Lista completa de Questões de Medicina do ano 2009 para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Julgue os próximos itens, referentes à ecocardiografia transesofágica e transtorácica na avaliação da endocardite infecciosa.
Em relação ao ecocardiograma transesofágico (ETE), o diagnóstico diferencial de vegetações provenientes da endocardite infecciosa (EI) ocorre em estruturas naturais, como o espessamento, a degeneração e a cordoalha valvar, e em estruturas nodulares, encontradas sobretudo em valva aórtica nativa, como as excrescências de Lambl e os nódulos de Arantius. Dificuldade maior encontra-se na diferenciação morfológica de pequenas vegetações e de fios de sutura cirúrgica ou de estruturas denominadas filamentos de fibrina.
Com relação ao uso da ecocardiografia transesofágica e da transtorácica na avaliação das próteses valvares, julgue os itens subsequentes.
Segundo recomendações da Sociedade Americana de Ecocardiografia para avaliação ecocardiográfica das próteses valvares, é muito importante o diagnóstico diferencial entre trombo e pannus na avaliação das complicações tardias das próteses valvares. Do ponto de vista ecocardiográfico, quando comparados com os trombos, os pannus geralmente são maiores e apresentam uma densidade mais suave no ultrassom, similar à do miocárdio. Caracteristicamente, os pannus estão mais associados às próteses aórticas e estendem-se para além do anel valvar. As obstruções em homoenxertos aórticos são mais frequentes por pannus do que por trombos.
Com relação ao uso da ecocardiografia transesofágica e da transtorácica na avaliação das próteses valvares, julgue os itens subsequentes.
Segundo a Sociedade Americana de Ecocardiografia, um espessamento protético leve é geralmente o primeiro sinal de disfunção de uma válvula biológica. Isso indica que o paciente deve ser acompanhado com mais rigor.
A respeito do uso da ecocardiografia transesofágica na pesquisa de fontes emboligênicas, julgue os itens seguintes.
Recomendação da Sociedade Americana de Ecocardiografia afirma que, para pesquisa de trombo ou contraste espontâneo, a realização de ecocardiograma transesofágico dispensa a realização prévia de ecocardiograma transtorácico na avaliação de paciente com fibrilação atrial que será submetido a ablação por radiofrequência.
A respeito do uso da ecocardiografia transesofágica na pesquisa de fontes emboligênicas, julgue os itens seguintes.
Considere a seguinte situação hipotética. Uma paciente de 62 anos de idade apresenta subitamente, diminuição da força em membro superior e inferior esquerdos com desvio de rima à direita e duração de trinta minutos. Ela é dislipidêmica, hipertensa, não aderente à terapêutica e sem antecedente de doença cardiovascular. Ao chegar ao hospital, 60 minutos após o início dos sintomas, exibe pressão arterial de 170 mmHg × 80 mmHg. A paciente está lúcida e se orienta no tempo e no espaço. Os demais dados do exame físico e neurológico não apresentam alterações significativas. A tomografia de crânio sem contraste, o ecocardiograma transtorácico e o eletrocardiograma estão normais. Nessa situação, a realização de um ecocardiograma transesofágico seria imprescindível para a pesquisa da etiologia, bem como para dirigir o tratamento.
A respeito do uso da ecocardiografia transesofágica na pesquisa de fontes emboligênicas, julgue os itens seguintes.
Considere a seguinte situação hipotética. Para um paciente com fibrilação atrial permanente, com duas tentativas prévias e de sucesso de cardioversão, mas com recidiva recente da arritmia, decidiu-se instituir anticoagulação oral e controle da frequência cardíaca em vez de nova cardioversão. Nessa situação, o mais razoável e aceitável seria a realização de ecocardiograma transesofágico para a pesquisa de trombo ou contraste espontâneo.
Um homem de 71 anos de idade, com dislipidemia e hipertensão arterial sistêmica de controle inadequado, refere história de intensa dor torácica lancinante, irradiando para região cervical, e que teve início, abruptamente, há 2 horas. Na radiografia de tórax, evidenciaram-se área cardíaca aumentada e alargamento de mediastino, com eletrocardiograma sem alterações significativas. No ecocardiograma transesofágico, foi identificado espessamento parietal de 12 mm de espessura e 6 cm de extensão na aorta ascendente, com forma semilunar crescente. No mesmo ecocardiograma, observou-se igualmente uma zona central brilhante e de superfície interna lisa.
Com base nessa situação clínica, julgue os itens que se seguem.
Em geral, em situações clínicas similares, embora o ecocardiograma transtorácico tenha sensibilidade semelhante à do ecocardiograma transesofágico, sua especificidade é menor que 70%.
Um homem de 71 anos de idade, com dislipidemia e hipertensão arterial sistêmica de controle inadequado, refere história de intensa dor torácica lancinante, irradiando para região cervical, e que teve início, abruptamente, há 2 horas. Na radiografia de tórax, evidenciaram-se área cardíaca aumentada e alargamento de mediastino, com eletrocardiograma sem alterações significativas. No ecocardiograma transesofágico, foi identificado espessamento parietal de 12 mm de espessura e 6 cm de extensão na aorta ascendente, com forma semilunar crescente. No mesmo ecocardiograma, observou-se igualmente uma zona central brilhante e de superfície interna lisa.
Com base nessa situação clínica, julgue os itens que se seguem.
Enquanto, na dissecção aórtica, a maioria das lacerações de entrada é perpendicular ao eixo longitudinal aórtico, na situação apresentada por esse paciente não existe laceração de entrada. No ecocardiograma, desse modo, não é observado padrão de fluxo no local da área livre de ecos (falso lúmen).
Um homem de 71 anos de idade, com dislipidemia e hipertensão arterial sistêmica de controle inadequado, refere história de intensa dor torácica lancinante, irradiando para região cervical, e que teve início, abruptamente, há 2 horas. Na radiografia de tórax, evidenciaram-se área cardíaca aumentada e alargamento de mediastino, com eletrocardiograma sem alterações significativas. No ecocardiograma transesofágico, foi identificado espessamento parietal de 12 mm de espessura e 6 cm de extensão na aorta ascendente, com forma semilunar crescente. No mesmo ecocardiograma, observou-se igualmente uma zona central brilhante e de superfície interna lisa.
Com base nessa situação clínica, julgue os itens que se seguem.
Em geral, em situações clínicas similares, o ecocardiograma transesofágico representa uma ferramenta diagnóstica bastante rápida e de fácil execução, com sensibilidade, especificidade e acurácia acima de 90%.
Um homem de 71 anos de idade, com dislipidemia e hipertensão arterial sistêmica de controle inadequado, refere história de intensa dor torácica lancinante, irradiando para região cervical, e que teve início, abruptamente, há 2 horas. Na radiografia de tórax, evidenciaram-se área cardíaca aumentada e alargamento de mediastino, com eletrocardiograma sem alterações significativas. No ecocardiograma transesofágico, foi identificado espessamento parietal de 12 mm de espessura e 6 cm de extensão na aorta ascendente, com forma semilunar crescente. No mesmo ecocardiograma, observou-se igualmente uma zona central brilhante e de superfície interna lisa.
Com base nessa situação clínica, julgue os itens que se seguem.
O espessamento da parede da aorta, quando de origem traumática, tende a ser semilunar e afeta mais frequentemente a aorta ascendente e pode estar, ou não, associado a hematoma mediastinal.
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...