Questões de História da Fundação de Apoio à Educação e ao desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN)

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Ao abordar o tema “Primeira República no Brasil”, o professor utiliza material publicitário de uma exposição fotográfica recente e trecho de periódico de época a fim de abordar as relações entre república e modernidade no contexto do início do século XX.

Ao compreender o papel dessas grandes exposições no início do século XX, os alunos podem deduzir, com o auxílio do professor, que esse evento, no Brasil,

  • A.

    exaltava os significativos avanços da economia brasileira, sobretudo na industrialização e implementação de políticas voltadas para o desenvolvimento socioeconômico da nação.

  • B.

    traduzia a preocupação internacional com o desenvolvimento dos povos e com os processos de exclusão social trazidos pela Belle Époque.

  • C.

    divulgava para a opinião pública das grandes cidades o sucesso da vocação agrária brasileira, demonstrando o crescimento do país em razão da consolidação da economia cafeeira.

  • D.

    tinha por objetivo criar um sentimento patriótico nos brasileiros e dar visibilidade internacional a prosperidade material e cultural que alcançara a moderna República.

Para discutir a participação de Vargas na sociedade brasileira, o professor resolveu trabalhar com uma letra de música, reproduzida a seguir.

Considerando o período em que Vargas dirigiu o Brasil, o professor interpretou corretamente que a partir dessa letra musical, era possível identificar

  • A.

    a ironia do compositor sobre a ação manipuladora de Vargas para com as classes populares que, iludidas pela imagem de “pai dos pobres” e de grande líder da pátria brasileira, apoiaram integralmente o “queremismo” em 1945.

  • B.

    a crítica sutil feita por Chico Buarque ao Regime Militar, tendo em vista que a letra foi composta, em 1983, a partir de metáforas sublimadas que exaltam uma outra forma de poder para confrontar com os abusos instituídos no país a partir de 1964.

  • C.

    a percepção do compositor sobre o apoio popular conquistado pelo presidente Vargas no seio do operariado, em razão da criação de leis trabalhistas, como o salário mínimo e a regulamentação da jornada de trabalho.

  • D.

    o elogio feito por Chico Buarque à capacidade de articulação e isenção política de Vargas, que exercitou essa habilidade na mediação de conflitos entre as classes sociais e nas negociações internacionais que envolviam o Brasil.

Durante discussão em sala de aula a respeito do movimento modernista, difundido no Brasil a partir das primeiras décadas do século XX, uma parte da turma externou sua incompreensão em relação a algumas obras representativas desse movimento. Para ampliar a reflexão sobre a temática, foi proposta a análise da tela Abaporu, de 1928, de Tarsila do Amaral.

A imagem selecionada para análise é representativa do movimento modernista no país, na medida em que

  • A.

    sugere a supremacia da arte nacional em detrimento das concepções artísticas importadas, ao rejeitar expressões estéticas convencionais.

  • B.

    expressa a teoria antropofágica, cujo conceito central consistia na proposital deformação dos traços da figura humana, reveladora da criatividade brasileira.

  • C.

    expõe uma proposta estética renovadora de caráter regionalista em evidente contraposição aos movimentos internacionais da arte de vanguarda.

  • D.

    promove a releitura de certa obra artística europeia a partir de sua incorporação a um cenário permeado por elementos naturais nativos.

Essa prevalência da cotonicultura na economia do Rio Grande do Norte, no contexto sob enfoque, explica-se

  • A.

    pela ampla aceitação da fibra mocó no mercado externo, haja vista a sua qualidade superior, fato que expandiu sobremaneira as vendas de algodão.

  • B.

    por crescentes necessidades da matéria prima pela indústria dos Estados Unidos, condição essencial para a expansão da cultura algodoeira no sertão.

  • C.

    por sua imbricação com o crescimento da industria têxtil no Sudeste do Brasil e o concomitante processo de integração à Divisão Intranacional do Trabalho.

  • D.

    pela íntima vinculação existente com os avanços ocorridos na produção açucareira, situação que provocou crescente demanda por embalagens de tecido rústico.

A construção histórica da designação potiguar, como adjetivo gentílico, gerou um grande debate na sala de aula. Para o professor, a partir do saber histórico local, a compreensão adequada do termo potiguar

  • A.

    diz respeito a uma designação da historiografia tradicional, que consagrou o índio Felipe Camarão como herói e símbolo da vitória do projeto colonial lusitano frente à presença holandesa.

  • B.

    está relacionado com as narrativas históricas que tomaram Poty como índio guerreiro, valente e honrado, que resistiu aos colonizadores portugueses no então norte do Brasil.

  • C.

    teve origem, segundo Câmara Cascudo, no idioma tupi e tem um significado único: comedor de camarão, numa referencia a um alimento usado pelos índios que habitavam o Rio Grande do Norte.

  • D.

    foi construído pelos membros do IHGRN, durante a gestão de Nestor Lima, para diferenciar os norte-rio-grandenses dos alencarinos (cearenses) durante a disputa pela posse de Grossos.

O professor almeja discutir com seus alunos como se deu a transição do Império para República no Rio Grande do Norte. Com o intuito de comparar interpretações sobre ideias e práticas locais republicanas, o docente forneceu dois documentos: o primeiro, escrito em 1920, e o segundo, em 1999.

Os alunos, ao interpretarem os fragmentos textuais sob a intervenção do professor, devem inferir que

  • A.

    o documento 1 constrói uma interpretação romanceada sobre a participação de Pedro Velho na implementação do republicanismo no estado; o documento 2 enfatiza o papel fundante de Pedro Velho na vigorosa defesa dos ideais republicanos no estado.

  • B.

    o documento 1 constrói uma versão mítica sobre Pedro Velho, apresentando-o como predestinado a implantar a República no Rio Grande do Norte; o documento 2 analisa os interesses nepotistas e clientelistas de Pedro Velho ao assumir a liderança do republicanismo no estado.

  • C.

    o documento 1 enaltece Pedro Velho como base fundamental para divulgar os ideais republicanos ainda no Império e para a consolidação da República; o documento 2 relativiza o papel atribuído à Pedro Velho como convicto defensor dos ideais republicanos no século XIX.

  • D.

    o documento 1 apresenta uma visão austera e nacionalista de Pedro Velho e exalta a sua capacidade de liderança; o documento 2 apresenta Pedro velho como um líder que conciliou seus interesses particulares com os ideais de transparência republicana.

Segundo a professora e pesquisadora Circe Bittencourt, existem múltiplas possibilidades de se utilizar jornais como fonte histórica. Seguindo essa concepção teórico-metodológica, foi proposta, em uma das turmas de Licenciatura do IFRN, a análise das seguintes manchetes, publicadas em novembro de 1935, em diferentes estados do Brasil.

A análise histórica das edições jornalísticas, anteriormente reproduzidas, permitiu aos alunos relacionálas corretamente com a

  • A.

    tentativa de derrubada da ditadura Vargas e a ofensiva armada pela restauração das prerrogativas democráticas no Brasil.

  • B.

    rebeldia de setores da classe média favoráveis à organização de um Estado sob a liderança de comunistas e integralistas.

  • C.

    reação tenentista cujo propósito seria a tomada do poder para a instauração de um governo pautado pelo socialismo.

  • D.

    experiência de pretenso caráter revolucionário promovida por alguns adeptos da então proscrita Aliança Nacional Libertadora.

Depois de ler o fragmento textual e consultar vários trabalhos que discutiam historicamente os conceitos relacionados à sexualidade, o professor demonstrou que o conceito de homofobia é contemporâneo ao de homossexualidade e afirmou – com base nos seus estudos históricos – que

  • A.

    muitos dos preconceitos contemporâneos relacionados à sexualidade foram construídos pela tradição judaico-cristã e pelas teorias cientificistas do século XIX, num momento posterior à civilização grega.

  • B.

    as investigações realizadas, na década de 1950, provaram que, entre os gregos antigos, a homossexualidade era uma prática permitida, desde que os praticantes fossem exclusivos dos seus parceiros.

  • C.

    o receio com práticas que pudessem prejudicar o crescimento da classe trabalhadora possibilitou, no contexto da Revolução Industrial, a invenção do conceito de homossexualidade e a condenação de relações sexuais desse tipo desenvolvidas no mundo grego antigo.

  • D.

    as pesquisas desenvolvidas, a partir da década de 1970, mostram que o conceito de homossexualidade foi inventado pelos europeus, no século XVI, para estimular a sexualidade com fins procriativos, diferentemente dos gregos que viam no sexo um espaço de prazer.

O estudo desse fenômeno histórico, constituído no medievo, pode atender à citada diretriz do ENEM, desde que o professor elabore atividades que levem os alunos a compreenderem

  • A.

    a posição adquirida pelos senhores feudais como resultante de uma hábil organização administrativa estatal.

  • B.

    o controle dos bellatores sobre a formulação de uma teoria trifuncional que os colocava no topo da sociedade feudal.

  • C.

    o amplo poder banal assumido pelos nobres, responsável pela peculiar soberania fragmentada sob o feudalismo.

  • D.

    a deliberada concessão de privilégios, outorgados pelos monarcas aos seus súditos mais capacitados.

A partir das reflexões contidas no fragmento e de informações históricas sobre a cultura árabe, é correto os alunos

  • A.

    analisarem a obra como uma narrativa homogeneizadora das pluralidades dos povos árabes e islâmicos, pois harmoniza diferenciações e cria um padrão moral único.

  • B.

    perceberem que a obra apresenta diferentes temas e estilos, pois é resultante de múltiplos contatos culturais estabelecidos pelos povos árabes e islâmicos.

  • C.

    compreenderem a obra como um texto literário que, seguindo a tradição muçulmana, valoriza a tradição oral e menospreza a tradição escrita.

  • D.

    identificarem na obra a reunião de várias fábulas que, mesmo sem valor histórico para o Ocidente, mantém o público atento pela argumentação fantasiosa e pela heterogeneidade dos personagens.

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