Questões sobre Teoria em História

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Para o historiador que trabalha com a noção de identidade cultural, é fundamental considerar, como princípio metodológico, que esta

  • A. é produzida pelas elites e anula as identidades de classes sociais mais fracas, apagando-as.
  • B. é plural e se encontra em constante processo de transformação e ressignificação.
  • C. deve ser apreendida prioritariamente a partir da oralidade e testemunhos espontâneos.
  • D. torna dispensável o estudo das identidades políticas e sociais sendo necessariamente uma abordagem totalizante.
  • E. necessita ser subdividida por gênero, raça e religião, categorias determinantes de grupos coesos e homogêneos.

A abordagem histórica da antiguidade grega e romana possibilita a discussão, em sala de aula, de temas pertinentes à compreensão de alguns traços culturais marcantes do mundo ocidental. Entre esses temas vinculados a Grécia e Roma, respectivamente, pode-se destacar

  • A. a origem da democracia e a elaboração das bases do Direito.
  • B. a invenção da agricultura e a difusão do cristianismo.
  • C. a organização na forma de império e o desenvolvimento da razão iluminista.
  • D. o aparecimento do modo de produção escravista e o surgimento do regime monárquico.
  • E. o conceito de cidade-Estado e a emergência do comércio como motor da economia.

Considere o texto:

Segundo o texto acima, a importância da consciência histórica reside

  • A. na capacidade de um sujeito julgar a qualidade do passado que viveu, sua evolução através dos tempos, evitando praticar os erros cometidos.
  • B. na possibilidade do homem interpretar-se a si mesmo e a seu mundo historicamente, compreendendo-os em termos de experiência e evolução temporal.
  • C. em sua relação com todas as formas de pensamento sintetizando todo o conhecimento que é fruto das operações mentais dos sujeitos históricos.
  • D. em sua vocação para orientar o sentido da vida, viabilizando o sujeito por em prática a percepção do tempo vigente em seu mundo e suas intenções individuais.
  • E. na necessidade do sujeito em posicionar-se diante da vida por meios de suas interpretações do mundo, independentemente do pensamento histórico.

O tempo histórico pode ser compreendido em toda sua complexidade, ultrapassando sua apreensão a partir das vivências pessoais, psicológicas ou fisiológicas. No nível médio de ensino, é preciso igualmente que o tempo histórico seja entendido como objeto da cultura, como criação de povos em diversos momentos e espaços. Assinale a alternativa CORRETA:

  • A. As sociedades agrárias organizaram a vida cotidiana pelo tempo cronológico, fixado pelos momentos da plantação e da colheita e pelas estações que se repetem anualmente, e vincularam o tempo cotidiano, com seus ritmos de mudanças, ao astronômico, criando calendários, referenciando as marcas dos acontecimentos diários e daqueles considerados significativos para a memória coletiva.
  • B. O tempo construído pelas diversas culturas é muitas vezes expresso nos mitos, destacando-se os que se referem às origens do universo e do homem, e nas religiões, que ultrapassam os tempos passados e presente e determinam o tempo de possíveis vidas futuras, constituindo o tempo salvacionista ou escatológico.
  • C. Pode-se, então, compreender o tempo cíclico como instrumento de marcação e datação e entender como a cultura ocidental cristã criou seu próprio calendário.
  • D. Nenhuma das alternativas.

Para serem considerados fontes documentais válidas em uma pesquisa histórica, os documentos devem ser

  • A. oficiais, de veracidade comprovada e portadores de dados e informações confiáveis.
  • B. escritos, uma vez que imagens ou documentos de outras naturezas devem ser interpretados por especialistas de outras áreas.
  • C. assinados ou de autoria identificada, considerando que documentos anônimos não têm valor como prova histórica.
  • D. narrativas de acontecimentos quaisquer, principalmente de caráter impresso por sua natureza isenta de parcialidade.
  • E. registros ou relatos do passado em diversos formatos, independentemente de sua linguagem.

Dentre os princípios metodológicos que norteiam a pesquisa com fontes da história oral, destaca-se

  • A. a necessidade de transcrição do depoimento do entrevistado com a devida correção e ajustes para que sua fala não pareça insegura, hesitante ou truncada.
  • B. a importância de se elaborar um roteiro prévio da entrevista e divulgar, de forma transparente ao entrevistado, os propósitos daquela gravação.
  • C. a obrigatoriedade de o entrevistado assinar um termo cedendo os direitos autorais de seu depoimento e a comercialização de sua imagem ao historiador responsável pela guarda de seu testemunho.
  • D. o dever do entrevistador de impedir o entrevistado de desviar-se do roteiro determinado.
  • E. o cuidado de se comparar aquele registro oral com outros de modo a se excluir do registro os trechos inverossímeis ou fantasiosos.

Considere os dois trechos abaixo.

I. (...) na ausência de depoimentos escritos, a expressão de camadas das classes trabalhadoras dos tempos atuais pode ser reconhecida por fotografias cotidianas.

II. A imagem é capaz de atingir todas as camadas sociais ao ultrapassar as diversas fronteiras sociais pelo alcance do sentido humano da visão.

(KNAUSS, Paulo. “O desafio de fazer história com imagens: arte e cultura visual”. ArtCultura, Uberlândia, v. 8, n. 12, jan-jun 2006, p. 99)

As proposições I e II destacam, respectivamente,

  • A. a importância da fotografia como registro histórico do cotidiano dos trabalhadores, e o poder de comunicação das imagens, acessíveis aos mais diversos públicos.
  • B. o fato de que as imagens suprem a falta de registros escritos sobre a vida dos trabalhadores, e a capacidade da imagem em comover o ser humano por meio do olhar, contribuindo para o fim da desigualdade social.
  • C. a predominância da fotografia como registro atual das classes trabalhadoras, e a força da propaganda que se utiliza de imagens para chegar aos distintos segmentos da sociedade.
  • D. a opção das classes trabalhadoras que não dominam a linguagem escrita em se expressarem por meio de fotografias, e a versatilidade da imagem, que ignora as classes sociais uma vez que é disponibilizada igualmente em toda a sociedade.
  • E. a utilidade do registro fotográfico, muitas vezes o único documento existente para se pesquisar a memória dos trabalhadores, e a faceta revolucionária das imagens, que ultrapassam o sentido da visão e as barreiras sociais, igualando a todos.

Considere:

Oliveira Viana, ao expor suas ideias, defendia que

  • A. o sufrágio universal era inviável no Brasil enquanto não existisse uma eficiente Justiça do Trabalho em todo o território nacional.
  • B. o Poder Judiciário era necessário para se combater o mandonismo local e assim contribuir para a viabilidade da participação política do cidadão humilde.
  • C. o grande número de cidadãos humildes no interior estava fora do alcance dos órgãos de Justiça que, nas cidades, inibiam o voto de cabresto.
  • D. o modelo de governo existente nos Estados Unidos, o self-governement, deveria ser aqui implementado, incluindo o Poder Judiciário.
  • E. os órgãos de Justiça existentes no Brasil eram insuficientes para impedir práticas autoritárias como o coronelismo e ainda obstaculizavam a implementação do sufrágio direto.

Considere os dados abaixo.

Considerando esses dados, as fontes judiciais brasileiras

  • A. possuem pouco valor histórico ao se tratarem de papéis desprovidos de efetivo potencial de pesquisa.
  • B. vêm sendo, em parte, perdidas em razão desse mecanismo legal de descarte, causando preocupação por parte dos historiadores.
  • C. são obsoletas e já foram superadas uma vez que as novas tecnologias têm substituído a papelada até então geradas nos processos judiciais.
  • D. têm utilidade relativa segundo a avaliação dos arquivistas e museólogos responsáveis pelos critérios de seleção do que será eliminado.
  • E. podem ser classificadas como produto da burocracia excessiva, vigente no país, sendo dever do historiador buscar outras fontes para suas pesquisas.

Experiências recentes de gerenciamento de arquivos de “autos findos” em memoriais ou centros de documentação vem mostrando a viabilidade de alguns caminhos e procedimentos para a melhor gestão, preservação e estímulo às pesquisas nesses acervos, considerando que se trata de um patrimônio de interesse público. A medida que destoa desse interesse público é:

  • A. Parceria com entidades públicas, como universidades, e realizações de exposições que dêem visibilidade ao acervo, divulgando e valorizam esse tipo de documento histórico junto à sociedade.
  • B. Busca de captação de recursos junto a reconhecidas agências de fomento à pesquisa e ao Ministério da Cultura para a guarda e os cuidados apropriados com o patrimônio em questão.
  • C. Emprego da tecnologia para avaliar as melhores opções de conservação dos documentos em papel, a exemplo do recurso da microfilmagem para a solução das limitações de espaço físico.
  • D. Realização de detalhados inventários nos acervos de autos findos para a eliminação de documentos em duplicata, a fim de minimizar o problema do grande acúmulo de papel.
  • E. Doação dos acervos da Justiça do Trabalho a particulares que já possuam coleções semelhantes, com a condição de que sejam magistrados aposentados ou pessoas que se mostrem interessados em zelar por esse patrimônio.
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