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Após a derrota na Primeira Guerra Mundial, a Alemanha:
recuperou-se rapidamente em função da ajuda americana;
continuou um Império autoritário, governado pelos nazistas;
gozou de condições econômicas excepcionais sob o regime nazista, não tendo sofrido, como os outros países europeus, com a Grande Depressão;
viveu, no início dos anos trinta, um surto inflacionário;
sofreu em boa parte do período, problemas no seu Balanço de Pagamentos, que os economistas alemães atribuíam ao excessivo peso das reparações definidas pelo Tratado de Versailles.
Após a queda do Muro de Berlim, a Comunidade Européia se expandiu para países que, anteriormente, faziam parte do Bloco soviético. Entre esses países encontram-se:
Polônia, Macedônia e Chipre;
Grécia, Lituânia e Estônia;
Turquia, Bulgária e Romênia;
Polônia, República Tcheca e Hungria;
Sérvia, Áustria e Suécia.
Sobre o MERCOSUL, pode-se afirmar que:
seu processo de criação antecede a redemocratização política do Brasil e da Argentina, tendo sido iniciado durante os regimes militares que dominaram ambos os países na década de 1970;
tem como característica o escasso intercâmbio intra-regional, sobretudo devido às divergências econômicas entre os países signatários, especialmente Argentina e Uruguai;
a crise cambial brasileira de 1999 e os colapsos financeiro e cambial argentinos de 2001 provocaram a mais séria crise do Mercosul, pois são esses dois países os grandes responsáveis pelo delineamento político, jurídico e institucional do Mercado Comum do Cone Sul;
foi concebido a partir do PICE (Programa Internacional de Cooperação Econômica Brasil-Argentina), com base na idéia de integração imediata e rigorosa, assentada sobre acordos genéricos nos setores agrícola e comercial, com o objetivo primordial de aumentar a competitividade internacional das duas economias;
assim como a União Européia, o Mercosul se desenvolve por meio de mecanismos de delegação de soberanias: os Estados abrem mão de parte de suas atribuições e as deslocam para organismos internacionais.
Se no início do século XX a memória era objeto de acurada reflexão, sobretudo por parte dos filósofos, atualmente ela é investigada por distintas vertentes de pesquisadores, que a abordam enquanto fenômeno social. Desta maneira, o conceito "lugar de memória" assumiu grande importância na teoria social. Assinale a alternativa que define corretamente este conceito e o(a) autor(a) que o formulou:
segundo Maurice Halbwachs, a interação entre indivíduos é primordial para a elaboração da memória, seja individual ou coletiva; com isso, o lugar de memória só pode ser pensado em termos de convenções sociais;
segundo Frederic Charles Bartlet, a busca de sentido para o mundo opera com a capacidade humana de lembrar e esquecer, de tal forma que o lugar de memória é marcado como processo cognitivo;
segundo Henri Louis Bergson, a construção de uma representação do passado caracteriza a memória-trabalho como a necessidade humana de imaginar e de evocar uma lembrança; sendo assim, o lugar de memória é necessidade de representação;
segundo Hannah Arendt, a percepção de pertencimento a um mundo que constitui e engloba os indivíduos é um atributo da memória que permite ao ser humano a compreensão da própria finitude; neste sentido, o lugar de memória é o da liberdade;
segundo Pierre Nora, a transmissão das lembranças entre as gerações é um movimento vivo de constituição da memória e da identidade coletiva; desta forma, os lugares de memória são lugares simbólicos onde o passado, já desconectado do presente, persiste.
Na dinâmica social, a seleção do que lembrar e o como fazê-lo mostra-se imprescindível à legitimação do poder. Nesse sentido, o conceito de "tradição inventada", segundo a concepção de T. Ranger e E. Hobsbawn, mostra-se bastante operatório. Marque a alternativa que explicita este conceito:
um conjunto de práticas de natureza ritual ou simbólica, que visa inculcar valores e comportamentos através da repetição, implicando numa continuidade em relação ao passado, conservando velhos costumes para novos fins ou em condições novas;
um conjunto de práticas de natureza ritual ou simbólica, que visa inculcar valores e comportamentos através da repetição, o que implica uma ruptura em relação ao passado, com a invenção de novos costumes;
um conjunto de práticas de natureza simbólica, inventadas de acordo com novas demandas sociais de legitimação do poder, numa perspectiva consensual dos agentes sociais;
um conjunto de práticas rituais que estabeleçam uma liturgia diferenciada, em que a coerção é o principal agente de efetivação e manutenção das novas práticas;
um conjunto de práticas de natureza ritual e/ou simbólica que através da coerção e do convencimento buscam estabelecer uma unidade de ação social.
Em relação à presença de escravos africanos na vida social mato-grossense, nos séculos XVIII e XIX, pode-se afirmar que:
caracterizou-se pela passividade dos negros na aceitação da escravidão;
contribuiu para uma violenta revolta negra, baseada no exemplo haitiano, a Revolta dos Haussás;
foi insignificante do ponto de vista demográfico, pois predominou a mão-de-obra dos imigrantes europeus;
foi marcada por atos de resistência à escravidão, formando quilombos como os de Quariterê e Sepotuba;
desapareceu com o declínio da atividade mineradora.
"... foram todos amarrados de braços para trás....seguindo assim a pé (...) foram um a um fuzilados, saqueados, e os cadáveres com os ventres partidos em cruz, para não boiarem, lançados n'água à voracidade das piranhas..."
O texto acima faz parte do depoimento de João Pais de Barros sobre o "Massacre da Baía Garcez", ocorrido em 1901. Tal episódio reflete a:
intensificação da violenta disputa entre os grupos oligárquicos pelo controle da vida política local;
reação de comunidades indígenas à instalação de fazendas de gado na periferia de suas terras;
repressão de usineiros às manifestações dos trabalhadores que, em greve, reivindicavam melhores condições de trabalho;
intervenção militar do governo paraguaio para reconquistar a livre navegação no Rio Paraguai;
ação das tropas federais contra adeptos da Revolução Constitucionalista Paulista que haviam estabelecido um governo paralelo em Corumbá.
"(...) se procura fazer a colônia de Mato Grosso tão forte e poderosa que contenha os vizinhos em respeito e organize a administração." (Conselho Ultramarino)
A partir do texto acima, pode-se afirmar que a criação da capitania de Mato Grosso, em 1748, está ligada ao interesse português em:
garantir a posse da região que pertencia a Portugal desde a assinatura do Tratado de Tordesilhas (1494), mas que fora relegada a segundo plano durante os séculos XVI e XVII;
afirmar o poderio da Coroa portuguesa na região após o fracasso do empreendimento do donatário da capitania de Minas Gerais que englobava a região matogrossense;
consolidar o domínio no território a oeste da linha de Tordesilhas, conquistado e ocupado pelos colonos portugueses, evitando o avanço das missões jesuíticas espanholas sobre essas terras;
combater os sucessivos conflitos entre colonos portugueses e os comerciantes espanhóis que desde meados do século XVII pretendiam explorar as riquezas da floresta;
neutralizar a ação dos comerciantes franceses, pois desde o fim da França Equinocial faziam investidas sobre a região mato-grossense com o objetivo de aí instalar uma nova colônia.
A formação da nacionalidade apresentou-se como uma problemática complexa para as camadas letradas do Brasil entre meados do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Algumas obras redigidas neste período, de cunho historiográfico ou sociológico, buscando responder à questão da diversidade étnica, formularam uma interpretação em que tal pluralidade não se mostrava um empecilho à construção identitária. Segundo tais escritos, embora tivesse resultado da confluência de elementos portugueses, indígenas e africanos, o Brasil, por ter conferido hegemonia cultural e política ao legado europeu, portaria uma feição progressista, em conformidade aos modernos Estadosnações do hemisfério norte. Marque a alternativa referente ao formulador inicial desta tese, tornada clássica no IHGB e nos meios acadêmicos:
Carl F. P. von Martius, com a obra Como se Deve Escrever a História do Brasil, 1844.
Francisco Adolfo de Varnhagen, com a obra História Geral do Brasil, 1854.
Capistrano de Abreu, com a obra Capítulos de História Colonial, 1907.
Gilberto Freyre, com a obra Casa Grande e Senzala, 1933.
Sérgio Buarque de Holanda, com a obra Raízes do Brasil, 1936.
Nas décadas de 80 e 90, as áreas de Cerrado, do estado de Mato Grosso, passaram por um grande crescimento agrícola. A cultura que teve maior destaque nesse período foi:
o algodão;
o milho;
a laranja;
o arroz;
a soja.
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