Questões de História da CONSULTEC

Lista completa de Questões de História da CONSULTEC para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.

A Baía de Todos-os-Santos não se constitui apenas um acidente geográfico, mas se integra, juntamente com seus habitantes, ao processo de desenvolvimento histórico baiano, na medida em que

  • A. a expedição de Gonçalo Coelho encontrou povos indígenas em estágio primitivo e culturalmente atrasado, cuja mão de obra se mostrou ineficaz ao sistema produtivo português, em função do desconhecimento desses povos de atividades agrícolas.
  • B. o processo colonial se instalou, no Brasil, com o objetivo de catequisar os povos pagãos e convertê-los ao catolicismo, relegando os aspectos econômicos a segundo plano, o que explica a pouca importância que a Bahia e Portugal tiveram no cenário comercial mercantilista.
  • C. o controle sobre a Baía de Todos-os-Santos foi fundamental para a expulsão dos holandeses da Bahia, que vieram para essa região para estabelecer um ponto de captura e revenda de africanos escravizados para a Europa e suas colônias.
  • D. os colonos baianos, interessados no livre comércio entre o Brasil e demais nações livres, expulsaram, durante o processo de independência, o último foco de resistência portuguesa no Brasil, rompendo definitivamente os laços coloniais com Portugal.
  • E. as insurreições malês, ocorridas no entorno da Baía de Todos-os-Santos, minaram a base de sustentação do sistema escravista, provocando a imediata substituição do trabalho compulsório pela mão de obra livre, o que levou um grande apoio popular ao governo imperial.

Dez escravos foram presos e incluídos na devassa realizada pelo desembargador do Tribunal da Relação da Bahia, Francisco Sabino Alvares da Costa Pinto [...]. Mas a questão não é a quantidade; a questão é que eram escravos. Escravos na maioria pardos e nascidos na Bahia (o único escravo africano preso é o mina Vicente). Pelo que se acompanha nos autos da devassa que os colheu, todos eles souberam de conversas e encontros conspirativos de homens livres, alguns brancos, outros pardos; alguns militares, oficiais de baixa e média patente, outros, artesãos. E ainda outros, intelectuais. (TAVARES, 2003, p. 86).

O movimento descrito no texto, cuja participação de escravos indica a luta pelo fim da escravidão se refere

  • A. à Inconfidência Baiana.
  • B. à Sabinada.
  • C. ao Cangaço.
  • D. ao movimento de Canudos.
  • E. à Revolta Tenentista.

A imagem do “barco a vela”, relacionada à Bahia, comparada ao “todo vapor”, em relação ao Centro-Sul brasileiro, é uma referência ao contraste das duas regiões e ao desenvolvimento dessa última, propiciado pela política

  • A. industrializante, estabelecida no Segundo Império, pela ação pioneira de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá.
  • B. autoritária da Primeira República, conhecida como Política dos Governadores, que buscava conceder incentivos fiscais aos estados que investissem na implantação de um parque industrial.
  • C. getulista, de criação de empresas estatais que atuassem no setor de infraestrutura e indústria de base, que favorecesse o desenvolvimento em bases nacionais.
  • D. empreendida pelo Segundo Governo Vargas, de associação ao capital estrangeiro e especialização regional, tendo o Centro-Sul como polo industrial e o Nordeste, como polo turístico.
  • E. desenvolvida no governo João Goulart, que, através da implementação da reforma agrária e da estatização das empresas estrangeiras, acelerou o processo de urbanização nas grandes capitais do país.

A mudança da situação de uma cidade tradicional para o desenvolvimento de uma política industrializante, ocorrida na Bahia, tanto no caso da exploração do petróleo quanto nas ações da SUDENE, foi realizada pelo poder estatal, ou seja, a modernização baiana e regional foi patrocinada pelo Governo Federal, principalmente, no governo

  • A. Eurico G. Dutra, quando o país recebeu investimentos dos Estados Unidos para sua participação na Segunda Guerra Mundial, sediando bases navais norte-americanas.
  • B. Juscelino Kubitschek, cuja política desenvolvimentista se alicerçou na atração de capital estrangeiro, tendo como base a indústria automobilística.
  • C. base a indústria automobilística. 03) militar, momento em que a política conhecida como “Milagre Econômico” fortaleceu o poder de compra da classe trabalhadora, e, consequentemente, o mercado interno.
  • D. José Sarney, cuja estabilidade econômica, propiciada pelo controle inflacionário, contribuiu para a superação da recessão econômica e para a ampliação do parque industrial.
  • E. Fernando Collor de Mello, que, através do apoio à indústria nacional, adotando uma política protecionista, acelerou o desenvolvimento industrial nordestino.

A diferença entre se tratar o período do governo militar como um golpe de Estado ou uma revolução ocorre pelo fato de

  • A. não existir uma perspectiva clara sobre o fato histórico, em decorrência da proximidade histórica de sua ocorrência.
  • B. ser necessário e ético poupar de julgamento muitos cidadãos envolvidos diretamente no evento e que permanecem vivos.
  • C. a Lei de Anistia ter obrigado o esquecimento de todos os acontecimentos do referido período.
  • D. o caráter pacífico do brasileiro tê-lo levado a perdoar os excessos cometidos, tanto pelos elementos da esquerda quanto pelos militares.
  • E. a história permitir diversos pontos de vista, a depender da posição ideológica de cada segmento social.

Com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, a Colônia foi elevada à categoria de Reino Unido a Portugal.

Essa medida

  • A. determinou o fechamento dos portos brasileiros aos navios ingleses.
  • B. fortaleceu o Pacto Colonial e aumentou o domínio da Metrópole sobre a Colônia.
  • C. provocou a fuga das tropas portuguesas de Lisboa, temerosas do avanço francês.
  • D. estabeleceu uma autonomia administrativa no Brasil, que deixou juridicamente de ser colônia de Portugal.
  • E. promoveu uma reforma administrativa que permitiu aos brasileiros ocupar altos postos administrativos e escolher os Presidentes das províncias.

A análise do texto e os conhecimentos sobre o período referido permitem afirmar:

  • A. A independência do Brasil, por ter sido liderada pelas camadas populares, provocou profundas mudanças socioeconômicas.
  • B. O processo de emancipação política do Brasil foi comandado pela elite agrária, preservando-se assim os seus interesses e privilégios.
  • C. A elite agrária, as camadas médias urbanas e os escravos, revoltados com a idéia de recolonização vinda de Portugal, uniram-se no objetivo comum de emancipar o Brasil.
  • D. Os radicais liberais, representados pelos intelectuais e pela população urbana, comandaram as mudanças sociais realizadas após a independência.
  • E. O aumento das exportações e o declínio das importações, que ocorreram após a independência, contribuíram para tornar a balança comercial favorável.

A Confederação do Equador, movimento revolucionário ocorrido no Nordeste, foi provocado,

  • A. pelo retorno de D. João VI a Portugal, com planos de promover a recolonização do Brasil.
  • B. pela sanção imposta pelo Imperador D. Pedro I aos revoltosos do episódio conhecido como Noite das Garrafadas.
  • C. pela rejeição quanto à renovação dos Tratados do Comércio e da Navegação com a Inglaterra, prejudicial aos interesses brasileiros.
  • D. pelas medidas autoritárias por parte do Imperador, com a dissolução da Assembléia Constituinte e a imposição da Constituição de 1824.
  • E. pela cobrança de dois milhões de libras esterlinas, feita por Portugal, para reconhecer a Independência do Brasil.

O acontecimento que contribuiu para o fim da Monarquia e a implantação da República no Brasil foi

  • A. o surgimento de um novo setor organizado em conseqüência da Guerra do Paraguai — os militares — que entraram em conflito com o Império.
  • B. o aprofundamento dos problemas do Império, que se acentuaram com as constantes rebeliões nas Províncias, culminando com a formação de um governo republicano no Sul.
  • C. a insatisfação da classe dos fazendeiros, inconformados com a Lei de Terras, que beneficiava os pequenos agricultores, permitindo a desconcentração de propriedades de terras.
  • D. o projeto de industrialização do Visconde de Mauá, prejudicado pela falta de apoio do governo imperial, interessado em proteger o capitalismo inglês.
  • E. a recusa do Imperador em alterar o sistema político centralizador e parlamentar, abolindo o Poder Moderador, mecanismo usado para equilibrar as relações entre o Executivo e o Legislativo.

Com base na análise da charge e nos conhecimentos sobre o momento histórico a que ela se refere, pode-se afirmar:

  • A. O diálogo mantido entre as duas personagens confirma a manutenção do Padroado, no período da República Velha.
  • B. O texto constitucional de 1891, ao qual a gravura faz referência, estabelecia a democratização do voto, incluindo o feminino e o militar.
  • C. A Constituição de 1891 foi imposta pelo Presidente da República, apesar da adoção do federalismo e do voto universal.
  • D. O fim do parlamentarismo, retratado na gravura, garantiu a centralização do poder nas mãos do Presidente, exercido por meio do Poder Moderador.
  • E. A Constituição Repúblicana de 1891, na prática, atendia aos interesses oligárquicos, ao manter reduzido o número de eleitores, apesar dos avanços em relação à Constituição Monárquica.
Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Provas e Concursos
0%
Aguarde, enviando solicitação!

Aguarde, enviando solicitação...