Questões de Língua Portuguesa

Observe os enunciados abaixo com relação à sintaxe de colocação pronominal e assinale a alternativa em que todos os enunciados obedecem à norma culta da língua:

 I. Aqui estou; diga-me agora o que a preocupa.

 II. Aqui trabalha-se durante a noite.

 III. Aqui, trabalha-se durante a noite.

 IV. Em se tratando de música, prefiro os Beatles.

 V. Quem disse-me que ele não viria?

• A.

  I, IV, V

• B.

  II, IV, V

• C.

  I, III, IV

• D.

  II, III, V.

Com referência aos sentidos e às estruturas lingüísticas do texto acima, julgue os itens seguintes.

Os sinais de ponto-e-vírgula às linhas de 9 a 11 podem, sem prejuízo para a correção gramatical do período, ser substituídos por vírgulas.

• C. Certo
• E. Errado

 

Julgue os itens a seguir, relativos à linguagem, à análise e interpretação do texto acima e ao emprego das classes de palavras, acentuação gráfica e pontuação.

Guimarães Rosa inova no emprego dos vocábulos, mas, no que se refere à acentuação gráfica, segue as regras gramaticais.

• C. Certo
• E. Errado

Na frase – Vem pra CAIXA você também – há um erro gramatical que já foi bastante comentado; o desvio da norma culta, neste caso, está:

• A.

  no uso de "pra" em lugar de "para";

• B.

  na grafia em maiúsculas do vocábulo CAIXA;

• C.

  no tratamento íntimo "você" em lugar de "o senhor";

• D.

  o uso do imperativo, com um tom inadequado de ordem;

• E.

  a mistura de tratamentos.

Julgue os seguintes itens a respeito da organização das idéias e das estruturas lingüísticas no texto.

Na linha 10, emprego do sinal indicativo de crase em "à contemplação" indica que esse termo é regido pelo substantivo "convite"; mas se a opção fosse por uma oração com o verbo convidar o uso do sinal de crase seria opcional.

• C. Certo
• E. Errado

Com base na leitura do texto II responda às questões de 23 a 30.

TEXTO II

O fazendeiro para o caipira:

- Nesta terra dá arroz?

- Num dá não, sinhô.

- E feijão, dá?

- De jeito ninhum!

- Dá frutas e verduras?

- Também não dá não, sinhô.

- Soja, café, amendoim, não dá nada?

- Já disse dotô, num dá nada.

- Quer dizer que não adianta eu plantar, que não dá nada mesmo?

- Bom, prantando é outra coisa.

Seleção de Antônio Wilson Rigolin Salto/SP

No diálogo, o verbo dar na linguagem do caipira tem sentido de

• A.

  doar

• B.

  entregar

• C.

  crescer

• D.

  brotar

• E.

  resultar

Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma culta, o pronome NÃO substitui as palavras destacadas:

• A.

  Concluído o novo prédio, assistimos à sua inauguração. Assistimos a ela.

• B.

  Ele aspira o ar puro da manhã. Ele aspira-o.

• C.

  O juiz obedece ao código penal. O juiz obedece-lhe.

• D.

  O governo assiste os flagelados. O governo assiste-lhes.

Observe o emprego dos pronomes nas frases:

I. Para eu ler à noite, preciso pôr os óculos.

II. Vossa senhoria pretende mudar seus planos?

III. Vossa senhoria pretende mudar vossos planos?

IV. Este livro que está comigo foi publicado no ano passado. V. Este livro que está com você foi publicado no ano passado.

Assinale a alternativa em que todos os pronomes estão empregados corretamente:

• A.

  I, III, V

• B.

  II, III, IV

• C.

  I, IV, V

• D.

  I, II, IV

"Ela foi avisada, pelo telefone, que estão .............. os gastos com o frete. Ela ficou ....... aborrecida, mas mesmo assim respondeu: 'muito ..........'."

 A alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do período acima é:

• A.

  inclusos meio obrigada

• B.

  incluídos meia obrigado

• C.

  incluso meia obrigado

• D.

  incluso meio obrigada

• E.

  incluso meio obrigada

Assinale a opção em que a substituição do verbo haver pela forma verbal apresentada a seguir está em DESACORDO com a norma culta da língua.

• A.

  “Há também, contemporaneamente, uma terceira forma de saudade.” (l. 23-24) – Existe.

• B.

  “há mais coisas sepultadas...” (l. 34-35) – Podem existir.

• C.

  “há quatro ou cinco décadas.” (l. 36) – Faz.

• D.

  “Haveria uma quarta forma de saudade.” (l. 36-37) – Poderia haver.

• E.

  “Há vivências, sofrências,” (l. 38) – Deve existir.