Lista completa de Questões de Medicina do ano 2011 para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Uma alpinista de quarenta anos de idade assistiu à morte violenta do marido quando, juntos, eles escalavam uma montanha. Um ano após o ocorrido, a alpinista ainda se queixa de repetidas revivescências do trauma e embotamento emocional. Além disso, diz não conseguir retornar ao local onde ocorreram os fatos nem retomar o esporte que tanto amava, e, queixando-se de constante tensão, passou a fazer uso de álcool.
A respeito desse quadro clínico, julgue os itens subsecutivos.
Se o tempo entre o início dos sintomas e o evento for maior que seis meses, um provável diagnóstico de transtorno de estresse pós-traumático não será mais possível, devendo ser então considerado um episódio depressivo agravado pelo consumo de álcool.
A respeito da atividade pericial, julgue os itens seguintes.
O psiquiatra, na sua função de perito, deverá informar ao periciado em linguagem clara e acessível sobre o porquê da perícia, mas não sobre as possíveis consequências processuais dela, uma vez que, na realização de uma perícia, se estabelece uma relação triangular entre perito, juiz e examinando, e o compromisso primordial do primeiro é para com o sistema judicial.
A respeito da atividade pericial, julgue os itens seguintes.
O psiquiatra, na função de perito, deverá esclarecer ao examinando que as informações que este vier a prestar não estarão cobertas por sigilo. Portanto, em relação a terceiros, inexiste a obrigatoriedade do médico de manter a mesma discrição que teria se tivesse colhido as informações durante o transcurso de um atendimento clínico, uma vez que o processo é público.
A respeito da atividade pericial, julgue os itens seguintes.
A aplicação mais importante do princípio do respeito pela pessoa durante a realização de uma perícia acontece quando se solicita ao periciado a sua autorização. Caso isso não ocorra, trata-se de invasão de privacidade. Há processos, entretanto, nos quais a mera determinação judicial é suficiente para que uma avaliação possa ser conduzida de forma eticamente correta.
Julgue os itens que se seguem, relativos aos direitos dos pacientes.
É indispensável que, ao iniciar qualquer atuação psiquiátrica de atendimento em saúde mental, o paciente e seus familiares ou responsáveis sejam formalmente cientificados dos direitos que esse paciente tem, sob pena de cometimento de alguma irregularidade.
Julgue os itens que se seguem, relativos aos direitos dos pacientes.
Ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis, receber o maior número de informações possíveis a respeito de sua doença e de seu tratamento e ser tratado pelos meios menos invasivos possíveis são alguns dos direitos do paciente psiquiátrico.
Um adulto, advogado, procurou um hospital psiquiátrico e, após indicação do médico de que necessitava de internação, registrou por escrito a concordância com essa internação psiquiátrica. No dia seguinte, pela manhã, o advogado comunicou ao médico que não mais queria permanecer internado. O médico lhe falou que os sintomas ainda persistiam e, diante da negativa do paciente em permanecer hospitalizado, comunicou-o de que a partir daquele momento a internação se transformara em internação psiquiátrica involuntária. O paciente retrucou que era advogado e que o médico estava equivocado, porque isso feria os princípios constitucionais.
Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
Como a internação antes do dissenso era voluntária, a legislação vigente garante ao paciente a desistência de permanecer internado.
Um adulto, advogado, procurou um hospital psiquiátrico e, após indicação do médico de que necessitava de internação, registrou por escrito a concordância com essa internação psiquiátrica. No dia seguinte, pela manhã, o advogado comunicou ao médico que não mais queria permanecer internado. O médico lhe falou que os sintomas ainda persistiam e, diante da negativa do paciente em permanecer hospitalizado, comunicou-o de que a partir daquele momento a internação se transformara em internação psiquiátrica involuntária. O paciente retrucou que era advogado e que o médico estava equivocado, porque isso feria os princípios constitucionais.
Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
O médico só poderia transformar a internação voluntária em involuntária após autorização do Ministério Público estadual.
Um adulto, advogado, procurou um hospital psiquiátrico e, após indicação do médico de que necessitava de internação, registrou por escrito a concordância com essa internação psiquiátrica. No dia seguinte, pela manhã, o advogado comunicou ao médico que não mais queria permanecer internado. O médico lhe falou que os sintomas ainda persistiam e, diante da negativa do paciente em permanecer hospitalizado, comunicou-o de que a partir daquele momento a internação se transformara em internação psiquiátrica involuntária. O paciente retrucou que era advogado e que o médico estava equivocado, porque isso feria os princípios constitucionais.
Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
A não convocação dos familiares fere um dos requisitos legais necessários para a internação involuntária nesse caso.
A internação psiquiátrica é um ato médico que somente poderá ser realizada mediante laudo médico circunstanciado. Considerando que, no Brasil, estão previstos legalmente três tipos de internação psiquiátrica, julgue os seguintes itens.
O término da internação psiquiátrica involuntária só cessará quando o psiquiatra que autorizou tal internação assim o determinar.
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