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"A formação econômica de Santa Catarina só pode ser entendida dentro do contexto da formação econômica do Brasil. O ano de 1850 marca o fim do tráfico de escravos e a promulgação da Lei de Terras. Com o intuito de ampliar o mercado de trabalho, demarcar terras e, em menor escala, promover o 'branqueamento da raça', estimulou-se a imigração européia para a região cafeeira e para o Brasil meridional." (Goulart Filho, 2002). Assim, em Santa Catarina o estímulo à vinda de imigrantes europeus, na segunda metade do século XIX, esteve associado:
à disseminação, na então província, de núcleos coloniais, bem como à dizimação de povos indígenas.
à substituição da mão-de-obra indígena pela imigrante, fartamente utilizada nos latifúndios catarinenses.
à doação de extensas faixas de terras aos escravos em Santa Catarina para fixá-los na região por eles povoada.
ao reassentamento de grupos indígenas expulsos do litoral, em áreas do interior catarinense.
"As fontes audiovisuais (cinema, fotografia), sonoras (fonogramas musicais, registros radiofônicos) e orais (depoimentos vivos) se juntaram às tradicionais e cultuadas fontes escritas, acrescidas, por sua vez, do vasto material produzido pela imprensa diária." (Napolitano, 2003). A afirmação acima refere-se fundamentalmente:
Às transformações tecnológicas da primeira metade do século XIX, que permitiram o surgimento de diversas formas de reprodução técnica da imagem e do som.
Aos documentos que fundamentaram a renovação historiográfica promovida pela vertente romântica, voltada, em fins do século XIX, para a pesquisa da cultura popular.
Aos documentos privilegiados pelos historiadores ligados à chamada "Escola Metódica" ou positivista.
Às fontes documentais que passaram a poder ser utilizadas na pesquisa e no ensino de História do século XX.
"Há um consenso entre os professores que as noções temporais são básicas para a construção do tempo histórico e que essa é uma aprendizagem complexa, dado o grau de abstração que exige." (Bergamaschi, 2000). É INCORRETO afirmar que:
A percepção de um tempo homogêneo, uniforme e contínuo, dado o seu caráter universal, é básica para a correta percepção dos processos históricos.
Compete ao professor de História, discutir as diversas formas de representação do tempo em diferentes momentos históricos e em distintas sociedades.
Convém que a discussão sobre as formas pelas quais são realizadas as operações de periodização (em "idades", "eras", "fases" ou outros recortes temporais) seja uma das preocupações constantes dos professores de História.
É importante que os professores de História trabalhem, com seus alunos, aspectos fundamentais da dimensão temporal, como a sucessão, a duração e a simultaneidade.
A percepção dos problemas dos mundos do trabalho é um dos elementos básicos para a compreensão do tempo presente. Sabe-se que, sobretudo a partir dos anos 1980, processaram-se transformações fundamentais que levaram alguns autores a considerar a emergência de um "modelo flexível" de acumulação capitalista. No que tange aos processos e mercados de trabalho, a chamada flexibilização tem envolvido:
terceirização de atividades e fortalecimento da autonomia dos trabalhadores, cada vez mais protegidos em função da expansão dos direitos trabalhistas.
multiplicação dos tipos de regime e contratos de trabalho, incluindo contratos de curto prazo ou temporários, trabalho em tempo parcial e subcontratação, geralmente resultando no enfraquecimento da capacidade de organização dos trabalhadores.
exigência de um trabalhador com perfil profissional altamente especializado, capaz de realizar de forma adequada poucas tarefas de caráter fragmentado e repetitivo, compensado por altos salários e grande número de benefícios sociais.
a valorização do trabalho de mulheres, afrodescendentes e membros das chamadas minorias étnicas como mão-de-obra privilegiada.
No que tange às relações senhor-escravo na América portuguesa, o historiador Eduardo Silva observou: "A longa experiência colonial, no tocante às formas básicas de relacionamento, tem sido sintetizada através de uma dicotomia que permanece extremamente forte em nossa mentalidade coletiva. De um lado, Zumbi de Palmares, a ira sagrada, o treme-terra; de outro, Pai João, a submissão conformada. (...) Na verdade, escravos e senhores manipulam e transigem no sentido de obter a colaboração um do outro; buscam ⎯ cada qual com os seus objetivos, recursos e estratégias ⎯ os 'modos de passar a vida', como notou Antonil." Os estudos que nos últimos anos têm se afinado com as considerações feitas por Eduardo Silva procuram:
criticar os defensores da visão de um escravo-sujeito, uma vez que a crueldade e a violência da escravidão tornariam impossível ao escravo qualquer instância de autonomia, mesmo que mínima.
destacar a pouca importância de fugas e revoltas de escravos, em geral esporádicas, de curta duração e, ao longo do século XIX, mais concentradas na região amazônica.
fugir à caracterização do escravo-coisa, do escravo-vítima, percebendo-o como sujeito que consegue sobreviver operando nas brechas do sistema de dominação, muitas vezes negociando, com o próprio senhor, melhores condições de vida.
reabilitar a escravidão no Brasil colonial e imperial, pois ela não teria sido tão perversa como se supunha, já que permitia aos escravos exercerem praticamente os mesmos direitos dos homens livres.
"Uma das maiores preocupações da História Social tem sido interpretar a participação dos grupos subalternos nas grandes convulsões sociais, aqueles momentos de violência politicamente direcionada dos quais as sociedades mais cedo ou mais tarde dificilmente escapam". (Carvalho, 2003) Sobre convulsões sociais no Brasil, podemos afirmar que:
No conjunto das revoluções, são consideradas as mais significativas de todas, a Guerra do Contestado e a de Canudos, por terem tido como comandantes da massa envolvida, líderes curandeiros e beatos.
Atualmente essas revoluções são inconcebíveis, pois o Brasil tornou-se um Estado democrático, onde todos possuem os mesmos direitos e representações e recebem os mesmos privilégios nos diferentes espaços sociais.
Diversas insurreições ocorreram em locais e momentos distintos no país, onde pode-se verificar constantemente a presença de participantes das camadas sociais subalternas envolvidos nos movimentos.
Nas revoltas ocorridas no Brasil colonial e Republicano o povo que delas participava, servia apenas como massa de manobra da elite brasileira.
Nas duas últimas décadas do século XX, a historiografia brasileira foi renovada por vários estudos sobre a história operária. A emergência de tais estudos foi favorecida, em grande medida, pela própria conjuntura política do país, então caracterizada pelo(a):
surgimento de novas lideranças operárias e pela realização de movimentos grevistas significativos em diversas áreas industriais do país.
decretação de estado de sítio e a suspensão de eleições em todos os níveis.
aumento da repressão política e conseqüente perseguição a sindicalistas e intelectuais de esquerda.
instalação do regime militar, que criou a obrigatoriedade da contribuição sindical e a Justiça do Trabalho.
A República Brasileira nasceu de um golpe de estado apoiado por uma aliança heterogênea e pouco coesa entre militares positivistas, proprietários de terra e setores radicalizados da intelectualidade urbana, que se viam mal representados na estrutura de poder do Império. Com base nessa afirmação está CORRETO afirmar que:
A proclamação da República foi feita pelo Marechal Deodoro da Fonseca no dia 15 de Novembro de 1889, no Rio de Janeiro.
A proclamação da República foi feita por Benjamin Constant no dia 15 de Novembro de 1889, no Rio de Janeiro.
A proclamação da República foi feita por D. Pedro II no dia 15 de Novembro de 1889, no Rio de Janeiro.
A proclamação da República foi feita pelo Marechal Deodoro da Fonseca no dia 07 de Setembro de 1889, no Rio de Janeiro.
A partir do texto, pode-se afirmar que Leonardo da Vinci foi um dos mais célebres pensadores renascentistas que se aproximou da:
Aplicação do princípio do método dedutivo.
Idéia do caráter mágico do conhecimento.
Realização do princípio da universalidade.
Conquista dos conhecimentos espaciais.
Leia as frases abaixo:
Com base nos textos é correto afirmar que a expansão marítima européia:Dependeu de progressos náuticos que, para a época, podem ser considerados verdadeiramente revolucionários
Demonstrou que os conhecimentos do homem moderno sobre navegação eram considerados extremamente precários.
Resultou da utilização de processos de fabricação e orientação náuticos desenvolvidos pelos chineses e polinésio
Desacelerou o desenvolvimento dos conhecimentos sobre navegação marítima do homem moderno.
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