Questões sobre Interpretação e Tradução de Línguas de Sinais

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Pagura (2003) destaca que, para traduzir ou interpretar, não basta apenas a competência linguística, importa também:

    A) A sua formação inicial.

    B) A sua capacidade de interpretar duas culturas.

    C) O seu domínio linguístico em todas as áreas de conhecimentos.

    D) A sua profissionalização na área específica.

    E) A sua bagagem cognitiva, suas capacidades lógicas e que leve em conta o sentido da comunicação e os sentidos produzidos nas relações concretas de interações.

O sistema de escrita para escrever a língua de sinais é conhecido pelo nome SingWriting (SW). Isso foi um fato histórico à comunidade surda, pois a língua de sinais era considerada uma língua ágrafa. Nesse sentido, para Strobel, a escrita de sinais é um artefato cultural no âmbito (de/da/do(s)):

    A) Experiência visual.

    B) Desenvolvimento linguístico.

    C) Literatura surda.

    D) Educacional.

    E) Materiais.

Segundo Decreto nº 5.626/2005, a formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras - Língua Portuguesa. Por outro lado, a formação do intérprete de Libras, no nível médio, deve ser realizada por meio de:

    A) Cursos de formação continuada promovidos por ensino médio.

    B) Cursos promovidos pela comunidade surda.

    C) Cursos de educação promovidos pelas instituições de ensino superior.

    D) Cursos de educação profissional, cursos de extensão universitária, cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por secretarias de educação.

    E) Cursos presenciais ofertados por instituições privadas.

A respeito da responsabilidade do intérprete da Língua Brasileira de Sinais, afirma-se:


I- O intérprete deve procurar manter a dignidade, o respeito e a pureza das línguas envolvidas.

II- O intérprete deve estar pronto para aprender e aceitar novos sinais, se isso for necessário para o entendimento.

III- O intérprete deve considerar os diversos níveis da Língua Brasileira de Sinais, bem como os da Língua Portuguesa.


É correto o que se afirma em:

    A) I, apenas.

    B) II, apenas.

    C) III, apenas.

    D) I e II, apenas.

    E) I, II e III.

Na tradução de línguas, Jakobson identificou três diferentes tipos de tradução. Segala (2010) propôs incluir um quarto tipo aplicado às traduções que envolvem uma língua de sinais. Uma tradução que capta as especificidades envolvidas nesse processo, pois estamos diante de línguas em diferentes modalidades. Isso posto, a tradução proposta por Segala é:

    A) Intersemiótica.

    B) Intermodal.

    C) Interlingual.

    D) Intralingual.

    E) Interlingual visual.

O intérprete educacional é aquele que atua como profissional intérprete de língua de sinais na educação. Em relação a alguns elementos sobre o intérprete de língua de sinais em sala de aula, afirma-se:
I- Considerando as questões éticas, os intérpretes devem manter-se neutros e garantirem o direito dos alunos de manter suas informações confidenciais. II- As aulas devem prever intervalos que garantem ao intérprete descansar, pois isso garantirá uma melhor performance e evitará problemas de saúde ao intérprete. III- Deve-se considerar que o intérprete é o único elemento que garantirá a acessibilidade.
É correto o que se afirma em:

    A) I, apenas.

    B) II, apenas.

    C) III, apenas.

    D) I, II e III.

    E) I e II, apenas.

A tradução intersemiótica é classificada como:

    A) Interpretação dos signos verbais, por meio de sistemas de signos não verbais.

    B) Interpretação dos signos verbais, por meio de alguma outra língua.

    C) Interpretação dos signos verbais, por meio de outros signos da mesma língua.

    D) Interpretação dos signos não verbais, por meio de outros signos da mesma língua.

    E) Interpretação dos signos não verbais, por meio de outros signos não verbais.

A Norma Brasileira (NBR) 15.2901 aprovada e publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) apresenta orientações sobre atuação do tradutor e do intérprete de Libras. No que diz respeito à edição da janela, deve respeitar os seguintes parâmetros:

    A) O espaço suficiente para que o intérprete não fique colado ao fundo, evitando assim o aparecimento de sombras; iluminação suficiente e adequada para que a câmera de vídeo possa captar, com qualidade, o intérprete e o fundo; câmera de vídeo apoiada ou fixada sobre tripé fixo; marcação no solo para delimitar o espaço de movimentação do intérprete.

    B) A altura da janela de interpretação deve medir 15 cm; a largura da janela deve medir 7 cm; sempre que possível, o recorte deve estar localizado de modo a não ser encoberto pela tarja preta da legenda oculta; quando houver necessidade de deslocamento do recorte na tela do televisor, deve haver continuidade na imagem da janela.

    C) A vestimenta, a pele e o cabelo do intérprete devem ser contrastantes entre si e entre o fundo. Devem ser evitados fundo e vestimenta em tons próximos ao tom da pele do intérprete; na transmissão de telejornais e outros programas, com o intérprete da Libras em cena, devem ser tomadas medidas para a boa visualização da Libras; no recorte, não devem ser incluídas ou sobrepostas quaisquer outras imagens.

    D) Os contrastes devem ser nítidos, quer em cores, quer em preto e branco; deve haver contraste entre o pano de fundo e os elementos do intérprete; o foco deve abranger toda a movimentação e gesticulação do intérprete; a iluminação adequada deve evitar o aparecimento de sombras nos olhos e/ou seu ofuscamento.

    E) A altura da janela deve ser no mínimo metade da altura da tela do televisor; a largura da janela deve ocupar no mínimo a quarta parte da largura da tela do televisor; sempre que possível, o recorte deve estar localizado de modo a não ser encoberto pela tarja preta da legenda oculta; quando houver necessidade de deslocamento do recorte na tela do televisor, deve haver continuidade na imagem da janela.

As apontações na língua de sinais, usadas no sintagma nominal, com um nome com referência ausente, é dêitica, pois esses sinais localizam o sinalizante fora da localização do referente. Portanto, há uma relação de correferência com o nome que nomeia a localização apontada. Desse modo, também é considerada:

    A) Dêixis.

    B) Fonológica.

    C) Referência nominal.

    D) Anafórica.

    E) Ponto de referência.

“A mensagem é codificada para a transmissão. O código pode ser o português, a língua de sinais ou qualquer outra forma de comunicação. A mensagem é transmitida através de um CANAL e quando é recebida é CODIFICADA. Qualquer coisa que interfira na transmissão é considerada RUÍDO. O intérprete não assume qualquer responsabilidade pela interação ou dinâmica de comunicação, assumindo uma posição de mero transmissor”. (O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília, 2004).


O texto faz referência ao modelo de tradução e interpretação:

    A) Cognitivo.

    B) Interativo.

    C) Comunicativo.

    D) Sociolinguístico.

    E) Modelo Bilíngue e Bicultural.

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