Lista completa de Questões de História da Fundação de Apoio à Educação e ao desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
História - Geral - Fundação de Apoio à Educação e ao desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN) - 2012
Ao abordar o tema Primeira República no Brasil, o professor utiliza material publicitário de uma exposição fotográfica recente e trecho de periódico de época a fim de abordar as relações entre república e modernidade no contexto do início do século XX.
Ao compreender o papel dessas grandes exposições no início do século XX, os alunos podem deduzir, com o auxílio do professor, que esse evento, no Brasil,
exaltava os significativos avanços da economia brasileira, sobretudo na industrialização e implementação de políticas voltadas para o desenvolvimento socioeconômico da nação.
traduzia a preocupação internacional com o desenvolvimento dos povos e com os processos de exclusão social trazidos pela Belle Époque.
divulgava para a opinião pública das grandes cidades o sucesso da vocação agrária brasileira, demonstrando o crescimento do país em razão da consolidação da economia cafeeira.
tinha por objetivo criar um sentimento patriótico nos brasileiros e dar visibilidade internacional a prosperidade material e cultural que alcançara a moderna República.
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Para discutir a participação de Vargas na sociedade brasileira, o professor resolveu trabalhar com uma letra de música, reproduzida a seguir.
Considerando o período em que Vargas dirigiu o Brasil, o professor interpretou corretamente que a partir dessa letra musical, era possível identificar
a ironia do compositor sobre a ação manipuladora de Vargas para com as classes populares que, iludidas pela imagem de pai dos pobres e de grande líder da pátria brasileira, apoiaram integralmente o queremismo em 1945.
a crítica sutil feita por Chico Buarque ao Regime Militar, tendo em vista que a letra foi composta, em 1983, a partir de metáforas sublimadas que exaltam uma outra forma de poder para confrontar com os abusos instituídos no país a partir de 1964.
a percepção do compositor sobre o apoio popular conquistado pelo presidente Vargas no seio do operariado, em razão da criação de leis trabalhistas, como o salário mínimo e a regulamentação da jornada de trabalho.
o elogio feito por Chico Buarque à capacidade de articulação e isenção política de Vargas, que exercitou essa habilidade na mediação de conflitos entre as classes sociais e nas negociações internacionais que envolviam o Brasil.
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Durante discussão em sala de aula a respeito do movimento modernista, difundido no Brasil a partir das primeiras décadas do século XX, uma parte da turma externou sua incompreensão em relação a algumas obras representativas desse movimento. Para ampliar a reflexão sobre a temática, foi proposta a análise da tela Abaporu, de 1928, de Tarsila do Amaral.
A imagem selecionada para análise é representativa do movimento modernista no país, na medida em que
sugere a supremacia da arte nacional em detrimento das concepções artísticas importadas, ao rejeitar expressões estéticas convencionais.
expressa a teoria antropofágica, cujo conceito central consistia na proposital deformação dos traços da figura humana, reveladora da criatividade brasileira.
expõe uma proposta estética renovadora de caráter regionalista em evidente contraposição aos movimentos internacionais da arte de vanguarda.
promove a releitura de certa obra artística europeia a partir de sua incorporação a um cenário permeado por elementos naturais nativos.
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Essa prevalência da cotonicultura na economia do Rio Grande do Norte, no contexto sob enfoque, explica-se
pela ampla aceitação da fibra mocó no mercado externo, haja vista a sua qualidade superior, fato que expandiu sobremaneira as vendas de algodão.
por crescentes necessidades da matéria prima pela indústria dos Estados Unidos, condição essencial para a expansão da cultura algodoeira no sertão.
por sua imbricação com o crescimento da industria têxtil no Sudeste do Brasil e o concomitante processo de integração à Divisão Intranacional do Trabalho.
pela íntima vinculação existente com os avanços ocorridos na produção açucareira, situação que provocou crescente demanda por embalagens de tecido rústico.
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A construção histórica da designação potiguar, como adjetivo gentílico, gerou um grande debate na sala de aula. Para o professor, a partir do saber histórico local, a compreensão adequada do termo potiguar
diz respeito a uma designação da historiografia tradicional, que consagrou o índio Felipe Camarão como herói e símbolo da vitória do projeto colonial lusitano frente à presença holandesa.
está relacionado com as narrativas históricas que tomaram Poty como índio guerreiro, valente e honrado, que resistiu aos colonizadores portugueses no então norte do Brasil.
teve origem, segundo Câmara Cascudo, no idioma tupi e tem um significado único: comedor de camarão, numa referencia a um alimento usado pelos índios que habitavam o Rio Grande do Norte.
foi construído pelos membros do IHGRN, durante a gestão de Nestor Lima, para diferenciar os norte-rio-grandenses dos alencarinos (cearenses) durante a disputa pela posse de Grossos.
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O professor almeja discutir com seus alunos como se deu a transição do Império para República no Rio Grande do Norte. Com o intuito de comparar interpretações sobre ideias e práticas locais republicanas, o docente forneceu dois documentos: o primeiro, escrito em 1920, e o segundo, em 1999.
Os alunos, ao interpretarem os fragmentos textuais sob a intervenção do professor, devem inferir que
o documento 1 constrói uma interpretação romanceada sobre a participação de Pedro Velho na implementação do republicanismo no estado; o documento 2 enfatiza o papel fundante de Pedro Velho na vigorosa defesa dos ideais republicanos no estado.
o documento 1 constrói uma versão mítica sobre Pedro Velho, apresentando-o como predestinado a implantar a República no Rio Grande do Norte; o documento 2 analisa os interesses nepotistas e clientelistas de Pedro Velho ao assumir a liderança do republicanismo no estado.
o documento 1 enaltece Pedro Velho como base fundamental para divulgar os ideais republicanos ainda no Império e para a consolidação da República; o documento 2 relativiza o papel atribuído à Pedro Velho como convicto defensor dos ideais republicanos no século XIX.
o documento 1 apresenta uma visão austera e nacionalista de Pedro Velho e exalta a sua capacidade de liderança; o documento 2 apresenta Pedro velho como um líder que conciliou seus interesses particulares com os ideais de transparência republicana.
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Segundo a professora e pesquisadora Circe Bittencourt, existem múltiplas possibilidades de se utilizar jornais como fonte histórica. Seguindo essa concepção teórico-metodológica, foi proposta, em uma das turmas de Licenciatura do IFRN, a análise das seguintes manchetes, publicadas em novembro de 1935, em diferentes estados do Brasil.
A análise histórica das edições jornalísticas, anteriormente reproduzidas, permitiu aos alunos relacionálas corretamente com a
tentativa de derrubada da ditadura Vargas e a ofensiva armada pela restauração das prerrogativas democráticas no Brasil.
rebeldia de setores da classe média favoráveis à organização de um Estado sob a liderança de comunistas e integralistas.
reação tenentista cujo propósito seria a tomada do poder para a instauração de um governo pautado pelo socialismo.
experiência de pretenso caráter revolucionário promovida por alguns adeptos da então proscrita Aliança Nacional Libertadora.
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Depois de ler o fragmento textual e consultar vários trabalhos que discutiam historicamente os conceitos relacionados à sexualidade, o professor demonstrou que o conceito de homofobia é contemporâneo ao de homossexualidade e afirmou com base nos seus estudos históricos que
muitos dos preconceitos contemporâneos relacionados à sexualidade foram construídos pela tradição judaico-cristã e pelas teorias cientificistas do século XIX, num momento posterior à civilização grega.
as investigações realizadas, na década de 1950, provaram que, entre os gregos antigos, a homossexualidade era uma prática permitida, desde que os praticantes fossem exclusivos dos seus parceiros.
o receio com práticas que pudessem prejudicar o crescimento da classe trabalhadora possibilitou, no contexto da Revolução Industrial, a invenção do conceito de homossexualidade e a condenação de relações sexuais desse tipo desenvolvidas no mundo grego antigo.
as pesquisas desenvolvidas, a partir da década de 1970, mostram que o conceito de homossexualidade foi inventado pelos europeus, no século XVI, para estimular a sexualidade com fins procriativos, diferentemente dos gregos que viam no sexo um espaço de prazer.
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O estudo desse fenômeno histórico, constituído no medievo, pode atender à citada diretriz do ENEM, desde que o professor elabore atividades que levem os alunos a compreenderem
a posição adquirida pelos senhores feudais como resultante de uma hábil organização administrativa estatal.
o controle dos bellatores sobre a formulação de uma teoria trifuncional que os colocava no topo da sociedade feudal.
o amplo poder banal assumido pelos nobres, responsável pela peculiar soberania fragmentada sob o feudalismo.
a deliberada concessão de privilégios, outorgados pelos monarcas aos seus súditos mais capacitados.
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A partir das reflexões contidas no fragmento e de informações históricas sobre a cultura árabe, é correto os alunos
analisarem a obra como uma narrativa homogeneizadora das pluralidades dos povos árabes e islâmicos, pois harmoniza diferenciações e cria um padrão moral único.
perceberem que a obra apresenta diferentes temas e estilos, pois é resultante de múltiplos contatos culturais estabelecidos pelos povos árabes e islâmicos.
compreenderem a obra como um texto literário que, seguindo a tradição muçulmana, valoriza a tradição oral e menospreza a tradição escrita.
identificarem na obra a reunião de várias fábulas que, mesmo sem valor histórico para o Ocidente, mantém o público atento pela argumentação fantasiosa e pela heterogeneidade dos personagens.
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