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As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto que segue.
Na frase Preferimos confiar e acreditar nas coisas..., a expressão sublinhada complementa corretamente, ao mesmo tempo, dois verbos que têm a mesma regência: confiar em, acreditar em. Do mesmo modo, está também correta a seguinte construção: Preferimos
ignorar e desconfiar das coisas...
subestimar e descuidar das coisas...
não suspeitar e negligenciar as coisas...
nos desviar e evitar as coisas...
nos contrapor e resistir às coisas...
As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto que segue.
As normas de concordância verbal estão inteiramente respeitadas na frase:
Por mais que se venerem, em nossos dias, o valor das experiências já vividas, os jovens preferem trilhar seus próprios caminhos.
Tempos já houveram em que a sabedoria dos antigos era respeitada e sacralizada, a ninguém cabendo contestá-las.
A separarem a autoridade dos pais experientes e o desejo de aventura dos filhos está uma nova liberdade de ação, que estes acabaram de descobrir.
A evocação das experiências acumuladas pelos mais velhos só faz irritar os jovens, que costumam menosprezar o valor do que ainda não viveram.
Uma das formas de libertação, que surge para os jovens, representam-se nos novos terrenos que de repente se abre para eles.
Leia atentamente o texto abaixo e responda, em seguida, às questões propostas.
A ilusão é a percepção deformada de um objeto real e presente. Por si mesma, a ilusão não constitui sintoma de doença mental. Em determinadas condições, entre as quais se incluem os estados emocionais mais ou menos intensos e a falta de atenção, podem ser observadas ilusões até mesmo em pessoas normais. A emoção tem o poder de transformar ilusoriamente nossas percepções. Diz-se comumente que não há lobos pequenos, todos são enormes, porque o medo intervém na apreciação das dimensões. Um estado emocional patológico pode intensificar ao máximo a tendência às ilusões. Nos doentes mentais, as ilusões são devidas à perturbação da atenção, a influências emocionais e a alterações da consciência. No meio hospitalar, observase que certos pacientes têm uma tendência acentuada para apresentar fenômenos ilusórios. Exemplos: às vezes, um cobertor abandonado sobre o leito, uma toalha pendurada são percebidos como figuras humanas. O martelo de percussão é confundido com um instrumento ameaçador. Muitos enfermos angustiados não permitem que se tome a pressão arterial, porque vêem no tensiômetro um instrumento perigoso, que pode ocasionar a morte. Alguns doentes manifestam receio das lâmpadas do teto, pois nelas vêem olhos ou aparelhos que emitem raios elétricos. Entre os equívocos sensoriais relacionados com o aparelho auditivo, observa se com freqüência o seguinte: numa conversação entre pessoas que se encontram próximas do doente, especialmente se realizada em voz baixa, este ouve frases relacionadas com a sua pessoa; também é comum que, no ruído da rua, o doente ouça injúrias e ameaças.
(Adaptado de PAIM, Isaias. Curso de psicopatologia. 3 ed. São Paulo, Editora Grijalbo, 1976, p. 31.)
"O martelo de percussão é confundido com um instrumento ameaçador."
Em voz ativa, essa frase do texto seria escrita da seguinte maneira:
Confunde-se o martelo de percussão com um instrumento ameaçador.
Um instrumento ameaçador confundiu-se com o martelo de percussão.
Confundem o martelo de percussão com um instrumento ameaçador.
Um instrumento ameaçador é confundido com o martelo de percussão.
Língua Portuguesa - Verbo - Fundação Escola Superior do Ministério Público do Estado da Bahia (FESMIP) - 2004
A forma verbal que substitui corretamente o verbo haver em "Há soldados armados, amados ou não" (v. 13) é
existe
existiu
existem
existiram
Língua Portuguesa - Verbo - Fundação Escola Superior do Ministério Público do Estado da Bahia (FESMIP) - 2004
"Veneza é uma cidade de máscaras que se vendem o ano inteiro..." (linhas 3-4). Considerando o padrão culto da língua portuguesa, a alternativa cuja proposta exprime a justificativa para a flexão do verbo vender é:
Venderam máscaras na cidade de Veneza o ano inteiro.
Vendem-se máscaras na cidade de Veneza o ano inteiro.
Veneza é uma cidade de máscaras vendidas o ano inteiro.
Veneza é uma cidade de máscaras que venderam o ano inteiro.
Veneza é uma cidade de máscaras que são vendidas o ano inteiro.
Assinale a opção que representa, na voz passiva, uma idéia correspondente à do texto.
Houve abalo na fé de que a transformação seria via revolução.
Os setores progressistas no Brasil puderam ser capazes de se reorganizar em torno de uma agenda política.
A cidadania, como criação e ampliação de direitos, e uma exigência ética na prática política foram eleitas como prioridades de uma agenda política.
Apenas a radicalização da democracia em todas as esferas da vida social é dependente de nossa capacidade.
A democracia de baixa intensidade que informa o capitalismo também o confronta.
Com relação ao texto IV, responda as questões de 72 a 74.
Em relação à estrutura verbal do texto pode-se afirmar que:
apresenta a maioria das formas verbais flexionadas em tempos simples e compostos do modo imperativo por referenciar o determinismo da atitude que se exige do agente.
apresenta a maioria das formas verbais flexionadas em tempos simples e compostos do modo subjuntivo por referenciar fatos e atitudes incertas que se exigem do agente
apresenta a maioria das formas verbais flexionadas em tempos simples e compostos do modo indicativo por referenciar fatos verossímeis e atos realizáveis que se exigem do agente.
o texto está escrito na voz passiva analítica devido ao seu caráter filosófico.
o texto estrutura-se verbalmente na voz reflexiva por refletir o comportamento observável do agente.
Considere os seguintes casos de transformação de frase:
I. O terrorista transforma qualquer um em alvo. Qualquer um é transformado em alvo pelo terrorista.
II. É a lembrança da vida concreta que nos permite obedecer ao primeiro preceito da cultura ocidental. Obedecemos ao primeiro preceito da cultura ocidental porque guardamos a lembrança da vida concreta.
III. Não quero esquecer a vida cotidiana de todos. Não quero que a vida cotidiana de todos seja esquecida.
Houve alteração na voz verbal em
As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto que segue.
Quanto à observância da necessidade do sinal de crase, está inteiramente correto o seguinte período:
Se à boa parte de nossa imprensa interessa a divulgação de crimes cometidos por jovens, somente a uma pequena parcela dos jornalistas interessa a discussão das questões que se ligam à essa faixa de delinqüência.
Não convém à parcela mais privilegiada da sociedade imaginar-se imune à toda e qualquer modalidade de tragédia; a violência a atingirá, a despeito das guaritas, dos portões eletrônicos, dos vigias a postos.
Todo jovem infrator, tenha ou não consciência disso, aspira à inclusão social, quer ascender a posições mais dignas, elevar-se a uma condição semelhante àquela em que vivem os jovens da classe média.
Muito se comenta, a boca pequena, a respeito da vantagem da pena de morte, extensiva a criminalidade juvenil, à despeito do que reza o Estatuto da Criança e do Adolescente, que convoca todos os setores sociais à tarefa da formação integral dos jovens.
Não se impute a polícia à situação de violência em que vivemos; se falta àquela participação maior no combate a criminalidade, falta à adolescência pobre qualquer sinalização de efetiva dedicação das autoridades à solução dos problemas.
As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto que segue.
Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas no contexto da frase:
Deteriam-se os jovens infratores no caso de que visse a ser reduzida a maioridade penal, ou, pelo contrário, haveria-se de aumentar ainda mais esse tenebroso contingente?
Tudo o que advier das medidas que se impõem no âmbito da educação concorrerá para a inclusão social desses jovens, providência que não mais se pode procrastinar.
Inclue-se, entre as medidas a serem tomadas, a habilitação profissional dos jovens carentes, para que todos nos redimamos do abandono a que os vimos relegando.
Os delitos dos jovens não provêem do nada; enraízam-se no solo fértil da criminalidade, num país em que tantas vezes o delinqüente impune vira astro da mídia.
A menos que se refrêem as ações dos bandidos adultos, os jovens desamparados haverão de encontrar arrimo em quem os alicie para as práticas criminosas.
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