Questões de Língua Portuguesa da Escola de Administração Fazendária (ESAF)

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O texto abaixo foi transcrito com erros. Assinale a opção em que o trecho está gramaticalmente correto.

  • A. Até 1982, os zoés viviam isolados, fugindo do contato com castanheiros, seringueiros e missionários. Em 1989, atingidos por uma epidemia de gripe, procuraram missionários e pediram ajuda a Funai, cuja a equipe de Coordenação de Índios Isolados aterrisou em uma das aldeias e demarcou o território zoé.
  • B. Atualmente, o povo zoé vive sobre os cuidados da Frente de Proteção Cuminapanema, que garante a integridade cultural indígena de acordo com a Constituição Federal de 1988. Os índios dispõe de vacinação e assistência médica, acesso controlado a bens, como facões, enchadas, anzóis e um posto de comunicação por rádio.
  • C. Uma antropóloga francesa, que estuda o povo zoé, lembra que, “desde o primeiro contato, esse povo foi apresentado ao mundo em reportagens que enfatizavam a ‘pureza’ e a ‘fragilidade’ e os descreviam como um dos últimos grupos intactos na Amazônia.” Segundo ela, trata-se, de fato, de um povo indígena não atingido pela sociedade branca nem pela mensagem cristã.
  • D. Sem pajé e sem cacique, a vida social do povo zoé é regulada por intrincada rede de relações familiares. Sempre que uma mulher contrai novo casamento, o marido e sua família mudam para o pátio da família dela, onde todos convivem. Casamento entre gerações diferentes permitem aos mais velhos “criar” parceiros jovens.
  • E. É norma dividir a caça entre todos. O caçador promove a distribuição de carne, onde os parentes mais próximos recebem os melhores pedaços; enquanto as pessoas que não tem proximidade são chamadas por último. A carne de macaco é a iguaria preferida. Ressalte-se ainda, que o ato de comer conecta todos os pátios, ensejando a troca de informações sobre caçadas, namoros e casamentos.

Assinale a opção que apresenta análise correta de aspecto gramatical do texto.

  • A. O emprego da vírgula após o vocábulo “industrialização” (l.4) indica que a crítica se restringe à industrialização nociva à cultura, e não à totalidade do processo de industrialização.
  • B. Na oração “que a todos afeta” (l.5), a supressão da preposição que introduz o complemento não acarretaria prejuízo para a correção gramatical.
  • C. No trecho “e os fazem interagir” (l.8), estaria igualmente correta a colocação do pronome depois do verbo, da seguinte forma: “fazem-os interagir”.
  • D. O segundo parágrafo é iniciado por um pronome que retoma o que foi expresso na última oração do parágrafo anterior.
  • E. A referência do pronome “cujo” (l.14) é a expressão “em sangue negro e em sangue índio” (l.13-14).

Assinale a afirmação correta a respeito de aspecto gramatical do texto.

  • A. A substituição da forma composta “tinha havido” pela forma simples do mesmo tempo verbal não acarretaria prejuízo para a informação expressa no primeiro período.
  • B. Na expressão “divinas comédias” (l. 2), a escolha do adjetivo bem como a sua posição resultam em sentido enfático para o substantivo, coerente com a descrição dos exageros nacionalistas do momento histórico abordado no texto.
  • C. Sem se contrariar os sentidos do texto, o trecho “diziam que, apesar do grande talento, ele não era ‘brasileiro’” (l. 13-14) poderia ser reescrito da seguinte forma: “ele tinha grande talento, mas não tratava de temas nacionais”.
  • D. No texto, o adjetivo “brasileiro” está entre aspas porque foi empregado com sentido pejorativo.
  • E. A inserção da expressão “do que temas regionais” após o vocábulo “universais” (l. 15) tornaria mais precisa a comparação que encerra o texto e atenderia à norma gramatical.

O texto abaixo foi transcrito com erros. Assinale o único trecho gramaticalmente correto.

  • A. Nas aldeias indígenas, o aumento da violência vitima, sobretudo, às mulheres. Quase todos relatos de agressividade vieram à tona nos últimos anos. As penalidades para a agressão à mulher varia de acordo com a região e, em geral, vai de carpir a terra à expulsão da aldeia.
  • B. Está assegurado às mulheres indígenas de aldeias urbanas a mesma proteção das demais moradoras das cidades. No entanto, persistem barreiras que lhes impedem de alcançar seus direitos. Elas, por exemplo, desconhecem a Lei Maria da Penha.
  • C. Na tradição indígena, quando a mulher se casa, passa a morar com a família do marido e assim, ao denunciar o agressor, pode perder a moradia, e a família que lhe acolhe.
  • D. Um estudo sobre tribos da África, Ásia e América Latina, realizado pela ONU em 2013, revelou que a violência contra meninas e mulheres indígenas é velada na maioria dos países.
  • E. De acordo com levantamento realizado pela ONU, o histórico de dominação colonial, a exclusão política e a falta de serviços básicos é que intensifica a violência. Tem sido verificado, no entanto, tendências de empoderamento das mulheres indígenas de aldeias urbanas.

Assinale o trecho em que foram plenamente atendidas as regras de emprego dos sinais de pontuação.

  • A. No Alto Xingu, após um ano sem se pintar, sem festejar, sem cortar o cabelo, a família do chefe morto chora, pela última vez, e volta à vida cotidiana. Antes porém, convida todos os povos xinguanos, para uma comemoração de final de luto: o Quarup.
  • B. Juntos, os povos xinguanos homenageiam o chefe morto, representado na festa, por um tronco de madeira pintado e decorado; a existência e o exemplo do chefe ficam assim, gravados na memória das futuras gerações.
  • C. Contra a morte, nada se pode fazer, a não ser lembrar do morto. É o que nos ensina o mito de origem do Quarup, segundo o qual os gêmeos Sol e Lua, ao final de longa saga, tentam, em vão, trazer a mãe de volta à vida.
  • D. A mãe dos gêmeos que fora feita de madeira nobre e se casara com um chefe-jaguar, partira para a aldeia dos mortos. Sol e Lua decidem então, homenageá-la com uma festa, na qual reúnem o povo dos peixes e dos animais de pelo.
  • E. Com a mesma madeira rija de que era feita a mãe, erguem no centro da aldeia, um tronco, imagem viva da memória dela. Desde então, toda vez que um chefe morre no Alto Xingu, realiza-se a festa do Quarup.

Assinale o trecho em que foram plenamente atendidas as regras de emprego dos sinais de pontuação.

  • A. No Brasil, a função do índio romântico foi significativa e extravasou do campo da literatura. Já inexistente nas regiões civilizadas, o índio se tornou a imagem ideal, que permitia, a identificação do brasileiro com o sonho de originalidade e de passado honroso; além de contribuir para reforçar o sentimento de unidade nacional.
  • B. Como escreveu Roger Bastide, o índio romântico serviu de álibi para se conceituar, de maneira confortadora, a mestiçagem, que lhe foi atribuída estrategicamente. A mestiçagem com o negro, mais frequente, era considerada humilhante em virtude da escravidão.
  • C. O indianismo criou um antepassado mítico a quem foram atribuídas arbitrariamente virtudes convencionais, incluindo-se, as relacionadas ao cavaleiro medieval, tão em voga, na literatura romântica.
  • D. Até hoje é geral, o uso de prenomes e sobrenomes indígenas, não raro tomados de textos literários; a própria Monarquia ao distribuir títulos de sua nobreza improvisada, associouos à convenção nativista, em combinações pitorescas como: barão de Pindamonhangaba, marquês de Quixeramobim...
  • E. Função paralela à do índio, foi exercida no Romantismo, pela exaltação à natureza. Com efeito, na falta de uma ilustre tradição local que permitisse evocar paladinos e varões sábios desde a Antiguidade (como ocorria na Europa) a natureza brasileira entrou, de certo modo, em seu lugar como motivo de orgulho.

Julgue como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações acerca do texto acima e, em seguida, assinale a opção correta.

( ) Privilegiando-se a concisão e atendendo-se à prescrição gramatical, a oração que expressa informação complementar do termo “chacina” (l. 5) poderia ser assim reescrita: em que também membros da família ou amigos são eliminados.

( ) O emprego da conjunção “ou”, no segmento “O abandono ou a traição” (l.9) evidencia que os vocábulos “abandono” e “traição” são sinônimos, pois, conforme as ideias desenvolvidas no texto, ambos foram empregados na acepção de “ardil”.

( ) Os fatores emocionais de crimes passionais foram preteridos na análise, cujo foco é o papel social dos homens na sociedade contemporânea.

( ) Na contemporaneidade, um dos fatores do aumento de práticas cada vez mais violentas contra mulheres é o revide, como demonstra a tendência de as mulheres transformarem o companheiro em objeto sexual.

( ) O agravamento do conflito atual entre homens e mulheres resulta do embate entre tendências antagônicas e excludentes: a liberdade de escolha das mulheres e a manutenção da posição de atividade e conquista, tradicionalmente assegurada aos homens.

A sequência correta é:

  • A. V, F, F, F, V.
  • B. F, V, V, F, F.
  • C. F, V, F, F, V.
  • D. V, F, V, V, V.
  • E. V, F, F, V, F.

Atende à norma gramatical da língua padrão e preserva os sentidos do texto original a seguinte substituição:

  • A. “Há séculos” (l.1) por “Fazem séculos que”.
  • B. “Por seu costume” (l.2-3) por “Devido o seu costume”.
  • C. “primeiro combatidos” (l.4) por “os primeiros a serem combatidos”.
  • D. “sucumbiram à indústria seringueira” (l.7) por “feneceram frente ao ciclo da borracha”.
  • E. “a serem implantadas” (l.11) por “a ser construído”.

Indique o conector que corretamente pode ocupar a posição inicial do período abaixo, assinalada por [...].

[...] as principais investidas contra a identidade dos índios e a integridade do Parque Indígena do Xingu surgem na forma de projetos de hidrelétricas e de leis que preveem mineração nas reservas e demarcação de terras indígenas, os xinguanos mantêm intensa mobilização política para defender seus direitos e fazer a sociedade atual reconhecer as contribuições que eles podem oferecer-lhe.

  • A. Conquanto
  • B. Porquanto
  • C. Como
  • D. Embora
  • E. Por mais que

O texto abaixo foi transcrito com erros. Assinale a opção em que o trecho está gramaticalmente correto.

  • A. Na primeira época do reinado de D. Pedro II entre 1840 e 1867, até a Guerra do Paraguai, copiava-se, no Brasil, tanto os esplendores do Segundo Império francês quanto os maus costumes. Paris dominava o mundo. O Rio de Janeiro, contagiava-se por imitação. Proliferava, nos diferentes bairros, sociedades com títulos preciosos: Vestal, Sílfide, Ulisseia.
  • B. A aparência, segundo Gilberto Freyre, tinha muito a dizer sobre homens e mulheres no sistema patriarcal em que vivia-se. O homem tentava fazer da mulher uma criatura tão diferente dele quanto possível. O culto a mulher frágil, que reflete na literatura e erotismo de músicas açucaradas, de pinturas românticas é segundo Freyre, um culto narcisista do homem patriarcal.
  • C. A cintura feminina era esmagada por poderosos espartilhos. Tal armadura era responsável, segundo alguns médicos, por problemas respiratórios e hemoptises, que ajudava a desenhar a figura da heroina romântica: a pálida virgem dos sonhos do poeta”, doente do pulmão.
  • D. A acentuada diferença nos papéis matrimoniais confirma a afirmação de Gilberto Freyre de que, “quando o brasileiro volta da rua, reencontra no lar uma esposa submissa, que ele trata como criança mimada, trazendo-lhe vestidos, joias e enfeites de toda espécie”.
  • E. Essa mulher, contudo, não é associada pelo marido aos seus negócios, as suas preocupações, e nem aos seus pensamentos. É uma boneca, que, eventualmente, ele a enfeita, mas que na realidade, não passa de primeira escrava da casa.
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