Questões de História da Associação Educacional Dom Bosco (AEDB)

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Durante a Revolução Francesa, a Assembléia nacional redigiu uma Constituição cujo preâmbulo declarava: �[a Constituição] abole irrevogavelmente as instituições que feriam a liberdade e a igualdade de direitos. Deixa de existir quer nobreza, [...], ou distinções hereditárias, ou distinções de ordens, ou regime feudal, ou justiça privada, ou quaisquer dos títulos, denominações ou prerrogativas daí derivados, ou qualquer cavalaria, ou quaisquer corporações ou condecorações para as quais exigiam provas de nobreza, ou que implicavam distinções de nascimento, ou qualquer outra superioridade [...] Deixam de existir, para qualquer parte da nação e para qualquer indivíduo, qualquer privilégio ou exceção em relação à lei comum de todos os franceses. Deixam de existir guildas, ou corporações de profissões, artes e ofícios.� (DOTLE, William. O Antigo Regime. São Paulo, Ática, 1991)

Assinale a alternativa que faz afirmações incorretas sobre o texto transcrito.

  • A.

    O texto faz referência a elementos definidores do "Antigo Regime", termo que foi uma criação da Revolução Francesa, empregado pelos revolucionários para designar um período histórico que eles afirmavam estar destruindo.

  • B.

    A Constituição mencionada buscava destruir um sistema político e social baseado no Estado absolutista, nas relações feudais de trabalho e em uma sociedade de ordens, estruturada segundo noções corporativas de privilégio.

  • C.

    De acordo com os revolucionários franceses, a condição social dos cidadãos deveria ser determinada pela liberdade e igualdade dos direitos e não pelos privilégios da nobreza baseados na hereditariedade.

  • D.

    A Assembléia Nacional pretendia eliminar as prerrogativas individualistas da nobreza que se fundamentavam na propriedade privada e na ética da livre competição de mercado.

  • E.

    As corporações de ofício deveriam ser abolidas, porque compreendiam uma série de monopólios locais em relação ao exercício das profissões, ferindo o princípio da competição e do livre ingresso dos indivíduos em determinada ocupação.

Na realidade, a técnica contemporânea não é neutra, mas absolutamente capitalista (...) Por essa razão, durante todo o tempo em que essa técnica prevalecer, será impossível falar de autogestão. A autogestão de uma linha de montagem pelos seus operários é um gracejo sinistro. Para que haja autogestão, é preciso acabar com a linha de montagem. Não estou dizendo que é necessário destruir, da noite para o dia, todas as fábricas existentes. Mas uma revolução que não abordasse imediatamente a questão da substituição consciente da técnica, para modificá-la e permitir aos homens como indivíduos, como grupos, como coletividades de trabalho, alcançarem o domínio do processo produtivo, uma tal revolução marcharia para a morte em prazo bem curto. Pois pessoas que trabalham em uma linha de montagem seis dias por semana não podem desfrutar, como pretendia Lênin, de domingos de liberdade soviética. (CASTORIADIS, C. As encruzilhadas do labirinto. Paz e Terra, 1987, vol.2 )

Considere as seguintes afirmações:

I. De acordo com o texto não existe nenhuma incompatibilidade entre a técnica capitalista de produção e um projeto �autogestionário� de sociedade.

II. Segundo o texto, para existir uma sociedade em que os próprios trabalhadores controlem o processo produtivo, é suficiente abolir a propriedade privada dos meios de produção.

III. De acordo com o texto, para que seja possível a autogestão de uma fábrica, seria necessário revolucionar todo o processo produtivo.

  • A.

    Apenas a afirmação I condiz com as idéias do texto.

  • B.

    As afirmações II e III condizem com as idéias do texto.

  • C.

    Apenas a afirmação III condiz com as idéias do texto.

  • D.

    Apenas a afirmação II condiz com as idéias do texto.

  • E.

    As afirmações I e II condizem com as idéias do texto.

Muitos historiadores consideram a Primeira Guerra Mundial como fator de peso na crise das sociedades liberais contemporâneas. Assinale a opção que contém argumentos totalmente corretos a favor de tal opinião.

  • A.

    A economia de guerra levou a um intervencionismo de Estado sem precedentes; a "união sagrada" foi invocada em favor de sérias restrições às liberdades civis e políticas e, em função da guerra recémterminada, eclodiram em 1920 graves dificuldades econômicas que abalaram os países liberais, sobretudo pela inflação.

  • B.

    Em todos os países, a economia de guerra forçou a abolir os sindicatos operários, a confiscar as fortunas privadas e a fechar os Parlamentos, pondo assim em xeque os pilares básicos da sociedade liberal.

  • C.

    Durante a guerra foi preciso instaurar regimes autoritários e ditatoriais em países antes liberais como a França e a Inglaterra, num prenúncio do fascismo ainda por vir

  • D.

    A guerra transformou Estados antes liberais em gestores de uma economia militarizada que utilizou de novo o trabalho servil para a confecção de armas e munições, em flagrante desrespeito às liberdades individuais.

  • E.

    Derrotadas na Primeira Guerra Mundial, as grandes potências liberais foram por tal razão, impotentes para conter, a seguir, o desafio comunista e o fascismo.

Segundo a crença dos cristãos de Bizâncio, os ícones (imagens pintadas ou esculpidas de Cristo, da Virgem e dos Santos) constituíam a "revelação da eternidade no tempo, a comprovação da própria encarnação, a lembrança de que Deus tinha se revelado ao homem e por isso era possível representá-Lo de forma visível" (Franco Jr., H. e Andrade F°, R. O. O IMPÉRIO BIZANTINO. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 27).

Apesar da extrema difusão da adoração dos ícones no Império Bizantino, o imperador Leão III, em 726, condenou tal prática por idolatria, desencadeando assim a chamada "crise iconoclasta". Dentre os fatores que motivaram a ação de Leão III, podemos citar o (a):

  • A.

    necessidade de conter a proliferação de culto às imagens, num contexto de reaproximação da Sé de Roma com o imperador bizantino, uma vez que o papado se posicionava contra a instituição dos ícones e exigia a sua erradicação.

  • B.

    descontentamento imperial com o crescente prestígio e riqueza dos mosteiros (principais possuidores e fabricantes de ícones), que atraíam para o serviço monástico numerosos jovens, impedindo-os, com isso de contribuírem para o Estado na qualidade de soldados, marinheiros e camponeses

  • C.

    tentativa de mirar as bases políticas de apoio à sua irmã, Teodora, a qual valendo-se do prestígio de que gozava junto aos altos dignitários da Igreja Bizantina, aspirava secretamente a sagrar-se imperatriz.

  • D.

    aproximação do imperador, por meio do califado de Damasco, com o credo islâmico que, recuperando os princípios originais do monoteísmo judaico-cristão, condenava a materialização da essência sagrada da divindade em pedaços de pano ou madeira.

  • E.

    intolerância da corte imperial para com os habitantes da Ásia Menor, região onde o culto aos ícones servia de pretexto para a aglutinação de povos que pretendiam se emancipar.

"As horripilantes atrocidades cometidas em 11 de setembro de 2001 são algo inteiramente novo na política mundial, não em sua dimensão ou caráter, mas em relação ao alvo atingido. Para os Estados Unidos, é a primeira vez, desde a guerra de 1812, que o território nacional sofre um ataque, ou mesmo é ameaçado. Muitos comentaristas tentaram fazer uma analogia com Pearl Harbor, mas se trata de um equívoco. Em 07 de setembro de 1941, as bases militares em duas colônias americanas foram atacadas - e não o território nacional, o que jamais chegou a ser ameaçado. Os Estados Unidos preferiam chamar o Havaí de 'território', mas de fato era uma colônia." (Noam Chomsky, 11 de setembro.)

No fragmento do texto acima, o escritor faz referência a dois conflitos em que os E.U.A. estiveram envolvidos nos séculos XIX e XX, que são, respectivamente:

  • A.

    Guerra de Independência e Primeira Guerra Mundial.

  • B.

    Guerra Hispano-Americana e Guerra da Coréia.

  • C.

    Guerra dos Sete Anos e Segunda Guerra Mundial.

  • D.

    Segunda Guerra de Independência e Segunda Guerra Mundial.

  • E.

    Guerra dos Boxers e Segunda Guerra Mundial.

A partir de um golpe militar, Porfírio Diz tomou o poder no México em 1876, pretendendo iniciar o desenvolvimento mexicano, baseando-se no desenvolvimento da ciência e da técnica, e para isso:

  • A.

    eliminou os resquícios da invasão francesa e conseqüentemente substituiu o positivismo pelo nacionalismo.

  • B.

    Estimulou o desenvolvimento do ejido, como forma de garantir o abastecimento dos centros urbanos.

  • C.

    Fechou a economia aos capitais europeus, aderindo à política definida pela Doutrina Monroe.

  • D.

    Utilizou a fórmula populista, iniciando a industrialização com capitais nacionais e apoio do operariado.

  • E.

    Entregou às empresas estrangeiras, a exploração petrolífera e mineradora, assim como parte das terras.

Sobre a sociedade, a economia e a estrutura políticoadministrativa da América Espanhola Colonial, é incorreto afirmar que:

  • A.

    Entre a minoria branca que constituía a população das colônias, havia os "chapetones" e os "criollos".

  • B.

    Os "cabildos" ou "ayuntamientos", de que faziam parte os Regedores, mantiveram viva a tradição de auto-governo, fator significativo quando se desencadeou o processo de independência.

  • C.

    A máquina burocrática era controlada exclusivamente pelos "criollos" e pela Igreja.

  • D.

    Entre os séculos XVI e XVIII, a Espanha estabeleceu um rígido controle da navegação e do comércio com suas colônias da América, instituindo a "Casa de Contratação" e os sistemas de " portos únicos" e de " frotas Anuais".

  • E.

    No início do século XVIII, existiam quatro "vicereinos" ( Nova Espanha, Nova Castela, Nova Granada e Rio da Prata), sob o comando de Vice-reis que concentravam muito poder.

"Nos idos (ou 15) de março do ano de 44 a.C., César foi assassinado numa reunião do Senado por um grupo de conspiradores, dos quais Marco e Décimo Bruto e Cássio eram os líderes. Tinham a maioria do Senado a seu favor, mas não encontraram a simpatia que esperavam do povo romano e do exército e nem mesmo da população da Itália." M. Rostovtzeff

O acontecimento descrito no texto relaciona-se:

  • A.

    com a união do Império Egípcio e Romano, realizada com o casamento de César e Cleópatra, e o fortalecimento da monarquia romana.

  • B.

    com a eleição do Primeiro Triunvirato, dividindo os domínios romanos entre Marco, Bruto e Cássio e o descontentamento da elite dirigente do Senado.

  • C.

    com o assassinato de Júlio César, que acumulava as funções do imperador e Príncipe do Senado e que se utilizava de seus poderes para agradar à plebe romana.

  • D.

    com a política do "pão e circo", que agradava às massas, mas desagradava à elite dirigente do Senado, temerosa da dilapidação do Tesouro;

  • E. com as reformas político-administrativas, a distribuição de terras entre os soldados e a proclamação de Júlio César como ditador vitalício, enfraquecendo o poder do Senado durante a República Romana.
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