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A presença do discurso direto, no texto, confere em relação à apresentação das falas:
Assinale a opção correta no que se refere à humanização da cachorra Baleia no contexto de Vidas Secas.
Entre os principais elementos que propiciam a humanização de Baleia estão o seu desejo e a sua capacidade de se rebelar contra seu dono, Fabiano.
A humanização de Baleia eleva o animal à condição de homem, porém de um ser humano sem horizonte, sem utopia e incapaz de sonhar com um mundo diferente.
No trecho apresentado, a humanização de Baleia operada pelo narrador apaga os traços que possibilitam a sua identificação imediata como um animal doméstico.
A atmosfera transcendente e supersticiosa que envolve a morte de Baleia é elemento essencial para humanizar a personagem, que assume as crenças religiosas dos sertanejos.
A humanização de Baleia simboliza a humanidade daqueles a quem a sociedade impôs a condição de animalidade, como Fabiano e sua família.
A partir da leitura do texto acima, assinale a opção correta a respeito da posição do romance Vidas Secas no panorama da prosa do segundo momento modernista no Brasil.
A descrição detalhada, pitoresca e idealizada da cena da morte de Baleia está de acordo com os padrões do regionalismo romântico ainda presentes na estética de Vidas Secas.
A ambientação sertaneja, que faz de Vidas Secas um romance nordestino, está ausente nesse trecho, que narra a morte da cachorra Baleia.
Em Vidas Secas, o autor mostra a complexidade humana dos que não sabem analisar os próprios sentimentos, até mesmo na composição da cachorra Baleia.
A preocupação de Baleia em juntar o gado e sua existência consumida em submissão a Fabiano tornam Vidas Secas um típico romance proletário.
Inserida no romance social de 1930, a obra Vidas Secas privilegia a objetividade em detrimento da subjetividade; por essa razão, o narrador apresenta a morte de Baleia de maneira fria e distante.
Assinale a opção em que é expressa a contradição que sintetiza o conflito central representado no poema.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, (v.7).
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço: (v.11).
Itabira é apenas uma fotografia na parede. / Mas como dói! (v.18 e 19).
Alguns anos vivi em Itabira. (v.1).
Noventa por cento de ferro nas calçadas. (v.4).
A respeito desse poema de Carlos Drummond de Andrade e da poesia que caracteriza o segundo momento modernista no Brasil, assinale a opção correta.
Ao afirmar Hoje sou funcionário público (v.17), o autor revela sua preferência pela segurança da vida burocrática em detrimento de sua carreira de poeta.
No poema, o humor modernista impede que o lirismo apresente elementos românticos de melancolia e tristeza.
Em Noventa por cento de ferro nas calçadas (v.4), evidenciase o caráter didático e informativo da poesia modernista.
O verso esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil sintetiza a articulação conflituosa que permeia todo o poema passado e futuro, o eu e o mundo, Itabira e o Brasil.
No poema, fica clara a tendência da poesia desse período para o subjetivismo extremado, do qual se vale o poeta para alienar-se do mundo exterior.
A pequena história narrada no poema relata um fato corriqueiro não sendo possível extrair dela elementos significativos de crítica social.
A presença de elementos prosaicos no texto ratifica a intenção dos modernistas da primeira geração de dessacralizarem a poesia, aproximando-a do cotidiano popular.
No poema, a tensão entre classes sociais distintas advogados (v.4) e carroceiro (v.7) é amenizada pela resolução final: E castigou o fugitivo atrelado / Com um grandioso chicote (v.9-10).
O vocábulo erudito alimária, no título do poema, aproxima a composição poética da tradição parnasiana.
O texto é um exemplo de poema-piada, característico do Barroco brasileiro e retomado pelos primeiros modernistas.
Assinale a opção correta acerca de Os Sertões e do Prémodernismo, momento literário em que a obra foi escrita.
Os Sertões extrapolam o caráter documentário, pois o seu autor relata os fatos históricos sem perder a força contraditória do momento vivido nem o distanciamento necessário à reflexão sobre ele.
Em Os Sertões, o narrador se revela identificado ao protagonista da cena narrada, o que demonstra o quanto Euclides da Cunha apoiava a rebelião liderada por Antônio Conselheiro.
No Pré-modernismo, os escritores estavam distantes das influências de escolas anteriores, como o Naturalismo e ainda não haviam incorporado as inovações trazidas pelas vanguardas europeias.
Em Os Sertões, os elementos históricos são recriados pelo autor como revelação de um mundo, muitas vezes, mais assombroso e cruel que a vida real.
Como literatura de testemunho, em Os Sertões, o intelectual Euclides da Cunha deixou o trabalho com a linguagem em segundo plano, em favor do relato marcado pela força da oralidade.
As metáforas poéticas estruturam-se sobre associações previsíveis entre os objetos: as flores eram cabeças de santos (v.3).
O clima de pesadelo atenua a atmosfera surreal do poema e remete o leitor à realidade imediata da vida moderna na cidade.
A dimensão semântica do poema reúne vocábulos que remetem ao sonho e ao inconsciente, instaurando no mundo do poema uma realidade presente, ainda que transfigurada.
A rígida estrutura formal do poema atenua o impulso não racional das imagens, mantendo o poema sob o domínio do consciente.
Nos versos, a relação entre o sujeito e a ação que ele pratica é usual e cotidiana: O mar soprava sinos (v.1).
A descrição e a repetição, predominantes no poema, criam um efeito estético no qual o movimento é nulo e o silêncio impera.
Ao optar pelo soneto sem rima e métrica definidas, o poeta se aproxima do verso livre modernista.
As imagens poéticas sugerem uma íntima e gradativa relação entre a duração do dia e o nascimento, a vida e a morte do poeta.
A recorrência de imagens nebulosas e etéreas limita o poema à atmosfera incompreensível do sonho, sendo nulas as referências aos elementos da natureza.
Embora haja menção a símbolos religiosos, nesse poema, a espiritualidade é esvaziada pelo refrão.
No que se refere às características gerais do Simbolismo, assinale a opção correta.
Na poesia simbolista, a realidade externa se sobrepõe à realidade interior expressa pelo sujeito lírico, de modo que prevaleça o caráter descritivo.
O Simbolismo preconizava a correspondência entre poeta, poesia e natureza, e vigoravam, na poética simbolista, o inefável e a música dos versos.
No poema simbolista, a imaginação poética livre transcende os limites da realidade externa, o que se evidencia na forma poética desapegada da rima e da métrica rígida.
Os simbolistas consideravam a arte, sobretudo, trabalho exigente: o poema era um artefato raro e precioso, e o poeta devia buscar a expressão objetiva.
Embora o Simbolismo europeu esteja muito ligado ao decadentismo, essa tendência não teve nenhuma repercussão entre os poetas brasileiros simbolistas.
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