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Um senhor com setenta e dois anos de idade, ex-tabagista (carga tabágica: 100 anos-maço), que está em acompanhamento ambulatorial em serviço de pneumologia devido a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), chegou ao pronto atendimento queixando-se de piora acentuada da dispneia e aumento da frequência da tosse. Ele referiu que o agravo atual iniciou-se progressivamente há cerca de três dias; além disso, ele trouxe consigo resultado de espirometria realizada dois meses antes, que mostrava uma relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) igual a 45% do previsto e capacidade vital forçada (CVF) igual a 60% do previsto. No exame, apresentava-se pletórico, emagrecido, dispneico, taquicárdico (FC = 130 bpm), com cianose discreta de lábios e extremidades. Na ausculta, observaram-se: hiperfonese do componente pulmonar da segunda bulha, hipofonese das demais bulhas, sibilos difusos, roncos esparsos e tiragem subcostal. A gasometria admissional revelou acidose respiratória crônica agudizada, com PaO2 de 50 mmHg e SaO2 de 78%. Uma eletrocardiografia realizada também à admissão revelou taquicardia com onda P de morfologia variável, intervalo PR regular, eixo elétrico cardíaco em torno de +120º e bloqueio de ramo direito.
Com referência ao caso clínico descrito, julgue os itens subsecutivos.
O estadiamento espirométrico da DPOC é feito com base na relação entre o VEF1 e o seu valor predito, e não na relação VEF1/CVF. Como a espirometria do paciente em questão mostrou VEF1 entre 30% e 50%, é correto classificá-lo no estadiamento III.
Um senhor com setenta e dois anos de idade, ex-tabagista (carga tabágica: 100 anos-maço), que está em acompanhamento ambulatorial em serviço de pneumologia devido a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), chegou ao pronto atendimento queixando-se de piora acentuada da dispneia e aumento da frequência da tosse. Ele referiu que o agravo atual iniciou-se progressivamente há cerca de três dias; além disso, ele trouxe consigo resultado de espirometria realizada dois meses antes, que mostrava uma relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) igual a 45% do previsto e capacidade vital forçada (CVF) igual a 60% do previsto. No exame, apresentava-se pletórico, emagrecido, dispneico, taquicárdico (FC = 130 bpm), com cianose discreta de lábios e extremidades. Na ausculta, observaram-se: hiperfonese do componente pulmonar da segunda bulha, hipofonese das demais bulhas, sibilos difusos, roncos esparsos e tiragem subcostal. A gasometria admissional revelou acidose respiratória crônica agudizada, com PaO2 de 50 mmHg e SaO2 de 78%. Uma eletrocardiografia realizada também à admissão revelou taquicardia com onda P de morfologia variável, intervalo PR regular, eixo elétrico cardíaco em torno de +120º e bloqueio de ramo direito.
Com referência ao caso clínico descrito, julgue os itens subsecutivos.
Com base na gasometria admissional, é razoável indicar o uso de O2 suplementar domiciliar para o paciente em questão.
Um senhor com setenta e dois anos de idade, ex-tabagista (carga tabágica: 100 anos-maço), que está em acompanhamento ambulatorial em serviço de pneumologia devido a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), chegou ao pronto atendimento queixando-se de piora acentuada da dispneia e aumento da frequência da tosse. Ele referiu que o agravo atual iniciou-se progressivamente há cerca de três dias; além disso, ele trouxe consigo resultado de espirometria realizada dois meses antes, que mostrava uma relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) igual a 45% do previsto e capacidade vital forçada (CVF) igual a 60% do previsto. No exame, apresentava-se pletórico, emagrecido, dispneico, taquicárdico (FC = 130 bpm), com cianose discreta de lábios e extremidades. Na ausculta, observaram-se: hiperfonese do componente pulmonar da segunda bulha, hipofonese das demais bulhas, sibilos difusos, roncos esparsos e tiragem subcostal. A gasometria admissional revelou acidose respiratória crônica agudizada, com PaO2 de 50 mmHg e SaO2 de 78%. Uma eletrocardiografia realizada também à admissão revelou taquicardia com onda P de morfologia variável, intervalo PR regular, eixo elétrico cardíaco em torno de +120º e bloqueio de ramo direito.
Com referência ao caso clínico descrito, julgue os itens subsecutivos.
O eletrocardiograma do referido paciente sugere um tipo de taquicardia particularmente associada a doenças pulmonares como pneumonias e DPOC e relaciona-se, também, a um pior prognóstico para a população acometida.
Julgue os próximos itens, a respeito do diagnóstico e do tratamento de pacientes portadores de espondiloartropatias soronegativas.
O termo espondiloartropatia soronegativa designa um grupo de doenças em que as provas de atividade inflamatória são negativas.
Julgue os próximos itens, a respeito do diagnóstico e do tratamento de pacientes portadores de espondiloartropatias soronegativas.
Valores normais de proteína C-reativa não excluem o diagnóstico de espondilite anquilosante.
Julgue os próximos itens, a respeito do diagnóstico e do tratamento de pacientes portadores de espondiloartropatias soronegativas.
A maioria dos indivíduos que carreiam o gene HLA-B27 não apresentam espondiloartrite. Na presença de espondiloartrite, o achado de HLA-B27 positivo é indicativo de espondilite anquilosante.
Julgue os próximos itens, a respeito do diagnóstico e do tratamento de pacientes portadores de espondiloartropatias soronegativas.
Tratamento de espondiloartropatias com agentes anti-TNF tem sido associado ao desenvolvimento de infecções oportunísticas. De modo geral, o uso do infliximabe associa-se a maior taxa de infecções por tuberculose, listeriose, coccidioidomicose e aspergilose que o etanercepte.
Julgue os próximos itens, a respeito do diagnóstico e do tratamento de pacientes portadores de espondiloartropatias soronegativas.
Os agentes anti-TNF (etanercepte, infliximabe, adalimumabe) têm demonstrado eficácia na remissão da atividade e no tratamento dos sintomas da artrite psoriática, mas não no da espondilite anquilosante.
Julgue os próximos itens, a respeito do diagnóstico e do tratamento de pacientes portadores de espondiloartropatias soronegativas.
Medicações usadas com sucesso para tratar dor articular de pacientes com artrite reumatoide (metotrexato, sulfassalazina) têm eficácia mínima no alívio da sacroilialgia de pacientes com espondiloartropatias soronegativas.
Um homem com quarenta e um anos de idade, há quatro anos sabe ser portador de diabetes melito do tipo 2. Atualmente, ele está metabolicamente compensado com dieta e metformina, mas, por ter apresentado cefaleia súbita, de forte intensidade, associada a hemianopsia direita, agitação psicomotora, náuseas e vômitos, foi encaminhado à emergência hospitalar, apresentando crise convulsiva tônico-clônica generalizada na admissão. Ele foi medicado com diazepan e fenitoína, tendo obtido melhora da crise. O paciente não tinha história pregressa de enxaqueca, hipertensão arterial, trauma ou convulsão e não faz uso de álcool ou drogas psicoativas.
Considerando os exames complementares e a terapêutica preconizada para o caso clínico acima descrito, julgue os itens subsequentes.
Na avaliação inicial do paciente, deve-se incluir o exame de tomografia cerebral sem contraste.
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