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Um homem de quarenta e seis anos de idade sofreu ferimento perfurante na região dorsal. Dois anos depois, ainda havia evidência de lesão da medula espinhal, incluindo atrofia dos músculos interósseos da mão direita. No membro inferior direito, havia hiperreflexia patelar e perda da noção de posição segmentar. O lado esquerdo apresentava hipoestesia severa térmica e dolorosa até o nível da terceira costela.
Com base nesse caso clínico, julgue os itens subsequentes.
O nível da lesão é C5.Determinada paciente de 20 anos de idade é admitida em pronto-atendimento com quadro de tosse secretiva e febre há dois dias. Há 24 horas vem apresentando dor abdominal e taquidispneia; é portadora de diabetes mellitus tipo 1, mas, como o apetite estava reduzido, há um dia não faz uso de insulina. Apresentase com PA de 90 mmHg x 60 mmHg, FC = 96 bpm, desidratada (+2/+4) e FR = 26 imp. Exames de entrada mostram: glicemia capilar de 400 mg/dL, hemoglobina = 11,8 g/dL, leucócitos = 13.500/mm3 com 7% de bastões. Gasometria arterial apresenta os seguintes valores: pH = 7,25, pCO 2 = 2 0, pO2 = 92, bicarbonato 12, com Sat O2 = 92% em ar ambiente, Na 142 mEq/L e Cl = 101 mEq/L.
Com base no caso clínico apresentado, julgue os itens a seguir.
O distúrbio do equilíbrio ácido-básico da paciente é misto não compensado. Acidemia com acidose metabólica primária, alcalose respiratória secundária.As curvas epidemiológicas para dengue demonstram, na figura 1, a grave situação vivenciada pelo Brasil nos últimos três anos. Essas curvas são produtos da consolidação dos dados encaminhados pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde. No ano de 2015, em Brasília, 606 pessoas compareceram a uma unidade de saúde com quadro de síndrome febril associada a dor retro-orbitária, mialgia e artralgia, obedecendo a curva epidemiológica descrita. Até a 29ª semana epidemiológica, realizaram-se sorologias apenas para dengue, e grande parte dos testes foram negativos para o agravo. Na 30a semana epidemiológica, passaram a realizar testagem para dengue e chikungunya. Daqueles pacientes testados, 180 apresentaram exames reagentes para dengue, e 316 reagentes para chikungunya. Adicionalmente, 20 pacientes tinham exames reagentes para ambas dengue e chikungunya , enquanto 30 pacientes tiveram resultados negativos para ambos os agravos. Salienta-se que foram à unidade de saúde entre a 30 a e 38ª semanas epidemiológicas, respectivamente, 48, 52, 64, 128, 170, 76, 0, 6 e 2.
Considerando os aspectos epidemiológicos, os guias clínicos do Ministério da Saúde para diagnóstico e a conduta para dengue, chikungunya e zika, julgue os itens a seguir.
A incidência de dengue e chikungunya para os casos que compareceram à unidade de saúde entre as semanas epidemiológicas 30ª e 38ª é, respectivamente, 36,6% e 61,5%.Um paciente deu entrada no serviço de emergência com quadro de instabilidade hemodinâmica após vários episódios de hematêmese. O paciente estava descorado + a ++/4+, com pressão arterial (PA) em posição ortostática de 70 mmHg × 40 mmHg e em posição supina de 90 mmHg × 60 mmHg, e frequência cardíaca (FC) de 95 bpm em posição ortostática e de 80 bpm em posição supina. Estava fazendo uso de diclofenaco sódico havia oito dias, na dose de 150 mg/dia após ter sido submetido à imobilização de fratura em tíbia esquerda. A dosagem sérica de hemoglobina do paciente foi de 7 g/dL. Após ressuscitação hemodinâmica com retorno dos níveis de PA e FC aos valores normais, o paciente foi submetido à videoendoscopia digestiva alta, que identificou úlcera com sangramento ativo, de 15 mm de diâmetro, e Forrest IA na parede posterior do bulbo duodenal. Após esses resultados, optou-se por realizar terapia endoscópica com injetoterapia de adrenalina.
Acerca desse caso clínico e considerando os diversos aspectos por ele suscitados, julgue os itens subsequentes.
Pacientes como o do caso acima mencionado, com sangramento digestivo alto de origem não varicosa, tratados com inibidor de bomba de prótons em infusão contínua, têm apresentado diminuição da mortalidade e do ressangramento nas primeiras setenta e duas horas após a endoscopia.Um paciente de quarenta e seis anos de idade, do sexo masculino, queixava-se de queimação retroesternal, disfagia e desconforto retroesternal. Ele apresentou índice de massa corpórea igual a 33 e estava em uso irregular de inibidor de bomba de prótons. Várias endoscopias realizadas anteriormente demonstravam a presença de esofagite erosiva por refluxo e de hérnia hiatal por deslizamento de médio tamanho. A manometria esofágica demonstrou a presença de esfíncter inferior do esôfago intratorácico, de pequeno tamanho e hipotônico, associado a distúrbio hipocontrátil leve do corpo do esôfago. O paciente procurou o serviço médico para avaliação quanto à possibilidade de tratamento cirúrgico da doença do refluxo gastresofágico.
A propósito desse caso clínico e aos diversos aspectos a ele relacionados, julgue os itens seguintes.
Nesse caso, o tratamento inicial indicado para esse paciente inclui inibidor de bomba de prótons, medidas comportamentais e perda ponderal.Julgue os próximos itens, referentes a lesões traumáticas do tórax. Pode ocorrer traumatismo da árvore traqueobrônquica em traumatismo torácico contuso em que se desenvolve atelectasia extensa após alguns dias.
Uma servidora compareceu à inspeção pericial no dia 27/6/2015 portando um atestado médico cadastrado no sistema de recursos humanos no mesmo dia da inspeção, com as seguintes informações: A paciente em epígrafe foi atendida neste serviço ambulatorial no dia 23/6/2015 e necessita de cinco dias de afastamento do trabalho para sua completa recuperação, em decorrência de doença catalogada na CID 10 como J01.0. A referida classificação na CID corresponde ao diagnóstico de sinusite aguda. A servidora citada não tem nenhum registro de licença para tratamento da própria saúde em seu prontuário médico ou assentamento funcional, no último ano.
Nessa situação hipotética,
não é facultado ao médico perito reduzir o período de afastamento da servidora para três dias, mesmo que julgue necessário.Com relação às complicações que podem ocorrer no pós-operatório, julgue os itens a seguir. Seromas podem provocar retardo na cicatrização e aumento da incidência de infecção na ferida operatória.
Com referência aos tumores de esôfago, julgue os itens subsecutivos. O carcinoma epidermoide é o segundo tipo mais frequente de neoplasia maligna do esôfago e tem relação direta com a doença do refluxo gastresofágico.
As doenças infecciosas pulmonares são motivos frequentes de indicação de broncoscopia. Em relação ao tratamento das infecções pulmonares e ao manejo da via aérea, julgue os itens a seguir. Um paciente idoso, com passado de tuberculose e sequelas radiológicas bilaterais, que apresente hemoptise importante, deve ser submetido a broncoscopia para identificação do local do sangramento e tentativa de controle do sangramento, bem como a embolização da artéria brônquica para controle do sangramento, antes do procedimento de resseção pulmonar. Essas condutas podem minimizar os riscos de uma ressecção pulmonar de emergência.
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