baiano Castro Alves, liberal e abolicionista, que mostrava, em muitos de seus poemas, indignação com a escravidão, escreveu Navio Negreiro".
IV. A segunda geração de poetas românticos foi marcada por um profundo subjetivismo. Destacam-se, nesse período, Álvares de Azevedo, Junqueira Freire e Fagundes Varela.
Estão corretas
somente I e II.
somente I e III.
somente II e III.
somente II, III e IV.
O Brasil, ao emergir no contexto da formação do Novo Mundo,
o fez de costas para as heranças históricas aqui existentes antes da chegada dos colonizadores lusos.
empreendeu saga histórica marcada pela hegemonia cultural e econômica das abastadas famílias portuguesas que se deslocaram pelo Atlântico na direção da terra de Pindorama.
acompanhou estruturalmente, no que se refere a seu modelo de inserção internacional, o resto da América Latina.
o fez com autonomia política bastante superior ao que seria previsto para seu estatuto colonial.
Capistrano de Abreu, ao citar o padre Antônio Vieira, registrou que a escravidão era fatal para o índio e, portanto, prejudicial ao próprio branco escravista. A respeito desse conjunto de idéias, típicas dos jesuítas no período colonial brasileiro, assinale a opção correta.
A noção de que o índio era igual ao africano, que não tinha alma, ou que a alma era possuída por sentimentos e valores pagãos e que não mereciam a complacência cristã, era uma espécie de doutrina teológica na colonização no Brasil.
De modo geral, acreditava-se, que o índio, por sua natureza frágil e dedicação ao ócio, ao descanso e à liberdade, não era capaz de aturar o trabalho que os portugueses lhes impingiam.
Os "braços dos índios", considerados no início da colonização do Brasil como necessários, seguiram sendo, até meados do século XIX, a fonte principal de mão-de-obra da monocultura exportadora.
A noção do prejuízo ao branco causado pela escravidão indígena advinha da noção de que os índios eram mais destrutivos que construtivos nas jornadas rurais da extração da cana e no trabalho nos engenhos.
Texto para as questões 57 e 58
A corte na cidade
Em fins de novembro de 1807, uma imensa frota partiu de Lisboa, em direção ao Brasil. Nela viajava a Corte portuguesa e, com ela, vinha também a esperança de conseguir garantia de que a soberania lusitana ficava a salvo da invasão que o país então sofria.
Na memória coletiva de Portugal, esse movimento da sua Corte nunca deixou de ser objeto de leituras polêmicas. Para alguns, tratou-se de uma fuga sem dignidade, fruto de uma opção política de vistas curtas, estimulada por ambiciosas alianças.
A propósito dos quase 200 anos do gesto mencionado pelo texto, assinale a opção correta.
A interpretação historiográfica dominante no Brasil é a de que a saída da Corte de Lisboa foi obra deliberada de preservação da integridade simbólica do poder real.
Apesar das proposições do revisionismo historiográfico português na matéria, há certa resistência, entre os historiadores brasileiros, à noção de que haveria um conteúdo estratégico na retirada, ao poupar-se o poder real de Lisboa às humilhações que os seus congêneres europeus atravessavam naquela quadra histórica.
A distância no tempo, as novas fontes arquivísticas compulsadas e a revisão acerca do papel de D. João, entre outros elementos, já permitem afirmar que é obsoleta a explicação da fuga como "opção política de vistas curtas".
Os 200 anos que se aproximam do gesto do ano de 1807, mencionado no texto, faz imaginar que a história se consolida como uma ciência positiva e capaz, na contemporaneidade do fato ou processo, de dar conta de toda sua complexidade.
Texto para as questões 57 e 58
A corte na cidade
Em fins de novembro de 1807, uma imensa frota partiu de Lisboa, em direção ao Brasil. Nela viajava a Corte portuguesa e, com ela, vinha também a esperança de conseguir garantia de que a soberania lusitana ficava a salvo da invasão que o país então sofria.
Na memória coletiva de Portugal, esse movimento da sua Corte nunca deixou de ser objeto de leituras polêmicas. Para alguns, tratou-se de uma fuga sem dignidade, fruto de uma opção política de vistas curtas, estimulada por ambiciosas alianças.
Assinale a opção correta relativamente aos desdobramentos para a história brasileira advindos do fato descrito no texto.
Nesses quase 200 anos, o Brasil seguiu umbilicalmente vinculado a Portugal, em todos os níveis.
A memória coletiva brasileira guarda a noção, ao contrário da polêmica portuguesa, de que a transferência da Corte foi um primeiro passo para a própria independência política do Brasil.
A animosidade entre brasileiros e portugueses, ao longo da história independente do Brasil, é uma tônica comum que alimenta, ainda nos dias de hoje, o problema da emigração brasileira para aquele país.
Um dos contrastes pouco cultivados pelas elites políticas do Brasil no século XIX era o de que, ao contrário da América de língua espanhola, os brasileiros tinham um Estado de matriz imperial herdado de Portugal.
No que tange à economia brasileira no século XIX, assinale a opção correta.
Foi o café que, a partir de 1840, garantiu a recuperação gradual da economia nacional, que estava em crise desde a Independência.
O oeste paulista e, anos depois, o Vale do Paraíba garantiram a elevação econômica e a impulsão agroexportadora do Império.
Não houve vozes industrialistas no Parlamento do Império, que desejassem mover o modelo para os parâmetros dos ingleses.
A infantilização dos processos produtivos, na sua forma extrativa, era hegemônica no Brasil Imperial.
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