Questões sobre História Geral

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As invasões germânicas que assolaram o Império Romano Ocidental se desdobraram em duas fases sucessivas, cada uma com um impulso e um modelo diferente. A primeira grande onda começou com a marcha através do Reno gelado, em 31 de dezembro de 406, por uma improvisada confederação de suevos, vândalos e alanos. Segundo Perry (2000), o caráter dessa primeira leva de invasões foi muitíssimo complexo e contraditório. As características que denotam a complexidade e a contradição que marcaram as primeiras invasões germânicas, estão descritas na seguinte afirmativa:

  • A. Foram fundamentalmente ocupações territoriais pacíficas, quase uma ocupação de terras devolutas, mas modificaram radicalmente o legado latino ocidental.
  • B. Embora tenham sido ocupações pacíficas, feitas em territórios abandonados pelo decadente Império Romano, elas acabaram redundando em grande destruição da população, especialmente tendo como causa as doenças trazidas pelos povos bárbaros.
  • C. Devido ao fato dos povos germânicos já conhecerem um Estado político duradouro e terem uma religião pagã unificada, apesar da brutalidade das invasões, foram muito bem assimilados pela cultura romana.
  • D. As primeiras invasões germânicas notabilizaram-se pelo aspecto destrutivo, mas, ao mesmo tempo, trouxeram ao Império Ocidental um novo universo político e coerente, o que foi bem aceito pelos cidadãos romanos.
  • E. Foram, ao mesmo tempo, o mais radicalmente destrutivo assalto dos povos germânicos ao Ocidente romano e o mais notadamente conservador no aspecto cultural para o legado latino.

De acordo com Anderson (2000), embora não se possa estabelecer proporções exatas do peso das instituições romanas ou germânicas na síntese histórica que fi cou conhecida como “feudalismo”, a única instituição que abarcou toda a transição da Antiguidade à Idade Média em continuidade essencial foi:

  • A. o comitatus germânico
  • B. a clientela galo-romana
  • C. a Igreja Cristã
  • D. as Monarquias Feudais
  • E. a vila dos galo-romanos

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens seguintes, considerando o quadro de crise que leva à queda do regime monárquico e a sua substituição pelo regime republicano.

Com a Guerra do Paraguai, o Exército conheceu profundas mudanças e tornou-se crescentemente um canal de ascensão social; todavia, terminado o conflito, demonstrou forte apatia pela política, optando por emprestar seu apoio discreto a uma monarquia em crise, em vez de se engajar na campanha republicana, cada vez mais popular.

  • C. Certo
  • E. Errado

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens que se seguem, relativos a aspectos marcantes do quadro político brasileiro nas décadas iniciais do período monárquico.

Criação brasileira e sem fundamentação teórica consistente, o Poder Moderador acabou por ser responsável direto pelas crises políticas que, recorrentes em todo o Primeiro Reinado, acabaram por levar D. Pedro I à abdicação.

  • C. Certo
  • E. Errado

O imperialismo americano ocasionou uma declaração de guerra ao México em 1846, com a finalidade de conquistar terras mexicanas. Uma das justificativas dessa conquista era de natureza religiosa: o domínio norte-americano no continente representava a vontade de Deus. Tal teoria expansionista religiosa ficou conhecida pelo nome de:

  • A. Big Stick
  • B. Tratado de Oregon
  • C. Destino Manifesto
  • D. Doutrina Monroe
  • E. Pan-Americanismo

Antes de fazer sua revolução e tornar-se oficialmente socialista, em abril de 1961, Cuba deixou de ser parte do domínio colonial espanhol para tornar-se uma espécie de protetorado norte-americano. Mesmo após a Guerra Hispano-Americana, em 1898, que marcou o fim do domínio espanhol sobre Cuba, a ilha permaneceu sob ocupação militar norte-americana de 1898 a 1902 e a Assembleia Constituinte Cubana teve de acrescentar, na Constituição aprovada, uma lei do Congresso dos Estados Unidos da América. Essa lei submetia Cuba aos interesses estratégicos dos E.U.A. e ficou conhecida pelo seguinte nome:

  • A. Tratado de Havana
  • B. Emenda Hitchcock
  • C. Doutrina Monroe
  • D. Emenda Platt
  • E. New Deal

Segundo Hobsbawm (1995), a Revolução Bolchevique de outubro de 1917 tornou-se tão fundamental para a história do século XX quanto a Revolução Francesa de 1789 para o século XIX. Entretanto, quando o autor faz uma comparação entre as consequências práticas das duas Revoluções, coloca em vantagem a Revolução Russa. Um dos argumentos que justifica tal vantagem é:

  • A. As ideias da Revolução Bolchevique duraram muito mais do que o ideário liberal burguês dos revolucionários franceses e a URSS tornou-se um modelo de liberdade em todo mundo, inclusive entre os norte-americanos.
  • B. A expansão global da Revolução Francesa foi maior, mas o internacionalismo proletário dos bolcheviques trouxe melhores resultados econômicos, tornando a URSS, em pouco tempo, a maior potência econômica global.
  • C. Os líderes da Revolução Bolchevique, especialmente os que sucederam a Lênin, souberam transformar o internacionalismo proletário em um pan-eslavismo engajado.
  • D. As ideias de ambas as Revoluções tiveram duração semelhante, mas os valores soviéticos se expandiram e se tornaram hegemônicos inclusive entre países inimigos.
  • E. Embora as ideias da Revolução Francesa tenham durado mais do que o bolchevismo, a expansão global deste último não tem paralelo desde as conquistas do islã em seu primeiro século.

Durante o século XIX, alguns países, sobretudo aqueles às margens do Atlântico Norte, conquistaram o restante do globo não europeu com grande facilidade e, onde a ocupação não era geopolítica e militar, ocorreu pela superioridade do sistema econômico, pela organização e pela tecnologia. Mesmo quando após 1917 surgiu um possível modelo político alternativo ao capitalismo, a opção de “modernização” segundo o modelo norte-ocidental, exceto por dispensar a empresa privada e as instituições burguesas, permaneceu essencialmente do mesmo tipo. O desenvolvimento tecno científico, numa variante ocidental capitalista ou socialista, permaneceu servindo de molde. As elites ocidentalizadas dos países periféricos não necessariamente aceitavam os valores dos Estados e as culturas que tomavam como modelo, mas tinham que se adaptar a esses. O objetivo do mais convicto e bem-sucedido plano de “ocidentalização”, o do Japão (1868-1912), não era realmente se ocidentalizar, mas, ao contrário, tornar viável o Japão tradicional. O nome pelo qual ficou conhecido este plano de modernização japonesa é:

  • A. Revolução ou Restauração Meiji
  • B. Revolução ou Restauração Kemmu
  • C. Período Azuchi-Momoyama
  • D. Guerra do Ano do Dragão
  • E. Rebelião de Satsuma

Hobsbawm (1995) identifica uma mudança demográfica significativa no mundo periférico e dependente dos países capitalista centrais, após a Segunda Guerra Mundial. A transformação apontada pelo historiador britânico define-se em:

  • A. Houve uma grande estabilização no crescimento demográfico de todo o Terceiro Mundo.
  • B. Enquanto crescia a população latino-americana, decrescia a população da África subsaariana.
  • C. Ocorreu uma espantosa explosão demográfica no mundo dependente, que mudou e continuava mudando o equilíbrio da população mundial.
  • D. Aconteceu uma decisiva queda na população do Terceiro Mundo, devido às doenças endêmicas e epidêmicas e à desigualdade nas condições de vida.
  • E. O Ocidente desenvolvido e os países periféricos, como efeito das inovações tecnológicas levadas ao Terceiro Mundo, cresceram pela primeira vez de maneira igual.

  • A. na China, na qual a URSS queria muito a tomada do poder pelos comunistas, o que ocorreu e colocou aquela região sob clara influência soviética
  • B. nos Estados árabes pós-coloniais, que se tornaram todos em área de influência soviética, sem uma exceção sequer, devido ao fato de a URSS ter logrado distorcer o conceito de “guerra santa”, transformando-o em “luta de classes”
  • C. na Coreia e no Vietnã, que ficaram livres tanto da influência norte-americana quanto da influência soviética, permanecendo sob a dominação francesa e oscilando com tendências de adesão à China
  • D. no Japão, onde os EUA desde o início estabeleceram uma ocupação completamente unilateral, que excluía não só a URSS, mas qualquer outro co-beligerante
  • E. no Estado de Israel, criado sob a égide do império norteamericano e com o intuito de garantir e preservar os interesses das indústrias de petróleo ocidentais
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