Questões de Língua Portuguesa do ano 2012

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  • A.

    A palavra “mal”, no caso específico da frase de Millôr, é um substantivo.

  • B.

    O efeito de sentido da frase deve-se a uma relação de concessão.

  • C.

    O vocábulo “mal” exerce no sintagma a função de adjetivo.

  • D.

    O autor utiliza como recurso de linguagem o trocadilho.

Dos procedimentos formais de que o poeta lança mão na fatura do poema, é correto destacar

  • A.

    o espelhamento presente nos versos espelho contra espelho e Narciso a Narciso, e a sequência de palavras mira, admira e mentira, em que, mais do que rimas, temos dois vocábulos em que uma mesma palavra como que se espelha.

  • B.

    o uso da sinestesia, na mistura entre os sentidos da visão, da audição e do tato, e a metrificação rigorosa que apresenta versos de dez e de quatro sílabas poéticas, sugerindo a alternância entre um Narciso e outro.

  • C.

    a personificação do espelho e o hipérbato presente no verso em que ele a própria imagem mira, inversão da ordem natural das palavras que sugere a interposição do espelho entre ser e imagem.

  • D.

    expressões metafóricas como a própria imagem mira e reflete o que o admira, e as aliterações e assonâncias presentes em quase todos os versos – como em olhar, outro, corpo, própria – e que remetem à quebra do espelho.

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

São várias as estratégias usadas por um escritor para interagir com o leitor. Uma dessas estratégias é a “conversa com o leitor”. Assinale a alternativa em cujo trecho o autor se dirige claramente ao leitor.

  • A.

    “Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores,” (...) (parágrafo 1)

  • B.

    “A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita.” (parágrafo 2)

  • C.

    “Quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.” (parágrafo 3)

  • D.

    “Ler também é importante porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras.” (parágrafo 2)

  • E.

    “Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar o futuro dos seus filhos. Parece exagero?” (parágrafo 3)

Considerando as ideias e a linguagem do texto acima, julgue os itens de 61 a 65.

Nos trechos “Um lugar único em meio a paisagens preciosas” (l.7-8), “o simpático Morro do Moreno” (l.9-10) e “nosso maior monumento” (l.10), evidencia-se a função emotiva da linguagem.

  • C. Certo
  • E. Errado

Ao trabalhar a linguagem poética do texto, Camões explora:

  • A.

    A metáfora.

  • B.

    A antítese.

  • C.

    A metonímia.

  • D.

    A anáfora.

  • A.

    I e III.

  • B.

    II e IV.

  • C.

    I, II e III.

  • D.

    I, III e IV.

  • E.

    II, III e IV.

Em relação à repetição nos textos, Koch (2008, p. 93) discorre que a escola, tradicionalmente,

  • A.

    tem-na como relevante estratégia de ensino do texto escrito, o que já se dá nos anos iniciais, com as cartilhas, em que a repetição funciona como forma de produção de sentido e leva os alunos ao domínio dos padrões básicos de textualidade.

  • B.

    tem-se oposto ao seu uso nos textos escritos, mas considerado como estratégia de interação no caso dos textos orais. Tal encaminhamento tem permitido, por exemplo, que as crianças distingam a especificidade do texto falado e a do texto escrito.

  • C.

    tem-na absorvido como importante estratégia de ensino, uma vez que as crianças e as pessoas em geral mostram-se interessadas nessa forma de comunicação, o que se comprova, por exemplo, em situações formais ou em discursos altamente formalizados, em que a repetição é constituinte na produção de sentido.

  • D.

    tem-se afastado de sua abordagem como estratégia de ensino, seja no texto falado, seja no texto escrito, uma vez que ela não pode ser associada a uma estratégia cognitiva producente, como bem o atestam as teorias atuais ligadas ao processamento cognitivo do discurso.

  • E.

    tem-na criticado, associando-a a redundância e circularidade na exposição das ideias, ressalva feita aos casos em que se trata de emprego como recurso estilístico consciente. No entanto, as crianças e as pessoas em geral gostam de repetir provérbios e frases feitas, bordões etc., o que justifica tomá-la como forma de aprendizagem.

Considere as informações a seguir.

I. Texto de diálogo

Locutor 1: – Aquele rapaz insiste em vê-lo; quer falar sobre o novo processo. Ele parece muito ansioso. É um tipo perigoso, Excelência.

Locutor 2: – Ah não! Isso aí é um criminoso! Se um juiz recebe em seu gabinete um sujeitinho condenado por tráfico, o que vai ser da reputação do magistrado? Dispense o homem, dispense...

II. Ao tratar da construção de cadeias coesivas, Ingedore V. Koch (O texto e a construção dos sentidos, p. 54) afirma que “a escolha dos elementos linguísticos usados para fazer a remissão, o tom e o estilo podem constituir índices valiosos das atitudes, crenças e convicções do produtor do texto, bem como ele gostaria que o referente fosse visto pelos parceiros”.

Tendo em vista o comentário da autora, é correto afirmar que é índice de atitude

  • A.

    de empatia, na fala do Locutor 1, a remissão a rapaz pelas expressões “ele” e “tipo”.

  • B.

    elogiosa, na fala do Locutor 2, a remissão a “juiz” pela expressão sinônima “magistrado”.

  • C.

    pejorativa, na fala do Locutor 2, a remissão a rapaz pelas expressões “isso aí” e “sujeitinho”.

  • D.

    de informalidade, na fala do Locutor 1, a remissão ao Locutor 2 pelos pronomes “lo” (em “vê-lo”) e “Excelência”.

  • E.

    valorativa, na fala do Locutor 2, a remissão ao Locutor 1 pela expressão “homem”.

Ao descrever a personagem Marcela, o narrador adota alguns recursos de linguagem para indicar ao leitor que aquela se dedicava à prostituição. Estão entre esses recursos

  • A.

    implícitos e aforismos.

  • B.

    adjetivações e neologismos.

  • C.

    ironia e reticências.

  • D.

    hesitações e neologismos.

  • E.

    ironia e aforismos.

Embora os Textos I e III (letras de canções da MPB) sejam de extração popular, é correto afirmar que o Texto III expõe mais claramente sua opção pela linguagem popular, pois ostenta traços da língua falada, tais como

  • A.

    colocação enclítica dos pronomes átonos.

  • B.

    omissão de marcas de flexão e quebra de uniformidade de tratamento.

  • C.

    emprego de palavra estrangeira (auto-reverse).

  • D.

    emprego de verbos no pretérito perfeito e no infinitivo.

  • E.

    omissão de traços do sujeito da enunciação.

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